domingo, dezembro 14, 2025
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Você conhece a biblioterapia?

Saiba como funciona o cuidado por meio dos livros

Se levarmos em consideração o significado literal da palavra biblioterapia, nos depararemos com o significado de terapia por meio dos livros, junção das palavras de origem grega: BIBLIO + THERAPY. Mas, na atualidade e, na prática, esse processo pode ser realizado com os mais variados materiais literários, embora, o mais comum de fato seja o livro. É um termo que tem se propagado ultimamente, mas seu uso e benefícios datam da Grécia Antiga.

É o que afirma a facilitadora de círculos de biblioterapia e bibliotecária da Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas, Katty Anne Nunes. “É fácil perceber se você já teve contato com a biblioterapia, basta se perguntar se algum livro ou mesmo um pequeno texto já falou profundamente com você? Ou se você já teve uma experiência literária (livro, teatro, ouviu uma história) que mexeu com você de tal forma que após esse momento você não foi mais o mesmo? Se sim, você já teve contato com a biblioterapia”, diz Katty Anne.

Para a bibliotecária Silvia Fortes, a biblioterapia é o cuidado através dos livros. “A literatura por ela mesma, sem a utilização de artifícios didáticos, buscando o seu leitor, fazendo com que ele se sinta acolhido dentro de uma história”, explica.

A biblioterapia não é uma atividade exclusiva dos bibliotecários e bibliotecárias, são várias as pessoas que inserem a biblioterapia no seu fazer profissional: bibliotecários, psicólogos, psiquiatras, psicanalistas, professores, contadores de histórias, assistentes sociais, entre outros. “É um campo multi e interdisciplinar. Requer um debruçar sobre a temática e pede, especialmente, que você tenha obras que lhe tocaram, essas poderão também tocar o outro”, comenta Katty Anne Nunes.

Silvia explica que existem dois tipos de biblioterapia: a clínica, que é aplicada por psicólogos, com o intuito de corrigir patologias em pessoas com problemas comportamentais e a biblioterapia do desenvolvimento, que é utilizada por bibliotecários e também por profissionais de outras áreas, com a finalidade de oferecer a literatura como suporte no desenvolvimento pessoal na prática de um autoconhecimento e autocuidado. “Para desenvolver a função de biblioterapeuta, é fundamental que o bibliotecário tenha uma escuta atenta e sensível, pois os participantes muitas vezes trazem para a roda suas angústias e o simples fato de ter alguém que o escute já ameniza bastante as suas aflições”, diz Silvia.

Assim como o campo de atuação do bibliotecário tem sido cada vez mais amplo, os espaços para a realização das rodas de biblioterapia também, podendo o profissional adaptar a prática em seu ambiente de trabalho.

Katty Anne conta que trabalha a biblioterapia em vários contextos. “Voluntariamente com alunos de ensino médio de uma escola da rede pública do Estado; Na Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas, com encontros e uma espécie de podcast com leituras compartilhadas com os servidores”, diz. “E na Kuau Experiências Formativas, um empreendimento no qual ofereço círculos de biblioterapia e oficinas para quem deseja conhecer mais do assunto”, complementa.

A bibliotecária Silvia Fortes trabalha na biblioteca escolar e conta que lá, os encontros são semanais, divididos por turma e idades. “Para a seleção dos livros convém observar se existe a necessidade de trabalhar algum tema específico com o grupo, o gosto literário da turma. Os encontros costumam ser leves e muitas vezes divertidos. Algumas vezes após a leitura, são oferecidas atividades coletivas, como dramatização, esquetes e dinâmicas focadas no tema selecionado do dia”.

Para ela, a biblioterapia não é um remédio para curar doenças, mas um cuidado com o ser. “É apresentar ao outro um momento de reflexão, aguçando a vontade de se conhecer e de se autocuidar. É abraçar com palavras”, conclui Silvia.

Katty Anne e Silvia têm capítulos no livro QUINTAIS DA BIBLIOTERAPIA: experiência na poética do cuidado. Uma obra organizada por Cristiana Seixas, e publicada pela Editora Cândido, onde relatam as experiências com a biblioterapia.

