sexta-feira, outubro 25, 2024
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Profissionais apresentam dicas para a prática de atividades físicas durante a gravidez

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Dr. Fábio Akiyama e Dr. Rodrigo Ferrarese explicam quais são os exercícios que podem ser feitos durante a gestação e suas vantagens

A gestação é um dos momentos mais especiais na vida de muitas mulheres e também é uma fase de muita preocupação com a saúde, tanto do bebê quanto da gestante. É ideal manter esses cuidados e adaptar algumas das atividades do dia a dia, como por exemplo os exercícios físicos, que podem ser mantidos nesse período.

O fisioterapeuta Fábio Akiyama explica que na verdade se exercitar é ótimo hábito durante a gravidez. “Se movimentar fundamentais para a saúde em qualquer momento da vida. Além de produzir endorfina, o que deixa as pessoas mais felizes, também diminui dores e aumenta a disposição. Ainda assim, é necessário manter um ritmo apropriado durante a gestação, evitando movimentos que podem causar desconforto ou dores”, ele aconselha.

Uma boa ideia é encontrar algum tipo de esporte com que a gestante se identifique e que seja agradável de fazer durante nesse momento especial, já que é importante manter os cuidados. No entanto, também existem casos em que é necessário evitar ao máximo qualquer tipo de atividade, naqueles em que o repouso absoluto é fundamental para a uma gravidez saudável. A consulta com um médico especialista é o que faz toda a diferença.

Para Dr. Fábio Akiyama, algumas modalidades de exercício são ótimas durante esse período, pois além da movimentação, também colabora com a gestação. É o caso do Pilates, que tem como objetivo melhorar dores e a postura também. A vantagem é que ela fortalece a musculatura pélvica e pode ajudar na oxigenação que chega ao bebê, o tranquilizando, bem como alongamentos, que previne lesões e ajudam com prisão de ventre e gases.

Caminhadas também podem ser muito benéficas e podem ser executadas de 3 a 5 vezes por semana, mas é importante se atentar nesses casos para evitar as lesões musculares. O fisioterapeuta ressalta a importância da prática ainda fora do período de gestação. “Mudanças de hábito repentinas não são saudáveis. Tanto uma alimentação saudável quanto as atividades físicas devem ser realizadas com alguma frequência antes, durante e após a gestação, mantendo o bem estar da mãe e do bebê”, Dr. Fabio diz.

Mas é possível tentar coisas novas, como a hidroginástica e danças. A primeira opção combate o inchaço e dores nas pernas, além de promover o relaxamento. Outra prática recomendada por especialistas é a musculação, embora soe controverso: os exercícios ajudam a prevenir as varizes e diabetes gestacional, sem contar que também aumentam a flexibilidade, o que tem importância durante o parto.

O ginecologista Dr. Rodrigo Ferrarese recomenda o acompanhamento de especialistas em qualquer um dos casos. “Toda a atividade deve ser indicada a partir de uma avaliação prévia junto aos médicos que estão assistindo a gestante. Sabemos da importância de manter a movimentação, mas em alguns casos pontuais isso podem colocar a mãe e o bebê em risco”, aconselha.

Como ressalta o médico, a atividade física é ideal em qualquer momento da vida, mas é ainda mais importante ter recomendações médicas para não ter qualquer tipo de complicação. “Estar acompanhada de instrutores durante os exercícios também é essencial, fazê-los sem o conhecimento pode prejudicar áreas que estão mais suscetíveis a lesões, como a região pélvica, o abdômen e as costas”, ele finaliza.

Visto EB-5 é o mais adequado para alunos que buscam ensino superior e especialização

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Estudantes podem ter acesso a auxilio e a taxas mais acessíveis

Para estudantes que buscam graduação, ou especialização, o visto EB-5 é uma das melhores formas para ingressar em uma universidade americana, além de ser o caminho mais rápido para conquistar o Green Card.

Diferente de outros tipos de visto frequentemente usados por estudantes de graduação, como o F-1, o EB-5 ainda possui outra vantagem importante, não limita onde o portador pode morar, estudar ou trabalhar. Além disso, essa modalidade permite a permanência em solo americano mesmo após a formatura. “Para aqueles que fazem parte de uma família que pode pagar pelo investimento, esta é uma oportunidade incrível”, destaca a diretora regional da empresa Lightstone, Bruna Allemann

As melhores escolas de pós-graduação dos EUA são extremamente competitivas, então os candidatos precisam de todas as vantagens possíveis. “Ter uma residência permanente em solo americano significa já ter um diferencial frente aos demais que moram no exterior”, revela a diretora.

