quarta-feira, abril 30, 2025
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Fundação CDL Uberlândia abre inscrições para curso online sobre adequação a Lei Geral de Proteção de Dados

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O curso acontecerá de 26 a 30 de outubro; os interessados podem fazer a inscrição pelo site da CDL – www.cdludi.org.br.
A Fundação CDL Uberlândia está com inscrições abertas para o curso online que vai tratar sobre processo de adequação das empresas: a Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD), que tem como objetivo unificar as regras sobre tratamento de dados pessoais de clientes e usuários por parte de empresas públicas e privadas. A ideia é simplificar a vida dos cidadãos e facilitar a fiscalização contra abusos na utilização desses dados.
O conteúdo, que será aplicado de 26 a 30 de outubro, das 19h às 21h, prevê a contextualização e a necessidade de implantação da lei de privacidade, a introdução à LGPD e seus Fundamentos, a apresentação da política de privacidade, política de cookies e política de segurança da informação, bases legais para o tratamento de dados pessoais, direitos do titular, os agentes de tratamento de dados e suas responsabilidades formação comitê gestor, o papel do encarregado (ou DPO), a segurança da informação & boas práticas em governança, as sanções administrativas, o papel da Autoridade Nacional de Proteção de Dados (ANPD), além da apresentação de um roteiro prático de implantação. Os interessados podem fazer a inscrição pelo site da CDL – www.cdludi.org.br.
A lei prevê a aplicação das sanções previstas para as empresas que desrespeitarem as regras — que vão desde uma advertência até a aplicação de multa de até R$ 50 milhões.
Ficará a cargo da Agência Nacional de Proteção de Dados (ANPD), órgão da Presidência da República fiscalizar o cumprimento da LGPD e elaborar as diretrizes do Plano Nacional de Proteção de Dados, aplicar as sanções administrativas às empresas que não cumprirem a LGPD. As punições, porém, só começarão a ser colocadas em prática no dia 1º de agosto de 2021.
A gerente executiva da Fundação CDL Uberlândia, Bânia Vieira Poli afirma que as organizações de todos os portes, digitais ou não, precisarão intensificar esforços de adequação à lei. ” As empresas terão de fundamentar cada tratamento de dados em uma base legal, seguir os princípios da lei e atender aos direitos dos titulares, já que a violação desses direitos pode levar os titulares a recorrer a órgãos fiscalizadores. Esse processo demanda tempo, por isso é necessário eleger prioridade para se adequar o quanto antes. Ministraremos um curso com especialistas para esclarecer tudo sobre a Lei”, explica.
A entrada em vigor da lei não significa uma preocupação apenas com a proteção de dados da pessoa natural, mas também um desafio para as empresas em relação a mudança cultural em governança de dados, uma vez que não tratar adequadamente os dados, pode atingir diretamente a imagem do negócio.
Sobre os instrutores  
Os instrutores são Aline Carneiro, advogada e consultora especializada em privacidade e proteção de dados. Membro da Associação Nacional dos Profissionais de Privacidade de Dados – ANPPD e membro convidada da Comissão de Startups e Inovação da OAB Santos/SP; Vitor Amorim, advogado com sólida experiência no ambiente corporativo,  membro da Comissão de Tecnologia e Inovação da 43ª Subseção da OAB/MG, membro da International Association of Privacy Professionals (IAPP), especialista em Direito Digital e Compliance pelo Instituto Damásio de Direito da Faculdade Ibmec SP, e Juliana Borges, advogada sênior em LGPD no CSC Algar. Consultora especializada em privacidade e proteção de dados. Professora na ESAMC. Membro da International Association of Privacy Professionals (IAPP). Membro convidada da Comissão de Startups e Inovação da OAB Santos/SP.

“Festival Tempera Cultura e Sabores” inova e lança edição delivery

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 Evento acontece de 4 a 15 de novembro com 19 restaurantes e um cardápio especial
Em sua segunda edição, o Festival Tempera Cultura e Sabores será diferente. Com o objetivo de estimular a economia local e ajudar donos de bares e restaurantes em tempos de pandemia a preservarem seus negócios, a Associação Brasileira de Bares e Restaurantes do Triângulo Mineiro (Abrasel TMG) traz a 2ª edição do Festival Tempera Cultura e Sabores em formato delivery. O evento acontece de 4 a 15 de novembro e contará com a participação de 19 restaurantes, que disponibilizarão pratos produzidos para o período do evento com preços de R$ 25 e R$ 45.
De acordo com o presidente da Abrasel TMG, Fábio Bertolucci, os amantes da boa gastronomia poderão fazer seus pedidos através do site do evento no conforto de seus lares ou de suas empresas. Será possível escolher pratos doces e salgados de diversos restaurantes e confeitarias finas. Traremos restaurantes consagrados com cardápios especiais e preços únicos para saborear com toda segurança sem sair de casa”, conta Bertolucci.
Água Doce Cachaçaria, Bali Burger, Caramel, Casa das Tortas , Le Café com Chocolá, Curcino’s, Dalel Empório Árabe, Divino Cozinha, Frango Frites, Ferreira Pizza, Grand China, Jin Jin, Karaíba Restaurante, La Broca, Mr. Fritz, Outback, Santa Comedoria, Terra Brasilis, ÜBERBRÄU já confirmaram participação neste edição especial.
“Nosso objetivo é movimentar o setor, principalmente devido ao momento que estamos passando. Esperamos que a comunidade prestigie, fazendo seus pedidos. Acreditamos que o Tempera vem em um momento para motivar os empresários a persistir porque é tempo de nos reinventar”, conclui Fábio.