Biblioterapia na pandemia

Atualmente, devido à pandemia, as rodas de biblioterapia funcionam on line e, muitas vezes, segundo as bibliotecárias, se tornam momentos de afago à pessoas que se sentem solitárias e cansadas. “Um bom exemplo é a roda com idosos, uma experiência de muitas trocas e aprendizados”, comenta Silvia.

Qual o gênero literário deve ser utilizado em uma roda de Biblioterapia?

“A resposta é: todos os gêneros literários! Particularmente, na maioria das rodas que apresento utilizo a Literatura Infantojuvenil, por ser um gênio do qual venho aperfeiçoando o conhecimento e envolvimento, percebendo a cada dia a qualidade das obras”, conta Silvia.

“Esse tipo de literatura, apesar de dita para as crianças, pode ser apresentada aos grupos de todas as idades, pois, na verdade são feitas para todas as infâncias, já que a criança interior de cada um permanece presente e esses livros através da profundidade das histórias e da beleza das ilustrações fazem com que haja um envolvimento independente de se ter cinco ou noventa anos”, conclui a biblioterapeuta.

Sobre o Conselho Federal de Biblioteconomia

O Sistema CFB/CRB é composto pelo Conselho Federal de Biblioteconomia e por 14 Conselhos Regionais de Biblioteconomia. O objetivo do Sistema CFB/CRB é atuar em favor da sociedade brasileira por meio da sua principal missão: fiscalizar o exercício profissional do bibliotecário, cuja operacionalização é feita pelos Conselhos Regionais. Para o Sistema CFB/CRB um país aparelhado com bibliotecas contribuirá na formação de cidadãos esclarecidos, críticos e participativos, condição sine qua non para o desenvolvimento educacional, científico e tecnológico, com vistas ao progresso de uma nação.

Páscoa pet: cachorros podem consumir chocolate?

Professora explica os malefícios que o chocolate comum pode causar aos pets

 Estamos há 10 dias da Páscoa e na medida que a data se aproxima, é muito comum encontrarmos os corredores de lojas e supermercados repletos de ovos de chocolate. Para os tutores de cães e fãs de chocolate, o alerta: no chocolate, há uma substância tóxica que pode ser extremamente prejudicial à saúde do animal.

“No cacau, há uma substância chamada teobromina, tóxica para os pets. No organismo dos cachorros, ela é facilmente absorvida pelo estômago e intestino e eliminada de uma maneira mais devagar do que em humanos. Diante disso, as consequências da ingestão do cacau e chocolate nos cães podem persistir por um tempo mais longo”, diz Adélia Rodrigues Guimarães, coordenadora do curso de Medicina Veterinária da Faculdade Pitágoras de Uberlândia.

Independentemente do tipo e da quantidade de chocolate ingerida, os cães podem apresentar sintomas de intoxicação como diarreia, vômito, febre, aumento da ingestão de água e do volume de xixi, além de sintomas cardíacos e respiratórios. Também há trabalhos científicos que correlacionam a coloração do alimento a quantidade de teobromina. “Quanto mais escuro for o chocolate há mais teobromina, havendo maior possibilidade de intoxicação, assim, chocolates amargo e meio amargo são os que oferecem maior risco”, explica a professora.

“Uma dica aos donos é manter chocolates longe do cachorro e lembrar constantemente de seguir a dieta indicada ao animal. Em caso de ingestão acidental do doce, os tutores devem procurar por um veterinário imediatamente. Apenas este profissional poderá indicar o melhor tratamento para o pet”, completa Adélia.

Existe chocolate para cachorro?

Existe sim, mas é importante ressaltar que o produto deve ser oferecido de forma moderada. Entre os principais ingredientes do chocolate para pets, está a alfarroba, um alimento rico em fibras naturais, que contém as vitaminas e minerais (A, B1, B2, cálcio, fósforo, ferro, potássio, magnésio). Além disso, a alfarroba não contém cafeína e teobromina, que são substâncias tóxicas para os cães. O produto pode ser encontrado em lojas para pets e supermercados.

