Dermatologista indica cuidados necessários para uma pele viçosa e saudável

A hidratação da face, do corpo e cabelo é um hábito necessário e uma questão de saúde. Além de reforçar a barreira de proteção da pele e garantir viço e beleza de dentro para fora, também evita a perda de água excessiva do corpo para o ambiente, que pode provocar distúrbios eletrolíticos e desequilíbrio das funções vitais. A exposição aos raios solares e a baixa umidade do ar exigem ainda mais hidratação da pele e atenção diária.

Segundo a dermatologista Cintia Cunha, da clínica Audatti, o verão faz as pessoas transpirarem bastante e, devido à sudorese, elas perdem componentes que hidratam o rosto e corpo. Por isso, a perda de água através da transpiração requer mais cuidados diários e muita disciplina. “Primeiramente, é preciso uma avaliação médica para um diagnóstico preciso. Assim, será possível saber qual o tipo de pele da paciente para que a indicação de tratamento seja personalizada, que pode ser de utilização de cremes externos, medicações e até procedimentos, tudo para restabelecer a barreira cutânea, importante para a proteção de infecções, alergias e irritações”, explica a médica.

Cintia Cunha explica que o aspecto da pele envelhecida piora quando não está hidratada. “A pele que tem a reposição de água devida aparenta ser mais bonita, com mais firmeza e aspecto saudável. A hidratação pode ser feita de dentro para fora e de fora pra dentro, utilizando produtos e cosméticos com ativos que mantém a água na pele, nutracêuticos e também injetáveis, como por exemplo os Skinboosters (micromoléculas, partículas de ácido hialurônico que quando injetadas na pele atraem moléculas de água. O seu efeito higroscópico melhora a elasticidade e o turgor do tecido, deixando a pele mais viçosa, diminuindo o efeito craquelado da face, das pálpebras e das rugas em volta dos lábios) e, claro, a ingestão adequada de água”, pontua.

A pele masculina também deve ser hidratada. Geralmente, os homens têm a pele mais oleosa e não gostam da sensação pegajosa dos cremes. Com o avanço tecnológico, há várias opções no mercado de hidratantes que não deixam essa sensação, além de linhas específicas de cuidados para a pele masculina. Há ainda algumas regiões do corpo que requerem atenção especial por serem mais ressecadas, como joelhos, cotovelos e pés. Existem hidratantes específicos para as áreas que contêm ativos e auxiliam na hidratação. Nesse caso, um dermatologista é fundamental para guiar o paciente de acordo com suas necessidades específicas.

Com a exposição solar excessiva e clima muito seco, os cabelos também demandam cuidados especiais nessa época do ano. A raiz oleosa deve ser tratada, porém com cuidado para não ressecar ainda mais as hastes. Um cronograma capilar se faz necessário para garantir hidratação adequada aos fios, além de reposição de aminoácidos e lipídios, garantindo assim saúde capilar e fios na sua melhor performance.

Cuidados
O pós-banho é o momento ideal para hidratar o corpo, com foco em áreas mais ásperas como joelhos, calcanhares e tornozelos, que possuem mais tendência ao ressecamento. Para quem tem dúvidas sobre qual produto usar, como por exemplo, hidrante ou óleo pós banho, a médica explica que os óleos ajudam na oclusão da pele, evitando que a pessoa desidrate e perca água para o ambiente. Se o caso for reposição hídrica, são indicados hidrantes em loções ou cremes que penetram mais e dão efeito de restabelecer a proteção da pele, de atrair água para os tecidos e melhorar a qualidade das substâncias que a pele produz todos os dias, capazes de promover uma hidratação e proteção. Aqui vale um alerta: os banhos muito quentes intensificam a perda de água pela pele. “Com a idade, as células vão ficando mais velhas e a capacidade de reter água, de manter uma boa elasticidade vai diminuindo. Também a exposição externa ao sol, vento e poeira prejudicam. Outro fator de alerta é o calor muito intenso com a chegada do verão, piscinas, mar, o uso da bucha no banho, sabonetes inadequados. Uma pele desidratada, ressecada, aparenta ser mais velha, e fica mais susceptível à doenças, alergias, dermatoses, independentemente da idade. Geralmente, pessoas que coçam bastante a pele após o banho, não estão com hidratação adequada. Quem busca uma pele bonita e saudável, com aspecto rejuvenescido, precisa se atentar se a pele está hidratada ou não”, esclarece Cintia Cunha, que complementa que, hoje, a Dermatologia tem vários recursos para tratar os pacientes e devolver o aspecto viçoso da pele.

Especialista explica como ter hábitos saudáveis para prevenção ao câncer de próstata

Este mês é celebrado o “Novembro Azul”, voltado ao combate e conscientização do câncer de próstata, o segundo mais comum entre os homens (atrás apenas do câncer de pele não melanoma) no Brasil. A estimativa mais recente aponta que são registrados mais de 65 mil novos casos da doença anualmente em nosso país.

