O evento ocorrerá no dia 3 de dezembro a partir das 18h, no Museu da Moda, R. da Bahia, 1149 – Centro, Belo Horizonte. As inscrições já estão abertas

Em 3 de dezembro, Daniella Salomão, procuradora do Município, especialista em liderança pública, palestrante e mentora de servidores públicos, ministrará uma palestra, sobre Protagonismo no Setor Público. Em seguida, será mediadora de uma roda de conversa sobre Inovação e Boas Práticas no Setor Público. O evento será realizado no Museu da Moda (MUMO), R. da Bahia, 1149 – Centro, BH, de 18h às 20h30 e é voltado para servidores públicos de todas as esferas de governo. As inscrições já estão abertas.

O ProtagonizeHub é um hub de protagonismo público. É uma rede de conexões para servidores públicos que tem por objetivo desenvolver o protagonismo de carreira, compartilhamento de boas práticas e inovações, dar visibilidade ao servidor e criar rede de apoio. “É um movimento que veio para valorizar o servidor e fortalecer a carreira”, explica Daniella Salomão.

Para a procuradora do Município, o ProtagonizeHub é movimento extremamente importante e inovador no Brasil, tendo em vista que, de um modo geral, o relacionamento entre servidores é limitado às próprias carreiras. “Esse movimento é super inovador no Brasil. Nós iremos ter a palestra sobre protagonismo público, e vamos ter também uma roda de conversa com duas servidoras públicas. Uma vai falar de um projeto de liderança feminina, que ela apresentou em Harvard, a outra servidora vai conversar sobre o projeto da SLU que está alfabetizando os garis”.

Para se inscrever, basta acessar: https://forms.gle/xUQTho5KncgqqeVw6

Serviço
Data:03/12/2025
Horário: 18h às 20h30
Endereço: Rua da Bahia, 1149, Centro, Belo Horizonte

Ricardo Laf/Divulgação/Museu da Moda de Belo Horizonte

Erechim, no norte do Rio Grande do Sul, enfrentou nos últimos dias episodios de chuva intensa, alagamentos e queda brusca de temperatura, impactando áreas urbanas e rurais do município. Em razão das fortes chuvas, que afetaram mais de 9.270 famílias, a prefeitura decretou situação de emergência em todo o município. A medida autorizou a mobilização dos órgãos municipais para ações imediatas de assistência humanitária, reabilitação dos danos e reconstrução das áreas atingidas.

Mesmo em temporada de compromissos em São Paulo, Chaline Grazik, que nasceu em Erechim e mantém vínculo afetivo com a cidade, se sensibilizou com a situação e realizou doações direcionadas aos moradores mais impactados. Em publicação nas redes sociais, demonstrou comoção ao comentar os relatos vindos da cidade natal. Em suas palavras: “Muito triste, gente. Erechim faz parte da minha história. Não consigo ver isso e ficar parada.”

A mobilização em Erechim continua ativa, com campanhas voltadas à arrecadação de materiais, abrigo temporário e apoio às famílias em processo de reorganização. O episódio reforça a relevância de ações solidárias, sobretudo quando conectadas à identidade e à memória afetiva de quem se dispõe a colaborar.

Durante décadas, o algodão fez parte da rotina das famílias do Norte de Minas em cidades como Catuti, Mato Verde e redondezas. Era a cultura que garantia renda, emprego e movimentava a economia local, especialmente entre os pequenos produtores. Mas o cenário mudou bruscamente, no final dos anos noventa, quando o bicudo-do-algodoeiro chegou silenciosamente às lavouras e, pouco a pouco, devastou a produção e obrigou agricultores a abandonarem a atividade.

O que antes ocupava cerca de 130 mil hectares encolheu a números quase simbólicos. Muitos cotonicultores migraram para outras culturas ou se voltaram à pecuária, e o algodão parecia fadado a ficar apenas na memória das gerações mais velhas.

Hoje o algodão brasileiro vive uma fase de evolução técnica e de escalada: a safra 2024/25 é estimada em torno de 4,11 milhões de toneladas de algodão em pluma, segundo levantamentos do setor e do acompanhamento oficial da safra. Em Minas Gerais, por meio do trabalho da Associação Mineira dos Produtores de Algodão (Amipa), do apoio do Programa Mineiro de Incentivo à Cultura do Algodão (Proalminas) e da transferência de tecnologias, a produtividade média elevou a patamares de 2.045 kg/ha na safra 2022/23, o que explica por que unidades familiares bem assistidas no Norte do estado também registraram rendimentos próximos às médias nacionais.