 

Sesc oferece vagas de emprego em várias cidades de MG

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O Sesc em Minas está com vagas de emprego em várias cidades de Minas Gerais. Os interessados podem se cadastrar e saber mais detalhes sobre as oportunidades no link bit.ly/OportunidadesSescMinas.

Uberlândia
• Auxiliar de Relacionamento – PCD
• Técnico em Manutenção

Araxá
• Recepcionista de Hotel – PCD

Belo Horizonte
• Médico do Trabalho
• Técnico em Manutenção de Equipamentos Biomédicos (Sesc Centro de Excelência em Saúde)

Governador Valadares
• Professor de Robótica (Ensino Fundamental)

Lavras
• Assistente Social Jr. (Educação)
• Técnico em Manutenção I

Pouso Alegre
• Assistente Social Jr. (Educação)
• Técnico em Manutenção I

Sete Lagoas
• Técnico de Saúde Bucal

Nutrição é a chave no combate e na prevenção de diversos tipos de câncer

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No Dia da Saúde e Nutrição (31/03), especialistas ressaltam o papel da boa alimentação na redução dos riscos de incidência de tumores malignos

Que a alimentação saudável auxilia no fortalecimento do sistema imunológico, muitos sabem, mas um dos maiores desafios para os especialistas da área têm sido estudar, comprovar e fazer com que as pessoas se conscientizem da importância da nutrição adequada na prevenção do câncer, um dos principais problemas de saúde pública no Brasil e no mundo. De acordo com uma pesquisa sobre esse tema, feita pela Sociedade Brasileira de Oncologia Clínica (SBOC) em 2017, metade das pessoas ouvidas não faz exercício físico e uma em cada quatro não vê a obesidade como problema relacionado ao câncer.

“A nutrição inadequada é classificada como a segunda causa de câncer que poderia ser prevenida, atrás apenas do tabagismo, segundo o Instituto Nacional do Câncer (INCA). Cerca de um terço de todos os cânceres humanos está relacionado ao tipo de alimentação”, explica Rodrigo Cunha Guimarães, oncologista do Grupo Oncoclínicas.

Segundo o médico, a adoção de comportamentos protetores, como seguir uma alimentação saudável, fazer atividades físicas com regularidade, evitar bebidas alcoólicas e manter o peso adequado são capazes de evitar 28% de todos os casos de câncer, também de acordo com estimativas do INCA. E essa é uma porcentagem relevante se considerarmos que 625 mil brasileiros devem receber o diagnóstico da doença em 2021. O assunto também é relevante por conta dos números globais: uma a cada cinco pessoas desenvolverá ao longo da vida algum tipo de tumor maligno e o câncer é a segunda principal causa de morte no planeta, conforme aponta a Organização Mundial da Saúde (OMS).

“Uma alimentação rica em alimentos de origem vegetal como frutas, legumes, verduras, cereais integrais, feijões e outras leguminosas e que seja, porém, pobre em ultraprocessados, como os prontos para consumo e as bebidas açucaradas, pode prevenir novos casos de câncer. Isso porque o excesso de gordura corporal provoca alterações hormonais e faz com que nosso organismo fique em constante estado inflamatório, o que por sua vez estimula a proliferação celular e dificulta o processo ativo de morte ‘programada’ das células – inclusive aquelas que apresentam problemas, que podem se tornar nocivas à saúde. Esses são fatores que sabidamente contribuem para o surgimento de tumores malignos”, diz Rodrigo.

Vale lembrar ainda que as evidências científicas apresentadas na última década têm relacionado dietas baseadas no consumo de açúcar, gorduras saturadas e gorduras trans e alimentos ultraprocessados com o favorecimento dos índices de câncer de várias formas. A exemplo disso, as mais recentes análises do Fundo Global de Pesquisa sobre o Câncer (WCRF) e do Instituto Americano de Pesquisa para o Câncer (AICR) indicam que a ingestão de fast food e alimentos com alto teor de sódio e açúcar estão aumentando em todo o mundo, levando ao crescimento global de sobrepeso e obesidade e, consequentemente, a mais casos de câncer.