Meeting em Uberlândia conecta mais de 500 pessoas

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Edição limitada do Praça Alto Umuarama movimenta setor imobiliário.

O tradicional “meeting” para corretores imobiliários desta vez foi online e reuniu surpreendentemente mais de 500 pessoas interessadas em conhecer a novidade: uma edição limitada do Praça Alto Umuarama, o loteamento reconhecido por vender 100% de seus lotes  em um único dia, quando o bairro ainda era apenas um sonho.

Agora, que ele é uma realidade, totalmente pronto e inclusive com a AMO PRAÇA – Associação de Moradores do Praça Alto Umuarama em operação, cuidando do monitoramento 24 horas, da limpeza e manutenção das áreas verdes da praça central, dos canteiros das quadras e entradas principais do bairro, da supervisão da limpeza e ordem dos terrenos não construídos…, era de se esperar que uma nova edição limitada fosse atrair o interesse de muita gente. 

Porém, devido ao formato inédito de apresentação do novo projeto, online e com pitstop no bairro, a expectativa foi em muito superada pela grande adesão dos corretores imobiliários de Uberlândia. 

“É uma grande prova da confiança dos profissionais da área nos produtos da JRN Empreendimentos. Mais de 500 pessoas conectadas na plataforma online foi realmente surpreendente. Ficamos felizes e gratos por ver o quanto o setor imobiliário confia e acredita no nosso trabalho. E estamos confiantes que acertamos mais uma vez na configuração de um novo produto que vem para atender a necessidade do momento. Um novo projeto planejado nas extremidades estratégicas do Praça Alto Umuarama, com lotes muito diferentes, dinâmicos e com duas frentes, o que permite flexibilizar o perfil de clientes. Atende desde autônomos, microempresários até aqueles que buscam construir a residência e um escritório ou consultório no mesmo espaço”, explica Marcela Neves, diretora da JRN.

Para conhecer os detalhes da edição limitada do Praça Alto Umuarama, basta acessar www.jrnempreendimentos.com.br/praca ou entrar em contato pelo (34)99760-7170.

Campanha de Doação de Brinquedos

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Estamos na quarentena, que tal fazer um ação boa? Sabe aquele brinquedo que ninguém usa? Ele é bem vindo! Toda doação é bem vinda. Brincar faz bem, doar também!

O Projeto é do Hugo Oliveira, graduado em publicidade e propaganda, professor de desenho e história em quadrinhos para crianças e adolescentes em diversas ONGs em Uberlândia (MG). Autor do projeto Desenha que Melhora, está nessa trajetória a mais de 7 anos. Estimular o talento e incentivar a criatividade, essa é a missão do projeto. O ato de brincar desperta a criança para o mundo ao seu redor, por isso o papel dos brinquedos é fundamental quando pensamos no desenvolvimento da criança, nas suas relações sociais e na formação da sua personalidade.

Conheça os 10 benefícios de brincar e veja como isso ajuda a criança a crescer.

– Ensina sobre respeitar regras.

– Brincar traz felicidade.

– Estímulo às competências

– Brincar melhora a atenção e concentração.

– Expressões verbal e corporal.

– Desenvolve a criança como um todo.

– Autoconhecimento.

– Superação.

– Afetividade.

– Criatividade.

Essa é uma campanha realizada pelo Estúdio Hugo Criativo. “Até quando posso doar os brinquedos?”

O Estúdio sempre faz arrecadação de brinquedos, a campanha estende pelo ano todo, mesmo que passe o Dia das Crianças, outubro é o mês delas, logo vem o natal, e mesmo passe natal, toda criança gosta de brincar e não importa qual seja a época do ano. Por isso a campanha de doação de brinquedos sempre terá validade de 365 dias. Afinal fazer uma criança feliz não importa a época do ano, ou seja toda doação é bem vinda durante os 12 meses do ano!

E você tem brinquedos para doar?

Conhece alguém que tenha brinquedos para doar?

Ah também quem prefira doar financeiramente, para que possamos comprar novos brinquedos. Também são bem vindas essa ajuda.