Uma vez aceito, o aluno pode se qualificar também para pagar taxas diferenciadas de ensino. “É possível também conseguir um auxílio estudantil, após preencher o Formulário Gratuito para Auxílio Federal ao Estudante (FAFSA), oportunidades que geralmente são limitadas apenas aos residentes. Esses estudantes de pós-graduação são elegíveis para prêmios por mérito, o que não contempla outros vistos”, explica Bruna.

A especialista em investimentos de alta renda explica que, se um pai já recebeu um Green Card através do EB-5, o cônjuge e filhos solteiros menores de 21 anos também recebem o benefício. “Como residentes permanentes, eles se beneficiam da visão de seus pais na obtenção deste visto”, aponta.

No entanto, quando os alunos têm 21 anos ou mais e não receberam um Green Card, eles devem fazer seu próprio investimento EB-5 para se qualificar. Centros regionais, designados pelo Serviço de Cidadania e Imigração dos EUA (USCIS) para patrocínio de investimento de capital, reúnem fundos de investidores para criar seus projetos.

Contanto que o investimento EB-5 atenda a todas as condições exigidas, incluindo a criação de 10 empregos americanos permanentes em tempo integral em até dois anos, o investidor recebe um Green Card. A maioria dos candidatos é contemplado pelo benefício dentro do prazo, para que possam fazer planos de inscrição para a pós-graduação.

Portas aberta para o mercado de trabalho

Após a formatura, é muito mais fácil encontrar emprego na área em que estudou, do que para alguém que não possui o status de residente permanente. “Na verdade, muitas empresas simplesmente não contratam residentes não americanos”, ressalta a especialista.

Para se ter uma ideia, um visto de estudante internacional F-1 precisa encontrar um emprego dentro de três meses após a formatura ou terá que deixar os Estados Unidos. E mesmo que encontre um emprego, é preciso que seja dentro da área de atuação. “Essas situações já não ocorrem com os portadores do EB-5”, conclui Bruna.

Bruna Allemann é especialista em investimento de alta renda e em diversos temas relacionado aos Estados Unidos. Ela auxilia brasileiros com a internacionalização e dolarização de patrimônio, imigração através de investimentos e gestão de recursos offshore como diretora de investimentos e capital markets do grupo Lightstone. Para mais informações, acesse https://lightstoneeb5.com/ ou também pelo perfil @bruallemann ou conecte-se no LinkedIn

