Mater Dei Santa Genoveva inaugura centro de oncologia pediátrica

0

O novo centro consolida o modelo de assistência médica para o câncer infantil como o primeiro da rede particular na região.

O câncer infantojuvenil é um diagnóstico que assusta a todos. Sabemos que, quando os filhos adoecem, as famílias querem respostas e uma possibilidade terapêutica rápida. Ciente dessa necessidade, o Hospital Mater Dei Santa Genoveva acaba de inaugurar o primeiro centro de tratamento em oncologia pediátrica da rede particular em Uberlândia, dando acesso às mais novas opções no tratamento do câncer infantil e a uma equipe experiente de oncologistas pediátricos.

No Brasil, estima-se a incidência de cerca de 8.400 casos de câncer infantil por ano. Os tipos mais comuns são: as leucemias, tumores do sistema nervoso central e os linfomas. De acordo com a médica oncologista pediatra do Mater Dei Santa Genoveva, Maina Tavares Zanoni, o diagnóstico é feito de acordo com os subtipos da doença, por meio de exames específicos. Por isso, os pais e cuidadores devem sempre estar atentos a qualquer diferença na criança e sempre estar em dia com as consultas de rotina com o pediatra.

Os sintomas e sinais do câncer infantil variam de acordo com o seu tipo. O Instituto Nacional de Câncer – INCA, enumera algumas das principais alterações que precisamos estar atentos: febre persistente e sem causa aparente; palidez; sangramentos; inapetência; perda de peso; vômitos; cefaleia; caroços pelo corpo (as famosas ínguas); massa na barriga ou em outras partes do corpo; aumento abdominal acompanhado de dor; alterações na urina; dor óssea; convulsão; estrabismo e alterações no reflexo vermelho do olho.

O novo centro de oncologia pediátrica do Mater Dei Santa Genoveva vai contar com uma equipe completa para tratar o câncer infantil. O serviço vai oferecer todo o acompanhamento das crianças, avaliação ambulatorial, investigação diagnóstica e tratamento. “Sabemos que receber um diagnóstico desse não é fácil. Muitas vezes, a criança não entende o que está acontecendo, mas a família entende e sofre junto. Por isso, a importância de um atendimento humanizado, focado na história e nas necessidades específicas de cada paciente. Precisamos tratar cada caso de forma individualizada.” diz a Dra. Maina. “Dessa maneira, é extremamente importante que a nossa equipe conte com profissionais da psicologia, da nutrição, da fisioterapia, porque o paciente é entendido como um todo, não apenas como o diagnóstico da doença”, afirma Dra. Maina.

A principal dificuldade enfrentada no tratamento oncológico na pediatria é o diagnóstico precoce. “Quanto mais precoce, mais evita-se o avanço da doença e há maiores chances de cura”, aponta a médica. Setembro é um mês de conscientização mundial sobre o diagnóstico. Não só para profissionais da saúde, mas professores, para os pais, para os cuidadores, para que, a qualquer sintoma que a criança apresente, possa procurar uma avaliação de imediato e, se necessário, encaminhá-la para um especialista.