Para acompanhar o trabalho nas redes sociais:
Instagram: https://www.instagram.com/estudiohugocriativo/
Facebook: https://www.facebook.com/EstudioHugoCriativo/
Entre em contato pelo whatsapp é só clicar nesse link: wa.me/5534988216747

L’Entrecôte de Paris aposta em expansão dos negócios com base em dark kitchen

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Enquanto restaurante tradicional exige aporte inicial de cerca de R$ 1 milhão, modelo voltado ao delivery pode ser aberto com investimento a partir de R$ 100 mil

 pandemia obrigou o restaurante L’Entrecôte de Paris, da holding de franquias SMZTO, a ampliar sua atuação no mercado. A empresa, que antes apostava no crescimento por meio de restaurantes convencionais, que exigem um aporte inicial de cerca de R$ 1 milhão, passou a focar na expansão baseada no modelo de delivery. Com base nas chamadas dark kitchen – cozinhas que não precisam operar junto a lojas convencionais e produzem pratos somente para entrega –, o modelo tem investimento inicial entre R$ 100 mil e R$ 150 mil.

Desenvolvido, testado e aprimorado a partir de uma operação própria de dark kitchen em São Paulo, o formato de negócio tem custos operacionais reduzidos – enquanto o aluguel de uma loja tradicional em shopping chega a custar R$ 60 mil mensais, a locação de um espaço para a cozinha do delivery fica em torno de R$ 3 mil. Assim, ainda que o sistema de entregas tenha custos específicos que precisam ser considerados (taxa de aplicativos, embalagens, logística etc.), o retorno financeiro da operação acaba sendo atrativo para o investidor.

“Entendemos que o sistema de delivery não deve ser tratado como um adicional. Ele é um modelo de negócio à parte, que merece atenção. Todas as marcas que conseguiram ter essa mentalidade têm sucesso”, afirma Rodrigo Diotto, gerente geral do L’Entrecôte de Paris.

