O Instituto Algar e a Universidade Federal de Uberlândia (UFU) firmaram uma parceria que irá impulsionar o desenvolvimento de jovens de Uberlândia (MG). Com a união das instituições, os encontros do programa Talentos de Futuro do Instituto, que prepara jovens para o mercado de trabalho, acontecerão nas dependências da Universidade. E além disso, os participantes do laboratório de inovação da UFU, no Centro de Incubação de Atividades Empreendedoras (CIAEM), também vão potencializar suas competências, participando da formação do Instituto.

O programa Talentos de Futuro é uma iniciativa do Instituto Algar realizada há mais de 10 anos que já contribuiu para que milhares de pessoas, principalmente jovens, preparem-se para o mercado de trabalho e a vida. Na ação são oferecidas formação comportamental e técnica para jovens entre 15 e 17 anos se capacitarem para o mundo do trabalho, aprimorando as requisitadas soft skills e conhecimentos em informática básica. Além dessa turma, o Talentos de Futuro também oferece formação técnica com foco em tecnologia para jovens a partir dos 18 anos que tenham interesse em atuar na área. As iniciativas são voltadas para pessoas em vulnerabilidade social e resultam na conexão dos participantes com oportunidades reais de empregabilidade.

As turmas de formação para preparar jovens para o mercado de trabalho acontecem de forma online em diversas partes do país com o apoio de parceiros que multiplicam a metodologia do Talentos de Futuro. Além disso, acontecem turmas presenciais em Uberlândia (MG), terra Natal do Instituto Algar, que com a parceria firmada com a UFU em 2026, terão o espaço da Universidade como ponto de encontro dos participantes para as atividades. Além disso, essa parceria também vai propiciar que os jovens do Laboratório de Inovação da UFU, que são alunos de ensino médio da rede pública e o público-alvo do programa, participem da formação comportamental do Talentos de Futuro.

Para formalizar essa cooperação, um momento de assinatura do termo de parceria aconteceu na Algar Holding na sexta-feira (05/12), com a presença de autoridades da gestão da UFU, incluindo o reitor Carlos Henrique de Carvalho, a vice-reitora Catarina Azeredo Machado, o pró-reitor de Pesquisa e Pós-Graduação Thiago Paluma e a diretora de inovação e transferência de tecnologia, Luciana Carvalho. Representando o Instituto Algar estiveram a gerente Carolina Toffoli, a gestora de programas sociais Ana Paula Pereira e a diretora da Partilha Educação e assessora educacional do Talentos de Futuro, Ana Carolina Ferreira.

Para a Universidade Federal de Uberlândia, a parceria com o Instituto Algar vai ao encontro do propósito de estar ainda mais próximos da comunidade, como comenta o reitor, Carlos Henrique de Carvalho. “Essa colaboração é de grande relevância para a UFU, especialmente porque visa o desenvolvimento de estudantes do ensino médio. Trata-se de uma iniciativa já empreendida pelo Instituto e também por nossa instituição, e agora uniremos esforços. Considerando o número potencial de alunos, que pode atingir 160, incluiremos esses estudantes do ensino médio neste projeto conjunto com o Instituto Algar, proporcionando-lhes acesso ao que a universidade oferece de melhor. Isso é de suma importância para nós, pois promoverá a aproximação da comunidade e fortalecerá nossa relação com o Instituto Algar e o Grupo Algar. Acredito que, juntos, estamos realizando algo significativo para a sociedade, oferecendo formação aos nossos estudantes da educação básica”, disse o reitor durante a assinatura do termo de parceria.

Para o Instituto Algar, unir forças com instituições que possuem o mesmo propósito de oferecer oportunidades de desenvolvimento é um caminho para potencializar resultados, como destaca a gerente do Instituto, Carolina Toffoli. “Em rede a gente vai mais longe e fortalecemos o impacto causado aos beneficiados das nossas iniciativas. Estamos muito felizes com a parceria com uma instituição tão importante para Uberlândia e região, como a UFU. Levar nossos jovens do Talentos de Futuro para os espaços da Universidade é aproximá-los da instituição e da possibilidade de serem discentes de uma das melhores universidades do país. Além disso, vamos possibilitar o desenvolvimento comportamental de ainda mais jovens com a atuação junto aos participantes do laboratório de inovação”, finaliza Carolina.

