Arritmia cardíaca: conheça a doença que mais leva à morte súbita

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A condição acomete pessoas independentemente de idade ou sexo e causa o óbito de mais de 300 mil brasileiros a cada ano.

Em todo o mundo, milhões de pessoas experimentam batimentos cardíacos irregulares ou anormais, chamados de arritmias, em algum momento da vida. Na maioria das vezes, são inofensivos e ocorrem em pessoas saudáveis e livres de doenças cardíacas. No entanto, alguns ritmos cardíacos anormais podem ser graves ou até fatais. Ter outros tipos de doença cardíaca também pode aumentar o risco de arritmias. No Brasil, dados da Sociedade Brasileira de Arritmias Cardíacas (SOBRAC) apontam que a doença pode acontecer em 1 a cada 4 pessoas ao longo da vida, sendo responsável pela morte súbita de aproximadamente 300 mil brasileiros, todos os anos.

A arritmia cardíaca está relacionada com a alteração do ritmo dos batimentos do coração. “Em geral, podem ser classificadas em dois grandes grupos: bradicardia, quando existe a diminuição da frequência cardíaca, e taquicardia, quando a frequência está em ritmo elevado”, alerta o cardiologista Leandro Garcia, do Hospital MaterDei Santa Genoveva.

Entre os sintomas mais relatados das arritmias cardíacas estão a sensação de corrida, batidas, estrondos ou baques no peito ou desmaios, repetidos acessos de tontura, sensação de vertigem ou cansaço extremo. “O paciente deve procurar o médico para avaliação clínica, a partir do momento em que percebe que o coração está batendo de forma inadequada”, recomenda Leandro. A avaliação médica contempla a análise clínica, histórico familiar, ausculta e exames complementares como o eletrocardiograma, holter, ecocardiograma, etc.

Mesmo as pessoas que parecem saudáveis e livres de doenças cardíacas podem ter arritmias, mas aquelas com doenças cardíacas correm maior risco. Portanto, reduzir as doenças cardíacas é importante para diminuir o risco de arritmias. Como a causa de uma arritmia nem sempre é clara, o melhor é prevenir e tratar problemas cardíacos, como aterosclerose (artérias entupidas) e pressão alta. O cardiologista explica que existem diversas condições que podem causar as arritmias, por exemplo: doença cardíaca congênita, alterações estruturais do coração (como válvulas, inflamações, infartos, fibroses), infecções, obesidade associada à apneia do sono, abuso de drogas, tabaco, álcool e de substâncias estimulantes como pré-treino, energéticos e cafeína. Vale ressaltar também o uso de certos medicamentos de venda livre e prescritos, suplementos dietéticos e remédios fitoterápicos.

Com base em todas as informações coletadas por meio da avaliação clínica, exames, histórico familiar e estilo de vida do paciente, o médico cardiologista indicará o melhor plano de tratamento. “Podemos tratar com mudanças de hábito do paciente, terapias medicamentosas ou procedimentos invasivos como ablação, marcapasso, ressincronizador, a depender de cada caso”, finaliza Leandro.

Sobre o Mater Dei Santa Genoveva
Com mais de quatro décadas de história, o Santa Genoveva Complexo Hospitalar segue investindo em inovação para responder às demandas das novas gerações, promovendo a saúde, em amplo sentido, e mantendo a tradição de pioneirismo preservada desde a fundação, em 1975.

O hospital, que sempre se destacou como pioneiro, conta com um corpo clínico que trabalha com excelência em todas as áreas da medicina e com uma preocupação ímpar com o bem-estar do paciente.

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