Infância protegida: Mercur lança Guia de Relacionamento com o Público Infantil

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Documento dá diretrizes sobre como a empresa deve atuar nos diferentes pontos de contato com o público infantil e em parceira com o Instituto Alana convida outras empresas para reflexão.
Com o objetivo de valorizar e preservar a infância, a Mercur, indústria da área da Saúde e Educação, está lançando seu Guia Jeito Mercur de se Relacionar com o Público Infantil. O documento traz diretrizes de como a empresa se relaciona com as crianças em diferentes aspectos, como processos de cocriação, pontos de venda, escolas e visitas às suas instalações. Entre as medidas tomadas estão a não realização de qualquer publicidade direcionada a crianças. O intuito é de preservar o público infantil da relação com a empresa até os 12 anos de idade.
O Guia foi elaborado por um grupo de trabalho que reuniu profissionais de diversas áreas da empresa e prevê maneiras de preservar a infância na comunicação da Mercur, em visitas à empresa, na pesquisa, elaboração e testes de produtos e no relacionamento com fornecedores, escolas, instituições e pontos de venda. Sua construção baseou-se na Constituição Federal, no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e no Código de Defesa do Consumidor (CDC) – no que diz respeito a valorização e preservação da infância – e no desejo da empresa de contribuir com a formação de consumidores mais conscientes – o que no entendimento da Mercur passa por preservar as crianças do assédio comercial e não incentivar a banalização do hábito de consumir.
A decisão de evitar o contato com o público menor de 12 anos, por exemplo, vem do entendimento do ECA que considera que até essa idade a pessoa ainda é criança. Entende-se que, com a chegada da adolescência, elas possuem cada vez mais discernimento e condições críticas de compreender e significar sua relação com as marcas.
A elaboração desse documento é resultado de um processo de reflexões que iniciou após a primeira virada de chave da empresa em 2008. Neste momento, a Mercur questionou seu papel no mundo, a partir de uma perspectiva mais humana e preocupada com o bem-estar do planeta como um todo. Passou a pensar se a forma como agia estava realmente ajudando as pessoas ou se deixaria um legado apenas de rendimento financeiro e esgotamento de recursos naturais. A partir disso, decidiu abrir diálogos, promover espaços internos para conversas e acolher diferentes opiniões na busca pela construção do mundo de um jeito bom pra todo o mundo, e isso inclui as crianças. Já nesse momento, a Mercur toma a sua primeira decisão de evitar o relacionamento e a aquisição de qualquer insumo com empresas que tenham em sua cadeia produtiva vínculos com o trabalho infantil.
Porém, para ampliar sua visão em relação ao universo da educação, a Mercur decidiu estabelecer vínculos com outros atores, como o Instituto de Educação de Direitos Humanos Paulo Freire. Essa foi a organização responsável por auxiliar a empresa a repensar seu papel na educação. Internamente, as reflexões vieram num sentido da empresa rever seus processos de aprendizagem e modelo de gestão. Externamente fez ela enxergar sua atuação de maneira mais crítica. “Ao entrar em contato com o Instituto, sua rede de educadores e outros profissionais da educação, compreendemos que, ao invés de estarmos contribuindo com os processos educativos, muitas vezes estávamos atrapalhando. Nossos produtos e formas de atuação acabavam por incentivar o consumismo e outros valores que não auxiliavam alunos e professores e nem estavam mais de acordo com os princípios da empresa” conta a Facilitadora de coordenação da Mercur, Fabiane Lamaison.
Foi a partir desse momento que a Mercur decidiu reescrever a sua história com a educação, buscando compreender como poderia facilitá-la. “Nos colocamos à disposição da educação na sala de aula e passamos a buscar entender o nosso papel. Os primeiros frutos dessa decisão foram abrir mão da produção de produtos licenciados. Logo mais, escolhemos conhecer mais sobre as salas de recurso e tecnologias assistivas que facilitasse a vida de pessoas com deficiência ou alguma limitação em seu processo de aprendizagem”, reflete Fabiane.
Essas decisões não foram simples e, em certa medida, também sofreram resistências dentro da própria empresa. Afinal, abrir mão de produzir produtos educativos com personagens infantis que incentivam o consumo pelas crianças também significava abrir mão do faturamento advindo da venda desses itens. Porém, o desejo de construir e contribuir para a criação de um mundo de um jeito bom para todo mundo falaram mais forte e, em 2010, a organização deixou de produzi-los.
Já as reflexões relacionadas ao público com algum tipo de deficiência deram origem ao Diversidade na Rua. Projeto que reformulou a prática organizacional da empresa e suas formas de construir produtos e serviços e estar com as pessoas. Iniciativa que hoje está incorporada no dia a dia e faz parte do olhar da organização em todas as atividades que desenvolve.
Além disso, a Mercur sentiu a necessidade de compreender melhor quem eram as crianças e o público infantil. Isso a levou a conhecer o Instituto Alana, organização de impacto socioambiental que promove o direito e o desenvolvimento integral da criança e fomenta novas formas de bem viver. “A Mercur chamou a nossa atenção pela primeira vez por conta do anúncio do fim de suas linhas de produtos licenciados com personagens infantis. Naquele momento, começamos a acompanhar com interesse os movimentos da empresa e descobrimos que as mudanças eram muito maiores, mais profundas. Trocamos visitas e descobrimos uma empresa alinhada aos nossos valores e ao nosso olhar para a infância, que entende e compactua com a ideia de que o ser é mais importante do que o ter.“ explica Pedro Hartung, advogado e coordenador do projeto Criança e Consumo do Instituto Alana. Foi por meio dos diálogos com esse parceiro que a empresa conseguiu avançar ainda mais em suas reflexões sobre o relacionamento com público infantil.
“Esse foi um contato importante que nos permitiu compreender melhor o universo infantil e que as mudanças que tínhamos realizado eram relevantes, porém ainda insuficientes. Na base, ainda estávamos construindo relações de uma maneira equivocada. Por exemplo, realizávamos oficinas com crianças que no fundo tinham o objetivo de fomentar o consumo de nossos produtos”, explica Fabiane. Os diálogos que se estabeleceram a partir de então levaram a novas reflexões e mudanças, como repensar seus processos de venda, abrir mão de realizar qualquer tipo de publicidade infantil, deixar de realizar campanhas com imagem de crianças e estabelecer as bordas para sua participação na concepção e desenvolvimento de produtos.
Um dos marcos mais simbólicos dessa trajetória foi durante um momento em que a empresa ainda iniciava suas reflexões sobre deixar de realizar qualquer publicidade infantil. Na época, havia lançado uma campanha chamada “Curiosidades Mercur” que, entre outros materiais, contava com ilustrações que representavam crianças e a narração com uma voz infantil. “Foi necessário alguns enfrentamentos externos e internos, mas optamos por retirar a campanha do ar e substituímos os materiais. Esse é um processo de decisão que não é fácil, mas precisávamos mostrar que as mudanças que estávamos realizando eram para valer”, explica Fabiane.
Agora, todas as reflexões, mudanças, aprendizados e acúmulos da Mercur no seu relacionamento com o público infantil estão sistematizadas no Guia. Uma forma de compreender o quanto a empresa cresceu nesse processo e o quanto ainda precisa melhorar. “Para além de uma mera ação de marketing, a Mercur tem demonstrado um compromisso robusto com os direitos das crianças e também com princípios éticos, olhando para o futuro e se preocupando com sustentabilidade ampla de suas atividades. Já esperávamos que o Guia seria um material voltado à proteção das crianças frente à exploração comercial, pelo próprio histórico da empresa. Porém, seu conteúdo se mostrou ainda mais abrangente e condizente com a defesa da criança e seus direitos com absoluta prioridade”, afirma Hartung.
Para Fabiane, o material é importantíssimo, pois demonstra todo o crescimento da empresa, mas que o desafio agora será efetivar realmente tudo que ele prevê. “Ele é uma etapa de sistematização para que a empresa possa se posicionar publicamente. Agora, depois do lançamento, segue o compromisso de colocarmos sempre os discursos em prática e permanecer atentos às nossas ações, contribuindo para a defesa dos direito das nossas crianças e na busca pela construção de um mundo próspero e melhor”, analisa.
O que prevê o Guia
De modo geral, o guia prevê a preservação do público infantil da relação com a marca até os 12 anos. Decisão que tem uma série de desdobramentos em diversas áreas da empresa que terão um prazo de dois anos, partindo de julho de 2020, para se adaptar às novas definições.

