Festival Som na Faixa traz line-up de shows e oficinas gratuitas com os principais nomes da música instrumental, caipira e de viola brasileira, para público curtir de casa
Tendo impactado mais de 2 milhões de pessoas em suas edições anteriores, o festival de música instrumental brasileira Som Na Faixa, anuncia a programação completa da sua 4ª edição, que ocorre de 09 a 18 de julho, a partir das 19h, com transmissão online para todo o Brasil, através do Facebook e YouTube da Muda Cultural, realizadora do evento. Ao todo, serão seis apresentações, com grandes nomes da cena musical brasileira, para o público assistir gratuitamente de suas casas.
O line-up do festival conta com shows de artistas do calibre de Toninho Ferragutti, Neymar Dias, Ricardo Vignini, Osni Ribeiro, Gabriel Souza, Nayra Jaine, Fabiola Beni, Alessandro Penezzi, Arnaldo Freitas, Marina Ebbecke, Gabriel Souza e Nayra Jaine. A apresentação é da violeira, violonista, compositora, cantora e apresentadora Adriana Farias.
Com o propósito de levar entretenimento, arte e cultura para o público quarentenado em casa e incentivar e apoiar talentos da música brasileira, uma das classes mais atingidas por conta da pandemia do Covid-19, o Som Na Faixa também conta com uma série de oficinas que ocorrem nos dias 10 e 18 de julho.
“Realizar um festival em dois anos pandêmicos, é motivo de orgulho para a Muda Cultural. É a nossa maneira de ajudar o ecossistema da cultura, em tempos tão difíceis. Entre artistas, equipe que trabalhará no local e remotamente, são mais de 60 oportunidades de emprego geradas. E ainda, uma oportunidade de levar espetáculos relevantes ao público.”, afirma Ítalo Azevedo, sócio-diretor da Muda Cultural.
A abertura do festival acontece na sexta-feira (09/07), às 19h, com Fabiola Beni, que ao lado de sua viola, promete uma verdadeira imersão nas raízes da música caipira e da MPB, através de seus dedilhados de violão. Cantora, compositora e musicista, Fabiola conta com mais de 10 anos de experiência na bagagem. Seu currículo carrega vivências como a de dividir o palco com as cantoras Nanny Soul, Izzy Gordon e Tássia Reis, além de tocar guitarra e cavaco na Groove de Bamba, que já abriu shows para Di Mello e Sandrá de Sá.
Às 19h, do sábado (10/07), é a vez da viola de lata de Ricardo Vignini tomar conta do festival. Conhecido por trazer em seu trabalho interpretações para clássicos como Led Zeppelin, Metallica e Sepultura, o músico já dividiu o palco com artistas norte-americanos como Bob Brozman e Woody Mann. Natural de São Paulo, o artista é produtor e pesquisador da cultura popular do Sudeste. E, além da carreira solo, integra o grupo de rock rural Matuto Moderno, assim como a dupla Moda de Rock, com Zé Helder.
Alessandro Penezzi e Arnaldo Freitas assumem a programação do domingo (11/07). Compositor, arranjador, professor e exímio violonista de 6 e 7 cordas, Alessandro, que nasceu em Piracicaba, cresceu no ambiente das rodas de choro e desde cedo teve sua escuta orientada pelo sotaque brasileiro. Além do violão, Penezzi também se expressa muito bem com o bandolim, cavaco, violão tenor e flauta transversal. Já Arnaldo Freitas com sua técnica apurada e interpretação emocionante, é um dos principais violeiros da nova safra da música instrumental brasileira. Arranjos ousados são marca registrada do músico que executa também, obras autorais, mostrando sua versatilidade e influências de outros ritmos e vertentes, como o choro, o flamenco e a música de fronteira. A dupla se apresenta às 19h.
Na sexta (16/07), às 19h, a viola de contrastes do trio Marina Ebbecke, Gabriel Souza e Nayra Jaine promete encantar o público. Violeira paulistana radicada em Jundiaí, Marina Ebbecke tem como influências, além da música caipira, o clube da esquina, o rock, folk e a MPB. Gabriel Souza, que desde 2017 é parceiro de palco de Marina, tem como foco a viola instrumental e a construção de seu repertório autoral. O músico apresentará suas influências no universo da viola caipira e também seu trabalho na busca de uma estética contemporânea que amplie as possibilidades sonoras do instrumento. Atriz, percussionista e produtora cultural louveirense, Nayra Jaine iniciou os estudos musicais em , na Banda Marcial de Louveira. Ingressou na Emesp Tom Jobim, em 2016 e atualmente atua como produtora no Coletivo Abertamente, além de representar a percussão na banda Jasper e a Gana.