4º MINAS – Encontro de Mulheres Palhaças de Uberlândia – acontece de 17 a 21/11

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Evento vai debater e oferecer espetáculos, oficina, roda de conversa e cabaré artístico. Tudo gratuito e online!
O MINAS, Encontro de Mulheres Palhaças de Uberlândia, surgiu em 2017 com o intuito de apresentar, debater e ensinar sobre as diferentes vertentes da palhaçaria feminina, como as intervenções de rua,  de palco e do circo.
Já na 1ª edição teve grande aceitação pelo público e artistas locais, sendo inspirado por festivais que acontecem em outras regiões do Brasil, como Rio de Janeiro, São Paulo e Brasília. 
Neste ano, a 4ª edição oferece gratuitamente espetáculos com grande diversidade de artistas convidados, oficina de preparo físico para o corpo da palhaça, roda de conversa e o cabaré, um compilado de cenas artísticas apresentadas por uma mestre de cerimônias, que já é tradição do evento. 
Devido à pandemia do novo coronavírus, as atividades acontecerão de forma 100% online transmitidas pelo Youtube e pelo aplicativo Zoom entre os dias 17 e 21 de novembro.
De acordo com Júlia Leão, proponente do projeto, todas as modalidades foram desenvolvidas para o novo formato do fazer artístico em tempos de pandemia. 
“Nós do MINAS entendemos e, em parte, nos sentimos responsáveis pelo compromisso firmado com estas artistas que vivem dessa arte e com o público que já espera o encontro todo ano. É necessário que os eventos se mantenham vivos mesmo que em outro formato para que o mercado cultural do País continue ativo”, diz Camila Amuy, uma das produtoras do evento. 
Ainda segundo Amuy, um dos objetivos do encontro é abrir mais possibilidades para quem quer entrar nesse mundo, mas não sabe por onde seguir. “Importante ressaltar que não existe só um caminho e sim vários, e que é possível transitar por todos eles se desejar”, acrescenta Giovanna Parra, idealizadora do MINAS.
Diversidade e inclusão social
O 4º MINAS terá em sua programação mulheres artistas cis, trans, binárias e não binárias. Uma de suas propostas é, também, discutir sobre a  mulher em todos os seus lugares, inclusive como palhaça. De acordo com Julia Leão, o Encontro de Mulheres Palhaças de Uberlândia vem para suprir a necessidade de uma formação continuada para palhaças na cidade. 
“O evento potencializa a existência de mulheres cômicas. Percebemos que muitas palhaças estavam surgindo, mas deixavam a arte por falta de atividades de formação”, pontua também Renata Paixão, outra produtora do evento. 
Entre os temas que serão abordados na roda de conversa e espetáculos do 4º MINAS, estão: artistas LGBTQIA+; artistas da comunidade Transvestigênere;  feminismo; negritude; e outros. 
Serviço: 
O quê: 4º MINAS, Encontro de Mulheres Palhaças de Uberlândia, com espetáculos, oficina, roda de conversa e cabaré artístico.
Quando: de 17 a 21 de novembro
Onde:  https://www.youtube.com/channel/UCVo_dWe_2uYdjZPpj2hgLag e plataforma zoom
Informações sobre como participar: instagram @encontrominas
Cronograma completo:
O quê: Espetáculo “ale.faro.com.br”  com Coletivo D’negritas (MG).
Quando: 17/11 às 19h; Onde: Canal no Youtube MINAS
Duração: 45 minutos; Elenco: Rose Martins e Tatiane Oliveira.
O quê: Oficina de preparo físico para palhaças e vídeos curtos com Geisa Helena
Quando: 18/11 à 21/11  das 09h às 12h; Onde: Pelo aplicativo Zoom
Obs: inscrições encerradas 
O quê: Espetáculo O estupendo Circo di  SóLadies, com Circo di Sóladies (SP).
Quando:  18/11 às 19h; Onde: Canal no Youtube MINAS
Duração: 50 minutos; Elenco: Kelly Lima, Tatá Oliveira e Veronica Mello.
O quê: Roda de conversa – Os diferentes fazeres artísticos da comunidade LGBTQIA+ e da comunidade Transvestigênere. 
Quando: 19/11 às 19h; Onde: Canal no Youtube MINAS
Participantes: Helem Maria (SC), Marina Silvério (MG), Whander Alípio (MG), Ana Flávia dos Reis (MG), Tatá Oliveira (SP), Verônica Mello (SP).
Duração: 1h30min
O quê: Espetáculo Palestra – Show: Muros e Grades são Invenções Humanas.
Quando: 20/11 às 15h; Onde: Pelo aplicativo Zoom; 
Duração: 60 min; Elenco: Ariadne Antico.
O quê: Espetáculo Birita Procura-se.
Quando: 20/11 às 19h; Onde: Canal no Youtube MINAS
Duração:  60min; Elenco: Ariadne Antico
O quê: Espetáculo META FOR MOSA – CIA GRITA (PR).
Quando: 21/11 às 15h; Onde: Canal no Youtube  MINAS
Elenco: Aneliza Paiva, Juliana Galante e Mariana Ferrari.
Duração: 60min
O quê: Cabaré das MINAS
Quando: 21/11 às 19h; Onde: Canal no Youtube MINAS
Elenco: Rose Matins (MG), Tatiane Oliveira (MG), Helen Maria (SC), Geisa Helena (SP), Maeu Rocha (MG), Amanda Aloysa (MG).

Vendas da edição limitada do Praça Alto Umuarama será no dia 12/11

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Depois de um inovador “meeting” 100% online, que conectou surpreendentemente mais de 500 corretores imobiliários de Uberlândia, chegou a hora da tão esperada abertura de vendas da edição limitada do Praça Alto Umuarama. 
“Estamos confiantes que acertamos mais uma vez na configuração de um novo produto que atende a necessidade do momento. Um novo projeto planejado nas extremidades estratégicas do bairro Praça Alto Umuarama, no setor leste, com lotes muito diferentes, dinâmicos e com duas frentes, ou seja, atende desde autônomos, microempresários até aqueles que buscam construir a residência e um escritório ou consultório no mesmo espaço”, explica Marcela Neves, diretora da JRN Empreendimentos.
As vendas da edição limitada do Praça Alto Umuarama ocorrerá na quinta-feira (12/11) e será totalmente online, o que é uma super novidade para o setor. Interessados em saber mais devem acessar www.jrnempreendimentos.com.br/pracaou entrar em contato pelo (34) 99760-7170.