Na Mercur

  • A empresa deixa de contar com a participação de pessoas menores de 12 anos para desenvolvimento de produtos. Somente será aceita a participação de pessoas maiores de 12 anos para pesquisa, elaboração e testes de produtos. Situações específicas serão analisadas pontualmente e deverão ser autorizadas por um responsável legal da criança.
  • A empresa deixa de usar imagens de menores de 16 anos em seus materiais de comunicação e embalagens, pois compreende que a participação de pessoas com idade menor a essa em ensaios fotográficos pode acarretar danos ao seu desenvolvimento escolar e a remuneração dos participantes pode vir a incentivar o trabalho infantil. Por isso, serão utilizadas imagens de pessoas maiores de 16 anos sempre que possível. Necessidades específicas serão analisadas pontualmente.
  • A empresa receberá visitas somente de pessoas maiores de 12 anos.

Nos fornecedores

  • A Mercur não compactua com o trabalho infantil e procura não ter relações comerciais com organizações que façam uso de tal mão de obra.

Nas escolas e instituições

  • A empresa deixa de estar presente nas escolas quando a solicitação indica uma relação direta com o público infantil. A Mercur estará presente nas escolas somente quando a solicitação não envolver o público infantil. Ao visitar ambientes escolares, os profissionais da empresa devem se limitar ao contato com educadores e pais, técnicos administrativos e atores que têm condições de debater temas pertinentes à educação.
  • Ao contar com a participação de crianças menores de 12 anos em oficinas de cocriação em APAEs e outras instituições, deve-se pedir aos responsáveis legais que preencham uma autorização.

Nos pontos de venda

  • A empresa não realiza atividades direcionadas ao público infantil em lojas e espaços comerciais, tampouco usa linguagem acessível às crianças ou apelos visuais que despertem seu interesse.
  • A empresa não impõe aos seus clientes as diretrizes dispostas neste Guia. Apesar de propor conversas sobre publicidade infantil, não acompanha todas as ações promovidas nos pontos de venda com produtos da Mercur, sendo assim, não pode assegurar que seus produtos não são atrelados a oficinas e experimentações que contam com a participação de crianças.
Confira a versão completa do Guia Jeito Mercur de se relacionar com o público infantil aqui.

 

Compromisso público pelo fim de publicidade infantil
No dia 29 de setembro, a Mercur assinou, junto com o Instituto Alana, um compromisso público pelo fim do direcionamento de publicidade e comunicação mercadológica à criança. Ainda que a empresa não direcione esse tipo de comunicação para o público infantil desde 2010, a assinatura representa um comprometimento perante a sociedade de assegurar e garantir a proteção dos direitos da criança.  No termo, proposto pelo programa Criança e Consumo, do Instituto Alana, que atua há 15 anos pelo fim da publicidade infantil, a Mercur se compromete a criar, desenvolver e reproduzir suas promoções, campanhas publicitárias e mensagens comerciais exclusivamente para o público adulto sem, em hipótese alguma, dirigi-las a crianças. “Comemoramos  a decisão da Mercur de assinar o termo de compromisso, pois reforça na sociedade a importância de se coibir a publicidade infantil, inspirando outras  empresas a rever suas políticas de comunicação – em cumprimento ao que já estabelece a lei – e passem a direcionar toda publicidade exclusivamente ao público adulto, que são os verdadeiros responsáveis pelo poder de compra. Não é justo, ético ou legal que uma empresa pratique publicidade infantil, que é aquela dirigida diretamente ao público até 12 anos de idade. Empresas que continuarem com tal prática ficarão no passado”, analisa Pedro Hartung, coordenador do programa Criança e Consumo, do Instituto Alana.
Pesquisas apontam que crianças até 12 anos de idade não entendem o  caráter persuasivo da publicidade e são hipervulneráveis, devido ao seu processo inconcluso de desenvolvimento físico, cognitivo, emocional e social. Dessa forma, é extremamente injusto e antiético, sobretudo ilegal, direcionar publicidade para esse público. Além disso, a publicidade infantil é apontada como um dos elementos associados a impactos sociais negativos tais como consumismo, diminuição de brincadeiras livres e criativas, prejuízos ambientais, distanciamento da criança com a natureza, estresse familiar, adultização precoce e aumento de obesidade infantil e outras doenças crônicas não-transmissíveis.
O compromisso público assinado pela Mercur está disponível nesse link.

Não consegue ter relacionamentos amorosos? Psicóloga Amanda Fitas explica que isso pode estar ligado a autoestima

