Evento gratuito acontecerá dia 13 de maio às 18h30 na Casa da Cultura, e contará com show de Luiz Salgado.

A princípio, você pensa que é um livro de fotografia, depois percebe que é também de poesia, e mais adiante entende que é, na verdade, um convite à filosofia, ou melhor dizendo, à uma boa prosa.

Nos últimos 10 anos, desde que concluiu a graduação e mestrado na Universidade Federal de Uberlândia, a idealizadora do projeto ‘Ciclo – Uma Poética dos Sentidos e da Percepção’, Silvia Sant’Ana, realizou mais de 50 encontros, através de outros projetos, como o ‘Filosofandoagora’ e ‘Arte pra Sabê’, por meio dos quais mais de mil pessoas foram impactadas pelo simples ato de se reunirem para ouvir e falar.

“O ato de conversar é o que nos torna humanos. Quando a conversa é doce e, ao mesmo tempo, profunda, ainda que reflexiva, ainda que expondo verdades substanciais, ainda que contrariando nossos pontos de vista, gostamos disso, porque essa provocação saudável é o que eleva a nossa consciência”, afirma Silvia.

O início das ações e motivações da autora – que lança seu primeiro livro no dia 13 de maio às 18h30 na Casa da Cultura em Uberlândia – começou com a intenção de querer simplesmente reunir pessoas; uma vontade de conversar sobre temas existenciais, políticos e filosóficos; um impulso imperativo de quem almeja difundir a filosofia através do compartilhar de ideias.

“Em nossa cultura a divulgação e o próprio ato de filosofar não é nada cultivado pela maioria da população. Então, para nós, o acontecimento mais importante nesses encontros era poder nos alegrar com o número de participantes, além da conversa calorosa, animada e potente que sempre acontecia. Os finais dos encontros eram marcados por aquela sensação de “quero mais”; “precisamos fazer mais isso”; “como é bom conversar”; “estamos saindo desses momentos mais nutridos”, recorda Silvia.

Para além desses encontros, alguns anos depois, a autora mergulhou num processo profundo de autodescoberta, realizando estudos sobre Yoga, filosofia oriental, meditação, práticas contemplativas, pequenos retiros, experiências com fotografia, viagens e muitas leituras. Uma espécie de “entrada na toca do coelho” para um encontro consigo mesma que teve seu ápice no isolamento da pandemia do Coronavírus.

No isolamento da pandemia, nascia um novo Ciclo

A experiência de isolamento provocada pela pandemia fez com que Silvia desengavetasse um antigo sonho. Num quintal pequeno, em meio à plantas, terra, ar, sol, uma árvore frutífera e nada mais além do seu próprio corpo, a nossa “filósofa de jardim”, que assim passou a se reconhecer e designar, entendeu que o sagrado está dentro de nós.

“Nossa casa, nosso corpo, coração e um punhado de terra fértil são suficientes para se constituir num espaço sagrado. Não sendo preciso ir longe, podemos reconhecer em nosso foro íntimo o Mistério que habita todos os cantos desse multiverso. Um pequeno jardim pode ser um espaço primoroso para se pensar, filosofar e refletir a partir do contato com o mundo natural, assim como faziam os primeiros filósofos”, diz Silvia.

E assim, nasceu a obra “Ciclo — Uma Poética dos Sentidos e da Percepção” que traz fotografias de um ciclo de uma jabuticabeira (do quintal de Silvia) que lhe serviu de inspiração para pensar, metaforicamente, a vida humana em todas as suas estações.

“O livro é, então, um convite para que o leitor possa se inspirar e fazer um retorno ao que realmente importa: encontrar-se consigo mesmo em momentos de pausa, contemplação, repouso do corpo e da alma. Exatamente a experiência que vivenciei sem ter tido um “ano sabático” ou peregrinado pelo caminho de Santiago de Compostela. Desejo que ele possa inspirar também a jornada de autodescoberta de outras pessoas, e aproveito para convidar quem se interessar para o evento de lançamento do livro, onde com certeza teremos ótimas conversas”, convida Silvia.

O ‘Ciclo – Uma Poética dos Sentidos e da Percepção’ está sendo viabilizado pelo PMIC – Programa Municipal de Incentivo à Cultura de Uberlândia.