McDonald’s cria almofadeja para consumidores que gostam de curtir um #MéquiNoSofá

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Objeto exclusivo e com quantidade super limitada será entregue a clientes que participarem da ação nesta segunda-feira (9)

O Méqui criou um item especial para aqueles clientes que gostam de curtir um #MéquiNoSofá sem qualquer preocupação. Pensando em tornar essa experiência de pedir um McDelivery ainda mais confortável e especial, a marca desenvolveu a almofadeja, uma novidade que une sua tradicional bandeja a uma almofada personalizada.

Para conquistar esse objeto de desejo, a partir de segunda-feira (9), os fãs da marca* serão incentivados a postar uma foto com uma sacola do McDonald’s no sofá, em seu feed do Instagram. O produto não será vendido, pois foi feito em quantidade super limitada. Confira abaixo a mecânica de participação.

“Desta vez, apostamos em trazer conveniência de uma maneira diferente, possibilitando que os consumidores ganhem e utilizem nossa tradicional bandeja em casa, com muito conforto. A almofadeja vai encantar os fãs da marca, pois é perfeita para que eles curtam o #MéquiNoSofá. Buscamos entender os desejos e os hábitos das pessoas e assim, garantir mais comodidade e facilidade. Mais do que refeições deliciosas, queremos oferecer experiências inéditas e surpreendentes”, afirma João Branco, Chief Marketing Officer do McDonald’s Brasil.

A iniciativa foi pensada em parceria com a agência DPZ&T que criou um filme trazendo os detalhes para garantir este acessório. Assista aqui e nos canais oficiais do Méqui.

A almofadeja é mais uma inovação que une experiência e conveniência para o público. Outras ações recentes do Méqui que reforçam esse objetivo são o lançamento do Méqui Sem Fila, que permite fazer o pedido e  pagamento online, retirando apenas seu pedido no balcão, e o Méqui Zap, canal da marca no WhatsApp.

 

Mecânica de participação

– O consumidor*, maior de 18 anos, deverá postar uma foto com uma sacola de entrega do McDonald’s em um sofá, ilustrando ser um super fã da marca.

– A postagem deverá acontecer a partir das 9h, do dia 09/11/2020, quando a comunicação oficial entra nos canais proprietários do McDonald’s.

– Os primeiros consumidores a postarem, de acordo com a quantidade disponível, ganharão a almofadeja, desde que tenham cumprido todos quesitos do regulamento. Clica aqui e confira o regulamento completo.

– Lembrando que é necessário marcar @mcdonalds_br, utilizar a hashtag #MéquiNoSofá e ter o perfil em público e autorizado a receber direct messages.

 

NATV estreia na web

Canal é o primeiro serviço de streaming com conteúdo originalmente produzido por brasileiros nos Estados Unidos

De acordo com dados do Ministério das Relações Exteriores, o Itamaraty, vivem nos Estados Unidos quase 1 milhão e meio de brasileiros. Voltado a esse público crescente e ávido por conteúdo de qualidade com raízes tupiniquins, entra no ar, a partir do dia 8 de novembro, o NATV, primeiro serviço de streaming com conteúdo originalmente produzido por brasileiros na terra do Tio Sam. O novo canal estará disponível no www.natvplay.com.

– O NATV utilizará o ambiente virtual e as redes sociais para apresentar uma grade de programação exclusiva com entretenimento interativo para o mundo inteiro que vai desde humor até business. Contaremos com um website oficial e também a extensão para outras plataformas, como o Youtube, Instagram, Facebook e Twitter, para alcançar o máximo da audiência – diz Elton Davel, um dos criadores do canal.

A grade de programação diária terá conteúdos diversos, informativos, educativos e divertidos. Será um catálogo de entretenimento, disponibilizado ao público de forma gratuita e com reprodução ilimitada, para ser assistido por qualquer dispositivo com internet e em qualquer lugar do mundo. Um dos destaques é “O Vegetal Influencer”, programa que será comandado por Hugo Bonemer que irá ao ar toda segunda-feira.

– Vegetal Influencer foi uma brincadeira que apareceu durante um papo com um amigo. Ao constatarmos que digital influencer tornou-se uma profissão, me senti desatualizado, até me dar conta de que me encaixava num desdobramento dela, usando as redes para falar sobre meio ambiente. Acho o projeto do NATV muito importante para os consumidores de conteúdo sobre sustentabilidade e para a comunidade brasileira dos Estados Unidos, que batalha diariamente por um lugar ao sol num país estrangeiro, com mil dificuldades, e merece um conteúdo produzido com exclusividade – diz Bonemer.