A profissional também dá dicas de como transformar aquele rolo em um grande amor

São diversos os motivos que levam uma pessoa a ficar solteira. Por exemplo, pode ser porque ela não encontrou alguém especial, ou esteja curtindo o momento sozinhas. Alguns nem se afetam com isso, enquanto, para outros, esse cenário pode ser uma verdadeira frustração. Em muitos casos, as pessoas acabam por não querer relacionar-se com ninguém e os encontros acabam se resumindo a dates casuais.
“Relacionamento amoroso é um desafio, ele exige muito da pessoa, podem até ter brigas e conflitos, que geram cargas emocionais pesadas. Muitas pessoas preferem ficar em uma vida mais confortável e acreditam que se não se submeterem a uma relação, serão mais felizes. A felicidade pode vir de um prazer de curto prazo ou trabalho, como conquistar uma carreira e dinheiro”, explica a psicóloga Amanda Fitas.
A profissional destaca que esse medo de encarar uma relação amoroso pode estar ligado a autoestima, embora esse não seja um fator determinante.
“Muitas vezes essa pessoa não acredita que vá manter uma relação, nem desenvolver habilidades. Ela não vê a relação como duradoura, que dará certo. Ela já parte do princípio que não vai dar ou que ela não é boa o suficiente para aquela pessoa, então isso pode influenciar. Mas isso não significa que todas as pessoas com autoestima não irão se envolver, porque a maioria arrisca. Não é determinante, mas a autoestima influencia”, pondera.
É extremamente comum que a insegurança ligada a autoestima venha de um relacionamento antigos – e nem sempre amorosos.
“Com muito autoconhecimento. A pessoa precisa olhar para suas fragilidades, sentimentos, feridas e desenvolver aquilo que dói. É necessário enfrentar o desconhecido, principalmente se a pessoa tem vontade de ter algo e reluta porque é uma eterna frustração interna, mas se ela se conhecer, descobrir como trabalhar naquilo que é dolorido, ela pode abandonar isso”, argumenta.
Além das inseguranças pessoais, sempre existe aquele medo de estar numa página diferente da do parceiro. E se o outro estiver só interessado em sexo?
“Nem sempre é tão claro saber se uma pessoa só quer se envolver sexualmente. É preciso ficar atento aos sinais – se a pessoa não desenrola muito assunto, sem curiosidade sobre a vida, sem planos, é provável que a situação seja mais sexualizada. Se uma pessoa quer um envolvimento mais sério, mas a outra pessoa só a procura ao longo do tempo com essa finalidade, não é um bom sinal. Não que isso seja uma regra, não podemos rotular o comportamento das pessoas, mas existem sinais que precisam ser analisados e esses são alguns que eu poderia citar”, pontua.
Amanda também dá dicas de como transformar aquele rolo em um grande amor, algo sério e duradouro.
“A pessoa tem que enxergar que você ao lado dela é algo que suplementa. Ela precisa enxergar que você ao lado dela será melhor do que ela individualmente. Quando conseguimos comunicar para outras pessoas que, de fato podemos agregar em algo com a nossa personalidade, habilidades, temos muito a oferecer”, disse.
A profissional enfatiza que isso não significa que você tem que se doar para outra pessoa, nem é preciso se desesperar, fazer de tudo, sufocar o outro, pelo contrário.
“Se a pessoa consegue comunicar um valor e ao mesmo tempo essa disponibilidade de entrega, de tornar a vida do outro melhor, tem grandes chances de fazer com que a outra pessoa realmente queira transformar isso em algo sério. Mas tudo são possibilidades. Existem pessoas que mesmo você sendo muito maravilhoso, não vão querer ficar do seu lado. Por isso é sempre bom o autoconhecimento, para não sufocar o outro e se perder”, acrescenta.

Você deseja convencer ou influenciar?

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Despertando seu poder de influência

Todos na sociedade costumam se preocupar muito com o seu poder de convencimento, mas, poucas vezes as pessoas param para pensar sobre o que é mais eficiente: convencer ou influenciar?

Convencer é fácil; tendo conhecimento e bons argumentos, você convence. Porém, ajuda muito você ter, sobre seus interlocutores, o poder de influência. “Todos nós, de alguma forma, exercemos o nosso poder de influência sobre alguém. Por exemplo: quando você precisa de um médico, costuma pedir referência ou indicação. Essa pessoa que você confia, exerce sobre você um poder de influência. Não é o médico indicado que possui os créditos e méritos, mas sim, a pessoa de sua confiança que está indicando; nela você confia. Outro exemplo é quando você fala mal de uma loja, restaurante ou serviço. Não é o estabelecimento e o serviço que é o problema, mas, sim, a experiência negativa que a pessoa que te influencia, teve e compartilhou com você” explica Sirley Maciel Machado, analista comportamental, terapeuta e escritora.

Direta ou indiretamente estamos sempre sendo influenciados ou influenciando. Isso porque vivemos em sociedade e estamos conectados uns com os outros permanentemente. Agora veja como utilizar esse instrumental a seu favor de forma assertiva e profissional.

Conheça e valorize sua imagem:
Cuidado com sua apresentação pessoal, verifique se ela caracteriza você positiva ou negativamente. Lembrando que é a primeira impressão que fica. “Você leva 0,07 segundos para gerar a primeira impressão de alguém e depois 20 anos para apagar. Ou seja, você nem abriu a boca e já comunicou quem você é. Pois, esse primeiro contato se dá mediante o visual” apresenta.

Assim, aprenda técnicas que possibilitem uma avaliação dos recursos, roupas, adereços e cores que sejam adequados para cada ocasião e que valorizem e destaquem sua imagem positivamente.