De acordo com Licio Augusto Pena de Sairre, diretor executivo Amipa, o sistema de irrigação de salvamento implantado pela entidade com apoio do Fundo de Desenvolvimento da Cotonicultura no Estado de Minas Gerais (Fundo Algominas) – que consistia na instalação de tanques escavados e kits de irrigação por gotejamento em propriedades de pequenos produtores associados, previamente selecionados por critérios técnicos – foi uma virada de chave para melhorar a produção familiar. “Até então, tínhamos produtividades baixas devido à seca severa. Mostramos que a água, mesmo pouca, poderia salvar a lavoura. O ganho foi expressivo, com aumento de 300% na produtividade em relação à média da região. A partir disso, os agricultores acreditaram novamente e passaram a investir por conta própria”.

Foi o início da reviravolta. Somado ao avanço da biotecnologia, com sementes adaptadas à seca e resistentes a pragas, o algodão voltou a despontar como uma alternativa viável e rentável. E, acima de tudo, voltou a despertar o entusiasmo dos agricultores familiares.

O sonho do CEDITAC ganha forma
Em maio de 2025, um marco histórico: a inauguração do Centro de Difusão de Tecnologia Algodoeira de Catuti (CEDITAC), instalado no município. Mais do que uma usina de beneficiamento, o espaço representa o reencontro da região com sua vocação agrícola. “Entendemos o CEDITAC como um espaço multiuso”, explica Feliciano Nogueira de Oliveira, coordenador do Proalminas. “Ele abriga o escritório da Cooperativa dos Produtores Rurais de Catuti (Coopercat), salas para capacitação, galpão de oficina mecânica, a casa de um técnico e, claro, a usina de beneficiamento, com balança para pesagem de caminhões. É uma nova oportunidade para restabelecer a cultura do algodão, especialmente para agricultores familiares”.

Ainda em fase de ajustes, a usina já beneficia algodão de diferentes produtores. “Os resultados iniciais mostram grande potencial de ganhos em logística, qualidade da pluma e, consequentemente, melhores condições de mercado”, completa Nogueira.

O projeto é resultado de uma parceria entre a Amipa, Instituto Brasileiro do Algodão (IBA), Agência Brasileira de Cooperação (ABC), Coopercat, Prefeitura de Catuti, Fundo Algominas/Proalminas, Emater MG, Governo de Minas Gerais, Embrapa Algodão, Food and Agriculture Organization of the United Nations (FAO), Universidade Federal de Lavras (UFLA) e Ministério das Relações Exteriores (MRE).

Vozes do campo
Para quem está no dia a dia das lavouras, o impacto do CEDITAC é palpável. José Tibúrcio de Carvalho Filho, gerente técnico e comercial da Coopercat, fala com entusiasmo sobre a conquista: “O CEDITAC é uma vitória para a região. Temos pequenos agricultores produzindo acima de 400 arrobas por hectare, superando as médias nacionais. A usina vem coroar todo esse processo de evolução. Vai dar um start para desenvolver tecnologia, garantir renda às famílias e, o mais importante, mostrar aos jovens que é possível ter futuro no campo”.

Ele lembra que há poucos anos a realidade era bem diferente. “Era uma agricultura praticamente sem tecnologia, com colheita manual. Hoje já contamos com drones para pulverização, máquinas adaptadas e, com o CEDITAC, temos condições de fazer um trabalho de ponta a ponta. É o início de um novo ciclo”.

Construção coletiva e legado

“O CEDITAC foi concebido a várias mãos”, resume Licio. “É resultado de duas décadas de planejamento estratégico, em que fomos superando gargalos, um a um: primeiro a irrigação, depois o combate ao bicudo, a assistência técnica, e agora o beneficiamento. O próximo desafio é a mecanização da colheita. Estamos avançando com protótipos e estudando a viabilidade de máquinas adaptadas para pequenas áreas”.

Esse olhar para frente é reforçado por José Tibúrcio: “O que estamos sacramentando hoje é o trabalho de 45 anos. Pensamos não apenas nos produtores de agora, mas nos sucessores. Queremos evitar que jovens precisem migrar para buscar emprego em outras regiões. O CEDITAC abre caminho para que eles encontrem no agro uma oportunidade de vida digna, sustentável e inovadora”.

Um divisor de águas
O algodão volta a florescer no Norte de Minas, não apenas como lavoura, mas como símbolo de resiliência, inovação e união. A tradição, que parecia condenada ao esquecimento, ganha novo fôlego com o CEDITAC, que reúne tecnologia, capacitação e a força da agricultura familiar.

Para Feliciano, o impacto vai muito além do beneficiamento: “Esperamos maior motivação dos produtores em cultivar o algodão, o que dinamiza a economia local, gera postos de trabalho e aquece comércio e serviços”.