A expansão dos serviços de streaming, que estão cada vez mais em alta e ganharam mais notoriedade em virtude da melhora na velocidade de conexão e do aumento da produção de conteúdo, o estudo do IBGE que diz que os brasileiros estão usando mais a internet e o grande número de brasileiros nos Estados Unidos foram fatores que impulsionaram a criação do NATV.

– Temos a oportunidade perfeita para estar presente onde o público está e conversar com essas pessoas. Além disso, teremos um trabalho estratégico para conversar com a comunidade brasileira que vive nos Estados Unidos – finaliza Davel.

Descubra as três partes de um bom pedido de desculpas

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Apenas “sinto muito” nem sempre é o suficiente; especialista em psicologia positiva ensina o que mais precisa ser dito

Cometemos erros o tempo todo. São eles, afinal, o que nos torna humanos. Até quando não pensamos que fizemos algo de errado, outras pessoas encontrarão falhas em nossos caminhos.

Se isso acontecer, devemos ou não nos desculpar?

Pedir perdão ao magoar ou ofender alguém sempre é uma atitude a ser considerada, mesmo se achamos ter um bom motivo para o que aconteceu. Isso é o que explica Flora Victoria, mestre em psicologia positiva aplicada pela Universidade da Pensilvânia.

Segundo a especialista, frequentemente, o impacto da nossa ação não é o que pretendíamos. No entanto, o resultado é muito mais importante do que a intenção. “Parte da felicidade é construída, justamente, pela profundidade das nossas conexões sociais. Ou seja, relacionamentos com amigos, familiares, parceiros, vizinhos e colegas de trabalho. Portanto, quando esses laços são rompidos ou desgastados, geralmente, vale a pena consertá-los”, diz.

Não corrigimos um problema nas interações sociais apenas o ignorando ou atribuindo o desacerto ao outro. Então, o que fazer? “Tudo começa com um sincero pedido de desculpas”, conta Flora. Ela ensina quais são as três etapas essenciais para fazer isso, de acordo com o método criado por Aaron Lazare, professor de psiquiatria da Universidade de Massachusetts, nos Estados Unidos.

Etapa 1: diga o que você sente

Normalmente, começamos dizendo “sinto muito” para expressar remorso. “Sinto muito” é mais eficaz quando falamos sobre os nossos sentimentos. Por exemplo: “sinto muito e fico triste em saber que a minha falta de comunicação o deixou tão zangado”. Ou: “sinto muito e estou envergonhado pelo meu comentário ter causado tanto alvoroço”.

Nessas horas, porém, não é construtivo se armar de ressentimento ou atitude defensiva, como: “sinto muito, mas você está exagerando, sendo tão crítico”.

Etapa 2: admita o seu erro e o impacto negativo que ele teve

Esta é a parte mais difícil, pois requer assumir a responsabilidade por nossas ações ou comportamentos. Pode chegar a parecer impossível se realmente não acreditamos que cometemos um erro ou se nossas intenções foram boas.

Pergunte a si mesmo: como a outra pessoa está se sentindo? O que eu fiz que causou isso nela? Poderia ter agido de uma maneira diferente?

Tenha empatia e demonstre que está disposto a entender o lado dela. Por exemplo: “vi que o meu comentário fez mal e sei que você não está se sentindo bem por isso”.

Porém, não fale nada até realmente chegar a essa conclusão. Se não conseguir se colocar no lugar do próximo, suas desculpas soarão falsas.

Também deixe de fora explicações vagas. Esqueça isso para não parecer que está na defensiva. Lembre-se: o objetivo é reparar o relacionamento, não fazer a outra pessoa acreditar que você estava certo.

Caso precise mesmo explicar por que fez aquilo, tome cuidado. Não ajuda em nada lamentar ou dizer simplesmente: “eu realmente não sabia que você ficaria magoado”. Apenas admita o impacto negativo que causou.

Etapa 3: conserte a situação

Boas desculpas incluem alguma reparação real ou simbólica. É possível criar uma situação para a pessoa recuperar a credibilidade ou você admitir o seu erro publicamente. Em muitos relacionamentos, um simples abraço já é o bastante.

Explique o que fará de maneira diferente na próxima vez, para não repetir a ação ou comportamento ofensivo. Isso ajuda a reconstruir a confiança.

Se não tiver certeza de como consertar, pergunte: “há algo que eu possa fazer para compensá-lo?”