No caso do câncer de mama, que figura como o mais incidente entre toda a população global, recentes estudos demonstram que diferentes componentes dos alimentos, bem como uma boa qualidade alimentar, sendo fontes de vitaminas, minerais e compostos bioativos, podem ter relação direta na saúde celular, podendo influenciar no não aparecimento da doença, agindo como fatores de proteção.

“No total, temos indícios de que ao menos 13 tipos de câncer estão associados aos maus hábitos alimentares e excesso de peso. Na neoplasia de mama, o estilo de vida é fator determinante e há uma relação íntima com o padrão da alimentação – motivo de investigação científica crescente por conta da complexidade em desvendar todos os seus mecanismos. Fazem ainda parte dessa lista de tumores que têm sua crescente incidência ligada ao nosso tipo de consumo de alimentos os de colorretal, de útero, da vesícula biliar, do rim, de fígado, de ovário, de próstata, mieloma múltiplo, esôfago, pâncreas, estômago e tireoide”, explica a nutricionista oncológica Rafaela Peixoto, também do Grupo Oncoclínicas.

Dietas ricas em carboidratos de rápida absorção, excesso de peso corpóreo e circunferência da cintura elevada podem ainda acarretar em outras doenças crônicas como diabetes tipo 2, pressão alta, insuficiência cardíaca e depressão, além do câncer. Adultos com obesidade grave desde a infância vivem até dez anos menos em relação aos que mantiveram um Índice de Massa Corporal (IMC) – cálculo que considera o resultado do peso dividido pela altura ao quadrado – ideal para adulto 18,5 a do 24,9 kg/m2 e 22 a 27 kg/m2 para o idoso. Acima desse valor a pessoa é considerada com sobrepeso, enquanto o IMC superior a 30 indica obesidade e quando atinge a marca de 40 ou mais configura a chamada obesidade grave ou grau III, um sinal de alerta para um alto risco de mortalidade geral.

Vilões no prato

São algozes e podem favorecer o aparecimento de cânceres, assim como outras doenças crônicas, o consumo de: sal em excesso; alimentos ultraprocessados; alimentos muito condimentados; temperos industrializados, que aumentam a incidência de câncer gástrico; excesso de carne e gordura animal; enlatados; carnes processadas/embutidas (salsicha, linguiça, presunto, peito de peru e blanquet de peru, bacon); nitritos e nitrato, presentes em alguns alimentos industrializados – o objetivo dessa substâncias é conservar e realçar o sabor – estão relacionadas com maior incidência de câncer de próstata, pâncreas, cólon e reto.

Além disso, os defumados e churrascos são impregnados pelo alcatrão proveniente da fumaça do carvão, o mesmo encontrado na fumaça do cigarro e que tem ação carcinogênica conhecida.

“Se em vez disso, sua dieta for incrementada por frutas e hortaliças frescas e orgânicas, o cenário muda. É que determinados compostos presentes nestes alimentos impedem a mutação do DNA, criando uma espécie de proteção contra lesões celulares. Alguns alimentos específicos, como a cúrcuma, conhecida como açafrão da terra, também estão associados com a inibição do crescimento das células cancerosas”, ensina Rafaela Peixoto.

E as dicas de alimentação balanceada são também valiosas para garantir melhores respostas aos tratamentos de quem recebeu o diagnóstico do câncer.

“Quem tem a doença pode e deve repensar os hábitos alimentares, aumentando o consumo de nutrientes para fortalecer a imunidade. Além disso, é muito importante fazer um acompanhamento com um nutricionista especializado”, ressalta o oncologista Rodrigo.