Observe sua expressão corporal e facial:
O corpo fala e é preciso conhecer essa linguagem que, durante um encontro, corresponde a 55% do seu poder comunicacional. Observe seus gestos, posturas e micro expressões. Geralmente pessoas que são classificadas como bravas, carrancudas ou tristes, são analisadas através de sua comunicação não verbal.

Você pode estar de cara fechada, ombros caídos, rosto tenso e com posturas inadequadas que remetem a mensagens inadequadas e que não favorecem a uma interpretação positiva sobre você.

Priorize seu saber permanentemente:
Você é o que você sabe. Uma pessoa com uma boa capacidade de conhecimento, com informações apropriadas, capacidades de argumentação e contra argumentação, passa uma imagem de segurança e de credibilidade em qualquer contexto e situação.

Estudar, fazer cursos, treinamentos, leituras, assistir bons filmes, ouvir excelentes músicas, ir ao teatro, frequentar lugares que agregam cultura, viagens de lazer e de entretenimento, contribuem para o seu crescimento e a valorização do seu capital cultural e, consequentemente, para o seu poder de influência.

Abra a boca para falar e tenha o que dizer:
A junção dos recursos acima culmina em uma pessoa que, quando abre a boca para falar, surpreende positivamente, pois, fala com desenvoltura, conhecimento, lógica e coerência. Apresenta um vocabulário rico e adequado para cada momento. Sabe o momento da informalidade com a mesma precisão e adequação do momento da formalidade. Tem capacidade de falar com vários tipos de público sem perder a educação e a elegância. E faz tudo isso com espontaneidade e criatividade. Ou seja, é natural da pessoa.

Onde você estiver, no contexto pessoal, social ou profissional, capriche na sua imagem e no seu poder de influência. Somente você pode conhecer, despertar e construir essa identidade. “Se você é um profissional e precisa utilizar a sua imagem e seu poder de influência como um instrumento de trabalho, recomendamos que você busque treinamentos especializados para desenvolver essa competência e habilidade. Nós do INTREPEDS – Instituto de Treinamento, Pesquisa e Desenvolvimento do Ser – desenvolvemos programas personalizados e customizados para você e sua equipe, nas áreas de: comunicação pessoal e interpessoal, oratória assertiva, como despertar seu poder de influência, análise corporal e vocal, autoconhecimento e feedback, análise comportamental pessoal e profissional, programas individuais e coletivos. Atendemos treinamentos corporativos e institucionais” comenta Sirley, presidente do Instituto.

Atualmente, quem conseguir se destacar na multidão e ser visto de forma adequada, vai se estabelecer como um bom influenciador e, para esses, o céu será o limite. Invista em você e obtenha o sucesso desejado.

INTREPEDS – Instituto de Treinamento, Pesquisa e Desenvolvimento do Ser
Sirley Machado Maciel
Analista comportamental, terapeuta e escritora
Site: www.intrepeds.com
Facebook: Intrepeds.Desenvolvimento
Facebook: Sirley Machado Maciel Intrepeds

Dermatologista dá dicas sobre harmonização facial e fala sobre reversão do procedimento

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A harmonização facial nunca esteve tão em alta nos consultórios como nos últimos tempos. Depois do cantor Lucas Lucco se dizer arrependido de ter feito o procedimento, o assunto veio ainda mais à tona. Por mais que a estética tenha um arsenal de técnicas para melhorar a autoestima dos pacientes, é preciso muito cuidado nas escolhas para que o sonho não acabe se tornando pesadelo.

Assim como Lucco, muitas pessoas se submetem a intervenções e podem não gostar dos resultados. Por isso é importante sempre conversar com um profissional de confiança para alinhar expectativas e entender o que é mais indicado para os seus objetivos.

“Quando não estamos felizes com algo no nosso corpo, é normal idealizar uma solução e ir atrás disso. Mas vale ressaltar que o passo mais importante de todos é buscar um profissional de confiança e entender as opções mais interessantes para o seu caso. Nem sempre a técnica que deu certo para uma pessoa vai dar o mesmo efeito para outra. É preciso ter muita cautela, afinal, um procedimento mal feito não traz apenas impactos físicos, mas também, psicológicos”, afirma a Dermatologista e especialista em Harmonização Facial, Nádia Bavoso.

O caso do cantor é um ótimo exemplo disso. Ele chegou a dar entrevistas dizendo que não se reconhece e que não gosta nem de ver as fotos do seu noivado, época em quem fez o procedimento. Essas reações trouxeram muitos questionamentos sobre a possibilidade de reversão.

“A reversão da harmonização facial é até possível, mas é preciso saber exatamente quais foram as substâncias usadas, e a quantidade precisa que foi injetada. Por esse motivo é tão difícil reverter um procedimento que outro profissional fez. Não dá para generalizar, é preciso analisar cada paciente. O que posso dizer, pela minha experiência, é que na maioria das vezes é possível sim, mas é um processo. Não é simplesmente fazer em um dia e no outro voltar para reverter”, explica a Dra. Nádia.