No sábado (17/07), Osni Ribeiro Duo e sua rabiola cantam temáticas que habitam o inconsciente coletivo do interiorano e daqueles que apreciam a vida no mato. À exemplo do luar, o amor, a religiosidade, a natureza e a boa e velha prosa. Embora beba dessa fonte, a obra de Osnir vai além do lamento sertanejo, muito comum no cancioneiro caipira. O show de Osnir está marcado para às 19h.
O festival encerra a sua programação do domingo (18/07), com uma super festa na roça de Neymar Dias e Toninho Ferragutti. Um dos grandes multi-instrumentistas brasileiros, Neymar Dias é paulistano e carrega nas memórias uma história afetiva com a música e sua vastidão de estilos. Com uma musicalidade ímpar, Neymar começou a tocar diversos instrumentos sozinho. Autodidata, aprendeu viola caipira, guitarra, violão, baixo elétrico, guitarra havaiana e bandolim, o que o fez desenvolver um conhecimento aprofundado sobre a música regional brasileira.
Um dos principais acordeonistas do país, Toninho Ferragutti é compositor e arranjador. Em seu currículo constam duas indicações ao Latin Grammy: o disco “Festa Na Roça” (2014), em parceria com Neymar Dias e “Sanfonemas” (2000). Cresceu no ambiente musical do interior de São Paulo. Filho de instrumentista e compositor, ainda menino, ganhou seu primeiro instrumento do pai e foi incentivado a estudar música. Sua formação se deu no Conservatório Gomes Cardin, em Campinas.
A apresentação do evento é comandada por Adriana Farias. Expoente da música sertaneja e integrante do grupo Barra da Saia, Adriana toca viola caipira e violão. Ao longo de sua trajetória, a artista trabalhou com vários artistas renomados como Fábio Jr, Vavá, Wanessa Camargo, Raimundos e também apresentou o tradicional programa “Viola Minha Viola”.
O Som na Faixa conta com o patrocínio do Atacadão via Lei Federal de Incentivo à Cultura, e, como apoiador, o site Catraca Livre. Todo o festival foi previamente gravado em estúdio na cidade de São Paulo, respeitando todos os protocolos de saúde estabelecidos pelas autoridades, incluindo testagens dos envolvidos, uso obrigatório de máscaras, álcool em gel, distanciamento e acompanhamento por um técnico de segurança do trabalho.
Sobre a Muda Cultural
A missão da Muda Cultural é qualificar a experiência de vida das pessoas e expandir suas potencialidades por meio da promoção da arte e da cultura. Há mais de dez anos no mercado, a Muda atua na gestão de investimento social privado e no desenvolvimento de projetos através das leis de incentivo, sendo o elo entre marcas e seus públicos de interesse. Tendo como principal ativo uma extensa rede de colaboradores e parceiros, a Muda oferece uma atuação capaz de transitar entre os universos artísticos, da produção e da gestão cultural, incluindo concepção, curadoria de conteúdos e planejamento.
Programação
Sexta-feira, 09/07 – 19h
Fabiola Beni Instrumental
Sábado, 10/07 – 19h
Viola de Lata (Ricardo Vignini) + oficina
Domingo, 11/07 – 19h
Alessandro Penezzi e Arnaldo Freitas
Sexta-feira, 16/07 – 19h
Viola de contrastes (Marina Ebbecke, Gabriel Souza e Nayra Jaine)
Sábado, 17/07 – 19h
Rabiola (Osni Ribeiro Duo)
Domingo, 18/07 – 19hh
Festa na Roça (Neymar Dias e Toninho Ferragutti) + oficina
Serviço:
FESTIVAL SOM NA FAIXA – 4ª EDIÇÃO
De 09 a 18 de julho, às 19h
Transmissão gratuita no: Facebook Muda Cultural e Youtube Muda Cultural
Classificação: Livre
Patrocínio: Atacadão
Realização: MUDA CULTURAL
Site: http://mudacultural.com.br/
Instagram: @mudacultural
Facebook: https://www.facebook.com/mudacultural/