De acordo com dados da Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer, vinculada à OMS (Organização Mundial da Saúde), os cálculos apontam para 1,5 milhão de novos casos de câncer e 700 mil mortes por ano na América Latina.

O câncer, assim como outras enfermidades e condições patológicas e psicológicas podem ser evitadas, identificadas e tratadas precocemente, mas grande parte dos homens não se previne. Segundo a psicóloga e professora do curso de Psicologia da Faculdade Anhanguera, Elaine Franciny, esse comportamento está ligado à ideia de que o homem passou por muito tempo por um estilo de criação que precisa demonstrar que  é um ser forte, que não pode jamais demostrar fragilidade.

“Desde a infância, o homem é ensinado a não externalizar suas fragilidades, sentimentos e qualquer outra emoção capaz de enfrentar sua masculinidade, tudo isso graças à uma cultura patriarcal e machista. Essa falta de cuidado e autoconhecimento são grandes aliadas no desenvolvimento de distúrbios e doenças”, opina a professora universitária.

Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), já há alguns anos, nascem mais meninos do que meninas no Brasil. Contudo, a mulher representa 51,1% da população e elas vivem mais: 80,1 anos contra 73,1 anos dos homens.

Alguns dos motivos para a menor expectativa de vida do homem, segundo especialistas e estatísticas, é que eles são mais propensos a se envolver com a criminalidade, vão menos ao médico, se exercitam menos e costumam fazer mais uso de drogas e bebidas alcóolicas.

Essa combinação acaba levando a uma estrada sem saída: a descoberta de doenças já em estágio avançado, como é o caso de grande parte dos indivíduos acometidos pelo câncer de próstata (por medo ou tabu com relação ao exame de toque que detecta a doença), e até depressão e ansiedade.

Na opinião da psicóloga, a receita para mudar esse cenário é incentivar o homem a se entender como um ser que não precisa reafirmar uma masculinidade que esteja necessariamente relacionada à manutenção de uma imagem de super-herói invencível, autossuficiente e que não precisa de ajuda.

“A expectativa é que as próximas gerações tenham maior inteligência emocional e controle sobre suas emoções, ou seja, veremos mais homens jovens e adultos abertos aos próprios sentimentos. Ainda que o acompanhamento psicológico tenha baixa adesão do público masculino, se compararmos os números podemos notar uma linha crescente para pacientes desse grupo nos últimos anos, e essa é uma tendência que deve continuar”, finaliza a especialista, lembrando ainda que a família, amigos e cônjuges são figuras fundamentais para incentivar os homens a tornarem-se mais abertos e flexíveis.

Esquema especial foi montado para atender a população.

 A manhã ainda estava começando, não eram oito horas, mas a enfermeira Marília Cristina Berardi já aguardava a vez de seu filho, Lucca, ser vacinado contra a Covid-19 na Unidade de Atendimento Integrado do bairro Pampulha (UAI Pampulha). Assim como ela, vários familiares começaram a levar suas crianças, com idade entre seis meses e três anos (dois anos, onze meses e vinte e nove dias), a alguma unidade municipal de saúde para iniciar o esquema de vacinação contra o coronavírus que a Prefeitura de Uberlândia passou a disponibilizar nesta sexta-feira (25).

Para Marília Berardi, poder vacinar o filho é uma mistura de confiança e esperança. “Eu e minha família confiamos nas vacinas, tomamos nossas doses e agora chegou a vez de imunizar as crianças. Isto é maravilhoso e temos a esperança que está próximo o dia de nos livrarmos desta pandemia”, disse.

Para atender a população de forma abrangente em toda a cidade, o Programa Municipal de Imunização, da Secretaria Municipal de Saúde (SMS), adotou unidades de referência em cada setor da cidade para aplicar as vacinas. O imunizante para o grupo de seis meses a três anos é a Pfizer infantil, com esquema composto de três doses, sendo: intervalo de quatro semanas entre as duas primeiras doses e de 8 semanas entre a segunda e a terceira dose. Segundo o Ministério da Saúde, a administração da vacinação contra a Covid-19 deste grupo pode ser feito simultaneamente com outros imunizantes do calendário vacinal.

“Agora temos a implantação desta vacina tão especial para esta faixa etária que ainda não estava contemplada. A proteção das crianças também é de grande importância, pois sabemos de casos entre elas que causaram óbitos ou complicações até mesmo em casos assintomáticos”, disse a coordenadora do Programa Municipal de Imunização, Cláubia Oliveira.

 A Prefeitura informa também que as doses de crianças (5 a 11 anos), reforço de adolescentes (12 a 17 anos) e gestantes, devido à quantidade recebida, também acontecerão nas unidades de referência selecionadas. Já as doses de reforço da vacina contra a Covid-19 dos adultos (acima de 30 anos) continuam sendo administradas normalmente nas 74 salas de vacina da rede municipal de saúde.

Esquema de vacinação em unidades de referência:

  Confira o endereço das unidades aqui.