O último relatório do Fundo Mundial de Pesquisa do Câncer e do Instituto Americano de Pesquisa do Câncer destaca a importância de uma dieta saudável na prevenção do câncer de forma global. Veja as principais orientações do documento que é baseado nas evidências listadas pela Universidade da Califórnia, em São Francisco, nos Estados Unidos:

  •       Mantenha o peso adequado;
  •       Siga fisicamente ativo;
  •       Consuma uma dieta rica em vegetais (frutas, verduras, leguminosas, grãos integrais);
  •       Limite o consumo de fast food e alimentos processados ricos em gordura, amido e açúcar;
  •       Modere na carne vermelha e processada;
  •       Reduza a ingestão de bebidas açucaradas;
  •       Diminua o consumo de bebida alcoólica;
  •       Para as mães: amamentem seus bebês;
  •       Não fume;
  •       Evite exposições solares em excesso.

Também para ajudar a população em geral e os pacientes oncológicos a adotarem hábitos de vida mais saudáveis, o Grupo Oncoclínicas disponibiliza um guia completo com dicas para uma dieta balanceada com muitas cores e sabores, ideias simples para a prática de atividades físicas e outras informações para vivermos mais e melhor. O material está disponível no: www.grupooncoclinicas.com/movimentopelavida

Atenção: seu cão pode estar com leishmaniose e você não percebeu

Doença é fatal para os cães e também é transmitida aos seres humanos. Especialistas recomendam coleiras antiparasitárias, seguras e eficazes na prevenção

As estatísticas mostram que em cada cão com sintomas de leishmaniose visceral em regiões endêmicas, outros 5 podem estar assintomáticos. E isso é muito grave pois esta doença mata. De acordo com a OMS, há 12 milhões de casos por ano com pessoas no mundo e 59 mil mortes. No caso dos cães, o índice de óbito oscila em torno de 6%.

“A Leishmaniose Visceral Canina não tem cura para os cães e pode causar intenso sofrimento ou mesmo a morte. O potencial de disseminação da doença é preocupante, especialmente porque trata-se de uma zoonose. Por ano, o Brasil registra cerca de 3,5 mil pessoas doentes, sendo que 9 a cada 10 desses casos podem evoluir ao óbito, quando não há tratamento adequado, segundo o Ministério da Saúde”, explica o médico veterinário Jaime Dias, gerente técnico de animais de companhia da Vetoquinol Saúde Animal.

“Prevenção é palavra-chave para evitar a leishmaniose. A enfermidade é provocada por um protozoário do gênero Leishmania, transmitido aos cães por meio da picada do chamado mosquito palha, nome popular da Lutzomyia longipalpis. A doença é levada de cão a cão e dos cães para os seres humanos”, explica Jaime Dias.

Dias alerta para os sinais clínicos mais frequentes em cães: desânimo, fraqueza e perda de apetite, acompanhados de emagrecimento progressivo, descamações na pele, aparecimento de feridas no focinho, nas orelhas, nas articulações e na cauda. A leishmaniose também causa perda de pelos, crescimento exagerado das unhas, vômito e diarreia, além de acometer órgãos importantes como baço, fígado e rins.

Os tutores devem ficar atentos porque esta doença é traiçoeira. Nem sempre é perceptível. Seu cão pode estar infectado, mas você não perceber. A melhor forma de prevenir a doença é mantendo o mosquito transmissor longe dos animais. E isso tem sido feito com sucesso a partir do uso de coleiras antiparasitárias. Importante destacar que a leishmaniose visceral já está disseminada pelo Brasil, o que torna indispensável, prático e eficaz o uso de coleiras de proteção em todas as regiões. As coleiras são extremamente seguras para os cães. Os princípios ativos dos medicamentos ficam em contato apenas com a gordura da pele e pelos do animal”, ressalta o especialista da Vetoquinol.

A médica veterinária Eliane Estephan, gerente de produtos para animais de companhia da Vetoquinol, informa que a empresa conta em seu portfólio com a coleira Frontmax, que protege o cão contra os mosquitos transmissores da leishmaniose, pulgas e carrapatos. “A coleira está disponível aos tutores, sem restrição para raças e sem necessidade de receita veterinária”, detalha Eliane.