Mas, acima de tudo, cumpra todas as promessas. Quando nos sentimos culpados ou envergonhados, às vezes, nos corrigimos demais na tentativa de obter perdão. Se o outro está exigindo algo que você não pode dar, pense em outra alternativa.

“Saber como se desculpar bem é uma grande habilidade que nós podemos desenvolver. Para começar a praticar mais, reflita: quando um pedido de desculpas fez toda a diferença em sua vida?”, finaliza Flora, que também é Embaixadora da Felicidade no Brasil pela World Happiness Summit.

Um dilema de muitos: saber quando o luto termina

Na semana em que comemoramos o Dia de Finados, nos deparamos com este tema que remete a melancolia e suscita lembranças que causam dor e muita saudade. Saudade de pessoas queridas que se foram e a dor por reviver na memória essa perda emocional. Mas você sabe quando o luto termina? Antes de tentarmos esclarecer essa dúvida, precisamos definir o luto e suas fases. Identificar qual importância ele tem em nossa vida e quais os benefícios podemos ter se aprendermos a construir internamente esse processo, de forma a minimizar a dor e equilibrar as emoções e os sentimentos.
O luto é uma experiência emocional profunda e individual que se define pela capacidade de lidar com as perdas. É o estado de recolhimento. E esse estado passa por algumas etapas, das quais naturalmente o ser humano vivencia conforme sua individualidade. Alguns com mais ou menos intensidade. Ou seja, a intensidade está ligada a estrutura emocional de cada um. O mais importante é não pular etapas. Se cada uma delas for bem elaborada o indivíduo poderá alcançar um equilíbrio emocional consciente, apesar de toda dor envolvida.
A primeira fase do luto é a negação, onde as pessoas negam a situação para combater as emoções que estão experimentando por causa de sua perda. A raiva é a segunda etapa, que ocorre quando os efeitos da negação começam a se desgastar. A raiva envolve uma efusão de emoções da pessoa que sofre, que pode sentir-se irritada com a pessoa que a deixou ou com o que possa ter perdido. Em seguida, temos a fase de negociação. Esta negociação, onde a pessoa de luto pode experimentar pensamentos do tipo “se apenas…”. Na quarta fase do luto temos a depressão, que surge quando as pessoas têm de enfrentar os aspectos práticos da sua perda. E por fim, temos a fase da aceitação, onde após externar sentimentos e angústias, inveja pelos vivos e sadios, raiva pelos que não são obrigados a enfrentar a morte, lamento pela perda iminente de pessoas e de lugares queridos, a tendência é que o paciente aceite sua condição e comece a elaborar estratégias pessoais de adaptação dentro de sua nova realidade. Mas resistir e pular etapas pode fazer com que o sofrimento seja prolongado e gere, assim, traumas emocionais. Por esse motivo, é importante vivenciar o luto, entregar-se à dor e chorar. Respeitando, claro, o tempo de cada um.
Mas quando falamos em luto, é normal que se faça associações equivocadas em relação a atmosfera que envolve esse tema. Fato é que não sabemos lidar com a morte e temos um compromisso cultural com a nossa própria felicidade e com a felicidade do outro. Agimos, instintivamente, na direção da eliminação da dor da perda de alguém ou da rápida recuperação de um amigo enlutado. E não estamos preparados para tratar disto. O que precisa ficar claro é que o luto não é doença, assim como a tristeza não é depressão. É um equívoco acreditar que existe um tempo cronológico para essa tristeza ou essa dor terminar. Somos seres individuais e cada um irá agir de uma maneira. O luto não se define por seu tempo de duração, mas sim pelo processo de elaboração sobre a morte. E desta forma podemos classificar o luto como prolongado ou complicado. A maneira como compreendemos o momento do luto pode ser crucial. Temos um tempo interno que se chama Kairós, ele sim irá designar o tempo correto em que essa dor será amenizada. Diferente do tempo Chronos, o tempo que mede os dias e as horas.
Falar do luto é importante, já que, psicologicamente, não poder manifestar sua dor é uma agressão e pode alimentar outras dores e somatizar a angústia. Falar é o que vai ajudar a elaborar e a sair do luto mais rápido. É um recurso muito positivo e muito saudável. Falar e ouvir sua dor. E aqui, entra uma outra questão importante em todo esse processo: como é difícil aguentar ouvir a dor do outro e como não estamos preparamos ou não preparamos nossos filhos para essa atitude diante do sofrimento alheio. Nem sempre estamos preparados emocionalmente para esse ato empático.
Importante entendermos que não existe dor maior ou menor. Existe dor e cada um vive essa dor conforme sua própria bagagem de vida. Não existe fim do luto, existe fim do processo de sua elaboração. É exatamente o momento em que o enlutado começa a fazer planos sem a pessoa que morreu ou sem aquilo que perdeu ou teve fim (como um relacionamento amoroso, por exemplo). É quando o indivíduo se permite ser feliz sem culpas. Onde a maior constatação que temos é exatamente a de que essa elaboração leva o tempo interno que cada um necessita. A tolerância à frustração, a capacidade de adaptação e a resiliência são características muito humanas que podem facilitar o aceite dessa nova realidade. Sabemos que a vida não é um contínuo estático, vivemos em uma constante mudança e o ser humano, nesta perspectiva, pode ser capaz de seguir em frente nas situações mais adversas. O importante não é cair, mas voltar a se levantar.
Portanto, superar o luto é fundamental. É igualmente importante que a perda não seja reprimida. Do contrário, pode se manifestar posteriormente como algum outro sintoma. O luto não é considerado uma condição patológica. E é comum que haja mudanças temporárias no estilo de vida, na diminuição do interesse pelo convívio social e pelas atividades do cotidiano. Além do surgimento de sentimentos como entorpecimento (estado de choque), perturbação, crises de choro e dor profunda. E também culpa, lembranças de momentos em que a pessoa poderia ter agido de maneira diferente, desespero, hostilidade, raiva e falta de interesse no mundo. Sensações e emoções normais que surgem neste período. Trabalhar a elaboração da perda é fundamental para o fortalecimento do paciente em sua dura tarefa de encontrar ferramentas para enfrentar as frustrações e dores causadas pela morte. Enfim, se esta elaboração está difícil, se sente que não está dando conta de toda essa dor, busque ajuda de um profissional de saúde mental para conseguir desenvolver uma visão mais realista do processo do luto. Certamente, poderá conseguirá eliminar o desespero e dar lugar a uma maior serenidade – através do enfrentamento consciente da saudade.
Dra. Andréa Ladislau
Psicanalista
* Doutora em Psicanálise
* Membro da Academia Fluminense de Letras – cadeira de numero 15 de Ciências Sociais
* Administradora Hospitalar e Gestão em Saúde
* Pós Graduada em Psicopedagogia e Inclusão Social
* Professora na Graduação em Psicanálise
* Embaixadora e Diplomata In The World Academy of Human Sciences US Ambassador In Niterói
* Professora Associada no Instituto Universitário de Pesquisa em Psicanálise da Universidade Católica de Sanctae Mariae do Congo.
* Professora Associada do Departamento de Psicanálise du Saint Peter and Saint Paul Lutheran Institute au Canada, situado em souhaites.

