CCZ vacina mais de nove mil animais contra a raiva na zona rural

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Primeira etapa da Campanha da vacinação antirrábica acontece até dia 30 de outubro

Desde o dia 28 de setembro, as equipes do Programa de Controle da Raiva, do Centro de Controle de Zoonoses (CCZ), estão percorrendo a zona rural de Uberlândia para imunizar contra a raiva os cães e gatos. A ação faz parte da primeira etapa da 36ª Campanha de Vacinação Antirrábica, que já garantiu a proteção de 9.900 animais nesta região.

Nesta fase, os agentes percorrem a zona rural do município de segunda a sexta-feira, das 7h30 às 17h30. Devem receber a dose cães e gatos com mais de três meses de vida, com exceção daqueles que estejam doentes ou no período de gestação ou lactação. Para manter a eficiência dos trabalhos na zona rural, a coordenadora do programa, Lilian Vieira de Andrade, reforça que a colaboração dos proprietários é fundamental.

“Nosso trabalho é ir de porta em porta. Por isso, pedimos o apoio de todos para que liberem a entrada em suas propriedades para nossos profissionais, que estarão uniformizados, com a identificação de servidor da prefeitura e com equipamentos de segurança devido à pandemia”, coloca Andrade.

A coordenadora também explicou que, caso os proprietários queiram ser informados de quando alguma equipe estiver próxima à propriedade, basta ligar no (34) 3213-1470 e deixar o telefone de contato.

A Campanha de Vacinação Antirrábica se estende até o dia 30 de outubro na zona rural. Na zona urbana os trabalhos começam no sábado, dia 7 de novembro, e seguem durante a semana do dia 9 a 14 do mesmo mês.

Combate à Raiva

As ações do Programa de Controle da Raiva acontecem permanentemente durante todo o ano, com orientações, trabalhos de bloqueio e monitoramento do vírus, além de um posto de vacinação no CCZ. Um conjunto de fatores que deixa Uberlândia há mais de 30 anos sem registros da doença em cães e gatos.

Embora o município apresente uma realidade positiva, a participação da comunidade é fundamental para manter os índices atuais. A doença não tem cura e leva os animais à morte em poucos dias após o surgimento dos primeiros sintomas. O mesmo acontece com o ser humano se não procurar atendimento médico rapidamente após ser mordido por algum cão ou gato.