Nos dias 17 e 18 de novembro, na unidade Rondon, o Gabarito Educação realizou as premiações do Projeto Gabaritei, iniciativa que fomenta a cultura olímpica e estimula o desenvolvimento acadêmico de estudantes do Ensino Fundamental e Médio. O momento marcou não apenas a celebração de novas conquistas, mas também a passagem simbólica entre alunos que iniciam sua jornada nas competições e aqueles que estão concluindo esse ciclo.

Responsável pelo projeto, o professor Alisson Parreira, professor assessor do Núcleo Pedagógico da rede de ensino Gabarito Educação, destaca que as premiações reafirmam a missão da instituição de formar estudantes com autonomia, curiosidade e espírito investigativo. “O Projeto Gabaritei constitui um ecossistema vivo de excelência, no qual a preparação para olimpíadas científicas – convertendo medalhas em oportunidades de ingresso no ensino superior – e a iniciação à pesquisa no GabaLab são pilares estratégicos e complementares”.

Segundo Alisson, “nossos estudantes se tornam, assim, não apenas medalhistas, mas também pesquisadores que apresentam trabalhos em eventos como a Feira Ciência Viva da UFU. Todo esse sucesso é sustentado por uma equipe de educadores que atua como mentora, participa de formações continuadas e publica em periódicos nacionais e internacionais, elevando constantemente nossa prática pedagógica”.

“Este é, acima de tudo, um ambiente onde podemos amar a educação, expressar nossa criatividade e desenvolver potenciais. Como ex-aluno desta casa e, hoje, há 12 anos como professor, reafirmo a escolha de só me dedicar onde posso amar intensamente a missão. E é aqui que transformamos esse amor em resultados que mudam vidas”, afirma o professor.

A nova geração que chega
Entre os destaques desta edição está Thiago Carrara, aluno do 6º ano, que participa pela primeira vez do projeto. Entusiasmado com a experiência, ele celebra o início dessa trajetória. “O projeto Gabaritei me deu oportunidade de viver experiências únicas através das olimpíadas do conhecimento. Pude participar de diversas competições e adquirir conhecimento intelectual e habilidade emocional”, conta Thiago.

Para ele, participar significa também descobrir um novo jeito de estudar. “Eu comecei este ano e fico muito feliz em fazer parte do projeto”, complementa.

A despedida de quem conclui o ciclo
Enquanto novos estudantes chegam, outros se preparam para encerrar a jornada olímpica dentro da escola. É o caso de Tomás Pereira, aluno do 3º ano do Ensino Médio, que se despede do programa ao finalizar sua trajetória no Gabarito.

Tomás participou de diversas competições ao longo dos anos e se tornou referência para colegas mais novos. “O projeto ‘Gabaritei’, proposto pelo Gabarito, é, a meu ver, uma iniciativa muito bonita e importante tomada pela instituição. A cultura olímpica é de suma importância para o desenvolvimento acadêmico e este incentivo representa como a escola se preocupa com a exploração das capacidades cognitivas e criativas de seus alunos. Este projeto é certamente um investimento fundamental, pois ajuda a direcionar os estudantes dentro das áreas e oferecer novos panoramas das disciplinas antes não apresentados”, afirma.

“E o detalhe decisivo, na minha opinião, é que o intuito das olimpíadas é fazer o aluno se desafiar cada vez mais frente aos problemas propostos e, desta forma, o indivíduo se torna mais propenso a desenvolver um afeto ao conhecimento e ao processo de aprendizado”, conclui Tomás, reforçando o impacto que a cultura olímpica tem no desenvolvimento acadêmico e pessoal.

Legado que se renova
Para o professor Alisson, a convivência entre gerações é o que mantém vivo o espírito do Projeto Gabaritei, um ciclo que se celebra com significado especial na cerimônia de premiação.

“É profundamente simbólico ver um aluno do 6º ano recebendo sua primeira medalha ao lado da família, tendo seu esforço reconhecido publicamente, enquanto um veterano do 3º ano recebe suas últimas condecorações na Educação Básica – não como um adeus, mas como a chancela de uma trajetória que agora se abre para o ingresso no ensino superior, podendo utilizar suas premiações para conquistar uma vaga olímpica. É o encontro de duas jornadas: a curiosidade de quem chega e a maturidade de quem, após anos de dedicação, não apenas inspira, mas colhe os frutos tangíveis de seu empenho. Esse momento, compartilhado com as famílias, transforma o reconhecimento acadêmico em uma memória afetiva indelével”, comemora Alisson.

As premiações dos dias 17 e 18 celebraram, portanto, não apenas medalhas, mas o percurso de cada estudante — seja de quem está dando os primeiros passos, seja de quem está encerrando um ciclo para iniciar outro.