Bolhas nos pés? Saiba como tratar e evitar o problema

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Quem já teve uma bolha no pé sabe o quanto é incômodo, o problema traz dor e desconforto para os que praticam exercícios e até para quem usa um calçado novo ou inapropriado para realizar as tarefas do dia a dia. As lesões são provocadas por conta ao atrito entre a pele e algum objeto, geralmente a meia ou o próprio sapato. A fricção faz com que a camada superior da pele (epiderme), se descole e a bolha se forma entre duas camadas de pele (derme e epiderme).

Segundo a podóloga Malú Pìnheiro, coordenadora técnica da Doctor Feet, o formato dos pés, algumas deformidades ortopédicas, joanetes e outros podem fazer com que algumas pessoas e determinadas áreas do pé tenham mais atrito com os calçados ou com o solo, facilitando o aparecimento da lesão. “Queimaduras por frio ou calor também podem propiciar a formação de bolhas”, pontua.

E atenção, a bolha nunca deve ser estourada porque isso aumenta o risco de infecção da pele. “Normalmente, a bolha é produzida pelo corpo para proteger os tecidos da pele que estão inflamados. Assim, ela evita pancadas no local e protege contra a entrada de vírus e bactérias”, alerta a especialista.

Para prevenir o aparecimento delas, o ideal é usar de protetores especiais para bolhas, existem modelos de tecido, silicone e gel, adaptados para diversas áreas dos pés como dedos, tendão e plantas. “Mas, se já houver a bolha, é importante protegê-la com um curativo que não grude. Pode ser gaze coberta por vaselina líquida para manter a área longe de eventuais atritos e contaminação”, recomenda Malú, acrescentando que, se a bolha for muito grande, dolorosa, ou estiver com alguma secreção, é fundamental procurar um dermatologista pois o tratamento pode envolver medicamentos, como antibióticos. “Geralmente, a pele começa cicatrizar com o tempo e o líquido é reabsorvido pelo nosso organismo, a lesão se transforma em uma casquinha e uma pele nova aparece no local”, finaliza.