A coleira Frontmax é mais uma moderna tecnologia oferecida pela Vetoquinol, empresa internacional com mais de oito décadas a serviço da medicina veterinária. Frontmax tem combinação única de três princípios ativos, liberados de forma equilibrada e contínua durante todo o seu período de ação, que é de oito meses.

Seu processo de produção, o Vetoquinol Innovation System, é inovador, pois utiliza termopolímeros protetores que impedem a oxidação dos princípios ativos quando expostos à luz solar e dermocosméticos que mantêm a estabilidade dos mesmos, contribuindo para a redução das possíveis reações da pele, além de ser resistente à água e não ter cheiro.

A coleira Frontmax está disponível nos pet shops em dois modelos: coleira de 38cm, indicada para cães até 4 kg, e coleira de 70cm, indicada para cães acima dos 4 kg de peso.

Sobre a Vetoquinol – Entre as 10 maiores indústrias de saúde animal do mundo, com presença na União Europeia, Américas e região Ásia-Pacífico. Grupo independente, projeta, desenvolve e comercializa medicamentos veterinários e suplementos, destinados à produção animal (bovinos e suínos), a animais de companhia (cães e gatos) e a equinos. Desde sua fundação, em 1933, a Vetoquinol combina inovação com diversificação geográfica. O crescimento do grupo é impulsionado pelo reforço do seu portfólio de produtos associado a aquisições em mercados de alto potencial de crescimento, como a Clarion Biociências, ocorrida em Abril/2019. A Vetoquinol gera 2.372 empregos e está listada na Euronext Paris desde 2006 (símbolo: VETO). A Vetoquinol conta com SAC formado por profissionais da área veterinária para auxílio aos clientes. A ligação é gratuita – 0800 741 1005. Site: www.vetoquinol.com.br

Fundação CDL Uberlândia seleciona candidatos para vagas de emprego

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A Fundação CDL Uberlândia está selecionando candidatos para seis vagas. As oportunidades são para assistente de produção, contador, serralheiro, entre outras. Os salários variam de R$1.045 a R$6.000.  Para participar da seleção é necessário cadastrar o currículo no site da CDL Uberlândia – www.cdludi.org.br.
Confira as vagas:
– Atendimento Virtual em Gráfica: Atendimento ao cliente e orçamentos por whatsapp, telefone e e-mail. Necessário conhecimento em Corel Draw. Remuneração: R$ 1.300,00 + convênio médico + convênio odontológico + VT.
– Assistente de Produção: Preencher fichas técnicas, acompanhamento do produto, montar relatórios e cadastro de produtos. Necessário conhecimento em Excel. Remuneração: R$ 1.200,00 + VT + seguro de vida + VA.
– Contador (a) com experiência em Construção Civil. Remuneração: R$ 4.000,00 (CLT) ou R$ 6.000,00 (PJ). Benefícios: VA + seguro de vida + VT.
– Assistente de Compras no segmento de produtos Pet. Necessário experiência na função. Remuneração: Fixo R$ 1.200,00 + premiação R$ 800,00 + VT + cartão alimentação R$ 300,00.
– Vendedor Interno: Vendas de ferragens e acessórios para vidraçarias. Remuneração R$ 1.500,00 + comissão + VT + convênio médico + convênio odontológico + seguro de vida em grupo.
– Consultor (a) de Vendas em Telecom: Vendas externas de planos da Operadora Vivo. Remuneração: R$ 1.045,00 + Comissão (podendo chegar até 100% da receita) + Ajuda de Custo.

– Serralheiro: Fabricação e instalação de fachadas. Necessário experiência com solda Mig. Remuneração: R$ 1.800,00 + Adicional noturno + VT.