Em um território marcado pela seca e pelos desafios do semiárido, o algodão reaparece como fio condutor de esperança. Agora, transformado por tecnologia e parcerias institucionais, promete costurar um futuro de renda, oportunidades e sucessão rural para centenas de famílias do Norte de Minas.

A construção de um turismo mais forte, sustentável e competitivo passa, necessariamente, pelo fortalecimento das instituições que representam o setor. Com esse propósito, Uberlândia será sede da 4ª edição do Seminário Sindicalismo e Associativismo Moderno, que já ocorreu em Juiz de Fora, Igarapé e São Lourenço, e agora chega à cidade reunindo autoridades, entidades laborais e patronais em prol do desenvolvimento do turismo e do fortalecimento do diálogo entre setores. Consolidado como uma das principais referências nacionais em debates sobre sindicalismo moderno, o evento é promovido pela Federação Brasileira de Hospedagem e Alimentação (FBHA), em parceria com o Sindicato Empresarial de Hospedagem e Alimentação de Uberlândia, e será realizado dia 4 de dezembro, das 13h às 20h30, na sede da OAB Uberlândia.

O objetivo central do seminário é fomentar o debate propositivo, estimular a troca de experiências, qualificar lideranças sindicais e associativas e fortalecer a colaboração interinstitucional. Mais que um evento técnico, o encontro reforça o sindicalismo, o associativismo e o cooperativismo como instrumentos essenciais para promover o bem-comum, ampliar a representatividade e impulsionar políticas públicas mais inclusivas para os segmentos de turismo, hotelaria, bares e restaurantes.

Segundo Fábio Bertolucci, presidente do Sinditur, discutir o cenário do turismo e os caminhos para a competitividade do setor torna-se cada vez mais urgente. “Essas estruturas são decisivas para garantir direitos, estimular o desenvolvimento e gerar impactos positivos nos territórios, especialmente em momentos de transformação. Fortalecer nossas instituições é fortalecer as empresas, os trabalhadores e toda a cadeia produtiva”, afirma. Para ele, o seminário tem papel estratégico ao aprofundar debates que ajudam o setor a se preparar para desafios atuais, desde questões regulatórias até inovação, qualificação e crescimento sustentável.

Programação
A programação oficial tem início às 13h30, com a solenidade de abertura. Às 14h, Alexandre Sampaio, coordenador do Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade da CNC e Vanessa Paganelli, analista de turismo do Conselho Empresarial de Turismo e Hospitalidade da CNC, apresentam o painel “Programa Vai Turismo Rumo ao Futuro – Estimulando Políticas Públicas para o Turismo Sustentável”, destacando ações voltadas ao planejamento estratégico e à inovação no setor. Às 15h, Fernando Junqueira, diretor do Praia Clube, conduz a palestra “O Papel do Praia Clube na Valorização do Turismo e da Economia de Uberlândia”.

Após um breve intervalo, às 16h30, Luiz Carlos Braga, superintendente do Mercado Central de Belo Horizonte, compartilha a experiência do equipamento com o tema “Sistema de Governança do Terceiro Melhor Mercado do Mundo”. Em seguida, às 17h30, Teresa Lemos, presidente da Federação dos Circuitos Turísticos de Minas Gerais (Fecitur), apresenta o painel “Como as IGRs Podem Impulsionar o Desenvolvimento Regional por Meio das PPPs”, abordando a importância das parcerias público-privadas.

Às 18h30, Giuliano Almada, diretor primeiro secretário da Caixa de Assistência dos Advogados de Minas Gerais (CAAMG), conduz a apresentação “JAM – O Maior Evento Jurídico-Esportivo do Mundo”, destacando a força de Uberlândia no calendário nacional de eventos. Encerrando o ciclo de palestras, às 19h30, o professor, jornalista e estrategista de marketing, Cristiano Lopes traz reflexões sobre “Liderança Transformadora e Protagonismo Associativo”, com foco em inspiração, educação e inovação para fortalecer o setor de turismo e hospitalidade. O evento será finalizado às 20h30.

O seminário se consolida como um espaço de diálogo essencial para aprimorar governanças, valorizar o papel das entidades representativas e promover estratégias de impacto para o desenvolvimento regional. “Eventos como este dão voz aos desafios reais do setor e nos ajudam a encontrar caminhos mais colaborativos, mais inovadores e mais eficientes. Quando empresários, sindicatos, associações e poder público dialogam, toda a sociedade ganha”, enfatiza Fábio.

As inscrições podem ser realizadas pelo Sympla gratuitamente.

Serviço
Data: 4/12
Horário: das 13h às 20h30
Local: OAB – Av. Rondon Pacheco, 980.