Terapeutas Comportamentais apontam a importância dos cuidados com pets na fase pós-quarentena

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Saiba como amenizar os impactos do afastamento pós pandemia na rotina do pet; Fernanda Piccioni e Felipa Hennig falam sobre os cuidados do dia-a-dia

Com as pessoas em quarentena, isoladas por conta do Covid-19, a procura de pets para companhia aumentou. Grande parte das pessoas, especialmente as que moram sozinhas, viram na convivência com os bichinhos de estimação uma alternativa para evitar a solidão e os distúrbios psicológicos advindos da situação, elevando a compra e adoção de bichos de estimação. De repente e sem aviso, a convivência entre animais e tutores foi intensificada, a rotina alterada e diversos animais passaram a demonstrar hipervínculo com seus humanos.

Agora, na fase de flexibilização, onde muitos profissionais retornam à rotina dos escritórios, o afastamento pode novamente trazer mudanças significativas ao estado emocional dos amigos de quatro patas. Fernanda Piccioni e Felipa Hennig, terapeutas comportamentais e adestradoras da Dog na Real, explicam sobre a importância de estar atento às alterações comportamentais e ao bem-estar dos bichinhos, principalmente dos filhotes, nesse novo período.

Para as consultoras, esse momento, onde as pessoas estão retornando aos poucos para a rotina convencional, requer muita atenção no comportamento dos animais, pois eles irão passar pela separação parcial dos tutores e terão que se readaptar em um curto ou inexistente espaço de tempo. Muitas vezes, a ajuda de um profissional é a melhor alternativa para se evitar situações estressantes, tanto para os animais quanto para os humanos. “Se o pet estiver treinado ele poderá se adaptar com mais facilidade ao afastamento familiar e conviver de forma mais harmônica com outros animais em uma creche”, esclarecem as terapeutas.

Fernanda, uma das fundadoras da empresa Dog na Real, explica que “é importante trabalhar a boa comunicação entre o tutor e o pet, procurando ajustar ao máximo o bem-estar e a rotina de ambos. Nesse momento a atenção precisa ser redobrada para que não exista uma desordem comportamental no animal”.

Felipa Hennig, também terapeuta comportamental e adestradora da Dog na Real, relata o que devemos observar para garantir o bem-estar dos nossos animais. “É importante que o tutor conheça e aplique os 4 pilares do bem-estar. Quando trabalhamos no animal tudo que é concernente ao seu bem-estar, temos um bichinho equilibrado e feliz ao nosso lado”, conclui Felipa.

A Dog Real instrui os tutores a aplicarem uma rotina prezando o  bem-estar físico, mental, social e do relaxamento. No pilar mental, mais importante de todos, os tutores devem trabalhar a parte cognitiva, praticando truques, enriquecendo o ambiente para que o cão tenha desafios e brincadeiras, ou seja,   o animal de estimação será estimulado a “pensar”; já no pilar físico, deve ser proporcionado para os bichinhos práticas que estimulem a parte motora, como  brincadeiras livres, caminhadas, natação, respeitando o protocolo de segurança para Covid-19 e a idade e os limites do pet.

Tão importante quanto os anteriores, o pilar social busca criar momentos de qualidade com o tutor, membros da família e outros animais. Além disso, possibilita que ele reconheça, fareje, brinque e explore o ambiente. Por último, o pilar do relaxamento busca respeitar os horários que o bichinho prefere em descanso. A recomendação é criar um cantinho do relaxamento, que seja tranquilo e arejado, permitindo que consiga ter momentos de repouso com qualidade.

Fernanda Piccioni explica ainda que é necessário que todos os pilares estejam em equilíbrio. “O tutor precisa estar atento para praticar os quatro pilares com seu animalzinho. Quando as necessidades do pet deixam de ser cumpridas em um desses pilares, problemas comportamentais começam a aparecer”, conclui Fernanda.

Sobre a Dog Na Real – Fundada pelas sócias Fernanda Piccioni e Felipa Hennig, a Dog na Real é uma empresa que tem como objetivo  ajudar tutores e animais a criarem um vínculo saudável e a conviverem com tranquilidade. Oferece os serviços de Adestramento Positivo, Terapia Comportamental, Consultoria de Bem-Estar para Cães e Gatos, Treinamentos para Filhotes, Agility Recreativo.

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