Consórcio Magalu faz parceria com a Coris Brasil para viagens

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Empresa irá vender planos de consórcio de viagens, imóveis, veículos e outros serviços

O Consórcio Magalu, plataforma de consórcios mais diversa do país, traz mais uma novidade aos seus clientes neste mês de março: a parceria com a Coris Brasil, uma das maiores empresas de seguro viagem do país. A empresa é referência no setor do turismo há mais de 30 anos e irá oferecer mais uma opção aos clientes interessados em realizar sonhos através de cotas de consórcio .

As empresas enxergaram a parceria como uma oportunidade que atenderá todos os públicos. Os clientes da Coris, agora contarão com uma ampla gama de produtos disponíveis para adquirir por meio das cotas do consórcio. Poupando pouco por mês, é possível adquirir motos, carros, imóveis e claro, viagens. Já os clientes do Consórcio Magalu, poderão comprar os melhores planos e coberturas em seguro viagem, juntamente com a melhor assistência do mercado para viajar com a tranquilidade necessária, principalmente em tempos de pandemia.

Diante das incertezas provocadas pela crise da COVID-19, muitos eventos, especialmente as viagens, tiveram de ser adiados. A identificação de uma segunda onda da doença no mundo e variantes do vírus em algumas regiões do mundo fizeram com que diversos lugares retrocedessem nos planos de reaberturas das cidades, e até impedissem a entrada de turistas. Poupando pouco por mês, dá para organizar uma viagem para quando a situação em relação à pandemia estiver mais estável no destino escolhido.

Se antes, ter segurança já era importante, com a pandemia, virou fator primordial para realizar qualquer saída de casa, seja para perto ou longe. Além das máscaras e álcool em gel, é importante contar com a segurança de uma empresa tradicional no mercado como a Coris, que presta assistência para extravio de bagagem, possui coberturas completas para despesas médicas e hospitalares e/ou odontológicas, incluindo a cobertura para COVID-19, e muito mais, oferecendo tranquilidade durante a viagem.

“Além da liberdade de escolha na hora da contemplação e da possibilidade de uma boa negociação pela compra à vista, a parcela acessível faz com que o cliente possa dar um upgrade na sua viagem, transformando um passeio para dois numa viagem para a família toda, ou uma viagem nacional, em uma viagem internacional, a viagem de um final de semana em uma de 10 dias, tudo isso com uma parcela que cabe no bolso, com uma taxa justa e um prazo bem flexível”, explica Leonardo Osório, Head Negócios Digitais do Consórcio Magalu.

Recentemente, a empresa financeira ampliou seus investimentos no segmento de serviços, voltado também para o ramo de viagens. O Consórcio Magalu oferece planos para qualquer tipo de viagem, com parcelas acessíveis a partir de R$181,81 para créditos de 9 mil reais em 60 meses. Há opções de crédito de até 30 mil reais a partir de 48 meses. Já os planos do seguro viagem Coris têm diferentes coberturas, de 30 mil a 1 milhão para despesas médicas e hospitalares, e podem ser parcelados em até 5 vezes sem juros.

Realizar uma viagem planejada, sem acumular dívidas é viável com o Consórcio Magalu. Por meio das cartas de crédito, é possível fazer uma viagem nacional ou internacional ou até um intercâmbio para outro país. Os consórcios são alternativas de planejamento financeiro para realizar um passeio no Brasil ou no exterior.

Para mais informações acesse: https://consorciomagalu.com.br/ ou  https://conteudo.coris.com.br/consorciomagalu.

Coelho não é o presente de Páscoa ideal

O que saber antes de dar esses animais às crianças

A Páscoa está chegando e o coelho, além de enfeitar vitrines e ser o principal personagem das propagandas nesta época, também costuma ser adquirido para presentear as crianças como um animal de companhia.

Para Cristiane Pizzutto, médica-veterinária e presidente da Comissão Técnica de Bem-estar Animal do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP), a recomendação que a classe faz é para que as pessoas entendam que coelho não é brinquedo.

“Antes de adquirir um coelho, é preciso consultar um médico-veterinário para que ele possa explicar o que significa ter esse animal em casa e o que precisa ser oferecido para que ele possa ter qualidade de vida”, diz.