[SERVIÇO]

LANÇAMENTO DO LIVRO: CICLO – UMA POÉTICA DOS SENTIDOS E DA PERCEPÇÃO – COM SHOW DE LUIZ SALGADO

DIA 13 DE MAIO ÀS 18H30 NA CASA DA CULTURA – PRAÇA CEL. CARNEIRO, 89 – FUNDINHO, UBERLÂNDIA (MG)

ENTRADA FRANCA! SAIBA MAIS: WWW.CICLOPOETICA.COM.BR

Que pais não gostariam de recordar para sempre a delicadeza das mãos e pés dos seus bebês? Foi pensando em eternizar esses momentos que a artesã Nayara Valério iniciou um trabalho pioneiro em Uberlândia de modelagem em gesso que será exposto no Pátio Sabiá, no espaço das escadas rolantes no 2º piso e vai até o dia 08 de maio.

Para Nayara, as peças produzidas registram o toque, o sentimento e o amor perpetuado em forma de escultura. “Importante reforçar que não há limites de idade para eternizar um momento especial. Eu realizo a moldagem das mãos desde recém-nascidos, noivos, familiar, vovós e vovôs. É uma forma de proporcionar a cada família uma lembrança palpável daquele ente tão amado em momento muito especial da vida”, explica. As esculturas são feitas em gesso e a coleta dos moldes é feita com material seguro totalmente atóxico e não alergênico.

A seleção das peças foi feita pensando em proporcionar ao público que passa pelo Pátio Sabiá uma experiência palpável com as diferentes opções que a artesã oferece para imortalizar uma recordação, como quadros, pedestais e convites. “O Pátio Sabiá é um lugar lindo, com grande circulação de pessoas e público familiar. É uma bela oportunidade para que todos possam conhecer melhor o meu trabalho que é feito com tanto amor”, diz Nayara.

Serviço:
Exposição Molde Arte
Quando: de 30/04 a 08/05
Os horários de exposição acompanham o funcionamento do Pátio Sabiá que é de segunda a sábado das 9h as 23h e aos domingos das 11h às 23h.

Contatos da Nayara Valério:
Instagram – @moldearte.udi
Whatsapp – 34 99776 – 9596

Iniciativa é uma parceria da Casa Thomas Jefferson e do SESI-MG. Estudantes participarão de uma sessão de cinema, no dia 4 de maio, seguida de um bate-papo para expressar as percepções e análises

Promover o acesso à cultura e despertar valores cidadãos por meio do cinema são as propostas da parceria entre a Casa Thomas Jefferson e o SESI-MG ao trazerem para Uberlândia o projeto “125 do Cinema – Celebrando a cultura que inspira a transformação”. O projeto acontece nesta quarta-feira (4), às 19h30, com uma sessão comentada do filme Estrelas além do tempo – Hidden Figures (2016).

O projeto, que também conta com a parceria do escritório da Embaixada dos EUA em Belo Horizonte, busca disseminar a cultura dos EUA através de um programa artístico e cultural voltado para o cinema americano contemplando os 125 Anos do Cinema, comemorados em dezembro de 2020 e não celebrado por conta da Pandemia da Covid-19.

A iniciativa é voltada para alunos entre 14 e 18 anos do Ensino Médio de escolas públicas e em situação de vulnerabilidade social da cidade. Os estudantes participarão de uma sessão de cinema seguida de um bate-papo, direcionado por um mediador, onde poderão expressar suas percepções e análises sobre o conteúdo do filme assistido.

Segundo a gerente da Casa Thomas Jefferson em Uberlândia, a produção norte-americana foi escolhida por uma curadoria e tem como mote valores, como a democracia, educação, empreendedorismo, inclusão social, civismo e voluntariado. “O filme tem também a mensagem sobre a importância da educação, a superação, a esperança, o empoderamento entre outros valores que poderão ser trabalhados também em sala de aula com ações lúdicas ou artísticas como forma de incentivo à expressão e manifestação”, comentou.

Participe!
Sessão Comentada em Celebração aos 125 do Cinema
Data: 4 de maio de 2022
Horário: 19h30
Local: Casa Thomas Jefferson – R. Otília Souza Oliveira, 75 – Morada da Colina, Uberlândia
Inscrições:https://www.sympla.com.br/evento/sessao-comentada-celebracao-dos-125-anos-do-cinema-uberlandia/1510837
Filme: Estrelas além do tempo – Hidden Figures (2016)

Sinopse:  No auge da corrida espacial travada entre Estados Unidos e Rússia durante a Guerra Fria, uma equipe de cientistas da NASA, formada exclusivamente por mulheres negras, provou ser o elemento crucial que faltava na equação para a vitória dos Estados Unidos, liderando uma das maiores operações tecnológicas registradas na história americana e se tornando verdadeiras heroínas da nação. Baseado em fatos reais