E para quem está pensando em fazer a harmonização facial, a Dra. Nadia reuniu algumas informações importantes para ajudar nessa decisão:

  • é um procedimento não cirúrgico que alinha os ângulos da face, trazendo mais equilíbrio e harmonia. Também pode ser feito para ressaltar algumas características já existentes,
  • Alterações mais drásticas são indicadas em casos bem selecionados, pois podem modificar o rosto tanto quanto uma cirurgia plástica faria;
  • a duração média do procedimento é de 30 minutos a uma hora, com anestesia local;
  • os resultados levam de 15 a 30 dias para ficarem mais nítidos, mas já podem ser percebidos no mesmo dia;
  • pode ser temporária ou não e o que muda são as substâncias que serão usadas. No caso da harmonização temporária, a duração varia de um a quatro anos, dependendo de cada organismo;
  • a primeira etapa do procedimento é analisar todo o rosto para entender o que pode ser modificado para trazer um equilíbrio maior para as características do paciente. Acima de tudo, o profissional deve sempre avaliar o que não fazer para que seu paciente não perca a identidade;
  • como é um procedimento pouco invasivo, o inchaço costuma desaparecer rápido e a recuperação costuma ser simples. O maior cuidado é evitar exposição ao sol por alguns dias. Mas só o médico poderá passar os cuidados necessários de acordo com cada tipo de pele e reação.

Outubro Rosa: confira os direitos da mulher com câncer

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Benefícios previdenciários e isenção de impostos são algumas garantias

A mulher surpreendida com neoplasia maligna enfrenta normalmente um momento de muita incerteza e dúvida. Porém, é importante ter ciência que a legislação brasileira (municipal, estadual e federal), vem evoluindo gradualmente com o objetivo de dar maiores garantias e segurança para a paciente que iniciará o tratamento.

Por isso, é bom ter conhecimento dos direitos dessas pessoas, dividindo o processo em três fases: diagnóstico, tratamento e recuperação.

Inicialmente, o artigo 473 da CLT, inciso XII autoriza ausência de até três dias, a cada doze meses de trabalho, para a realização de exames preventivos de câncer. O empregado, que está sob o regime celetista, deve comprovar a ausência apresentando determinação médica ou documento equivalente para a realização do exame.

“Destaco que há legislação que garante a agilidade de realização do exame em caso de suspeita da doença. A Lei n° 13.896/19, garante às pacientes do Sistema Único de Saúde (SUS) o direito à realização de exames no prazo máximo de trinta dias”, explica Cássio Faeddo, professor e sócio da Faeddo Sociedade de Advogados.

Na fase do tratamento, com o diagnóstico positivo, uma das primeiras medidas práticas deve ser o saque de FGTS e PIS para garantir o pagamento de despesas.

“Sessenta dias é o prazo da Lei 12.732/12, que garante às pacientes com câncer o início do tratamento, após a inclusão da doença em seu prontuário, no Sistema Único de Saúde. Quanto aos medicamentos, deve ser verificado junto aos SUS a atualização da lista sugerida para tratamento do câncer e no caso de negativa do órgão, a mulher pode acionar o Judiciário”, completa Faeddo.

Os benefícios previdenciários (auxílio por incapacidade temporária e aposentadoria por incapacidade permanente) somente serão assegurados desde que haja condição da segurada, ou seja, que a mulher contribua ao INSS. No caso de neoplasia maligna não necessita de carência de recolhimento.

“Há lei que isenta o pagamento de imposto de renda das aposentadas e pensionistas do INSS no caso de câncer. Isenção de ICMS e IPI para a compra de veículos especiais no caso de sequelas decorrentes da doença também podem ser solicitados”, diz Cássio.

Pessoas em tratamento devem certificar-se, especialmente junto ao munício, se podem ser contempladas com transporte gratuito, isenção de IPTU ou outros direitos decorrentes de leis municipais.

Deve-se ficar atenta também às cláusulas de seguro que por ventura tenham firmado, bem como seguro de sistema de financiamento imobiliário, especialmente em caso de incapacidade permanente, porque em muitos seguros pode constar cláusula de abatimento ou quitação do imóvel.

“É importante citar a Lei 13.770/18, que trata como direito da paciente, a cirurgia plástica reconstrutiva da mama em casos de mutilação decorrente de tratamento de câncer”, frisa o advogado.

Por fim, vale mencionar que ainda não existe lei que garanta estabilidade no emprego, em que pese a existência de projetos de lei nesse sentido. Existe entendimento da Justiça do Trabalho, exposto na Súmula 443 do Tribunal Superior do Trabalho, que presume discriminatória a dispensa sem justa causa da empregada acometida de neoplasia maligna.

“Caso a dispensa aconteça, caberá processo judicial trabalhista com produção de provas sobre a discriminação, sendo presumida a regra de que houve discriminação. Em outras palavras, o empregador deverá comprovar que não agiu de forma discriminatória”, finaliza Cássio.

 

Cássio Faeddo – Sócio da Faeddo Sociedade de Advogados. Graduado em Direito pela Universidade Paulista (1994). Mestre em Direitos Fundamentais pelo UNIFIEO.  Professor de Direito. MBA em Relações Internacionais/FGV-SP