A médica-veterinária Rosangela Gebara, integrante da mesma comissão do CRMV-SP, conta que muitas vezes, no impulso, alguns pais acabam cedendo ao apelo das crianças e comprando coelhos vivos como se fossem bichinhos de pelúcia. “Coelhos são animais sensíveis e que vivem em média até oito anos, precisando de cuidados especiais durante toda a vida”, observa.

Prejuízos ao bem-estar animal

Rosangela diz que o problema, muitas vezes, já começa na loja. “Alguns vendedores chegam a colorir o pelo dos animais para atrair o público”.

A médica-veterinária também alerta que alguns filhotes são vendidos ainda imaturos, como se fossem ‘coelhos anões’. “Assim, após alguns dias, vários desses coelhinhos acabam morrendo por falta de cuidados especiais, por manipulação inadequada e pela ausência da mãe.”

O coelho é um animal que tem uma vida longa, durante todo esse período requer atenção e cuidados, começando pelo local onde ele irá ficar.  “Os coelhos não podem ficar o tempo todo em gaiola, que servem apenas como um ponto de descanso ou como refúgio quando o animal sentir necessidade. Ele precisa fazer exercício, precisa de espaço para se locomover”, diz Cristiane.

Rosangela ressalta, ainda, que os coelhos são extremamente sensíveis à mudanças de temperatura e precisam de uma alimentação específica. “Esses animais são muito frágeis e se assustam facilmente com o barulho, realmente necessitando de cuidados especiais.”

Comportamento natural dos coelhos deve ser considerado

A médica-veterinária Cristiane Pizutto explica que os coelhos gostam muito de se esconder em tocas, por serem uma presa na natureza. Isso explica o fato de serem ariscos e medrosos.

“Quando temos uma criança envolvida, precisamos de um cuidado maior. Pois se ela tentar pegar o coelho como se fosse um gato ou cachorro, ele pode se machucar ao tentar fugir”, observa Cristiane.

Esses animais fofinhos também possuem um esqueleto frágil e delicado, como explica Rosangela. “Apesar de adorados pelas crianças, eles precisam ser manipulados com cuidado, pois costumam fraturar os ossos mesmo em pequenas quedas. Carregá-los pelas orelhas, então, nem pensar!”.

Cristiane lembra que o coelho tem o hábito de roer, portanto deve-se ter um cuidado especial com essa característica, pois ele pode acabar roendo móveis e fios, por exemplo. “Roer é importante para a espécie e envolve o desgaste dos dentes incisivos. O ideal é disponibilizar itens especiais para esse fim”, explica.

“É importante o acesso a jardins ou locais onde possam expressar comportamentos naturais, como cavar buracos. Esta também é uma necessidade da espécie e deve ser respeitada e provida”, reforça a médica-veterinária Rosangela Gebara.

Como cuidar de um coelho

Para adotar um coelho, o recomendado é que o tutor tenha condições de prover todas as necessidades da espécie. Rosangela destaca que os coelhos precisam de uma alimentação apropriada, instalações amplas e adaptadas, além de visitas regulares ao médico-veterinário.

Esses animais também precisam de carinho, tempo, atenção e, sempre que possível, uma companhia da mesma espécie. “Por tudo isso, é preciso pensar muito bem antes de presentear uma criança com um coelho e entender que ele não é um brinquedo que pode ser descartado”, conclui Rosangela.

Sobre o CRMV-SP

O CRMV-SP tem como missão promover a Medicina Veterinária e a Zootecnia, por meio da orientação, normatização e fiscalização do exercício profissional em prol da saúde pública, animal e ambiental, zelando pela ética. É o órgão de fiscalização do exercício profissional dos médicos-veterinários e zootecnistas do estado de São Paulo, com mais de 43 mil profissionais ativos. Além disso, assessora os governos da União, estados e municípios nos assuntos relacionados com as profissões por ele representadas.

Televendas: mais do que vender por telefone, uma solução que pode ser decisiva na experiência do cliente

Nos últimos meses, querendo ou não, consumidores por todo o Brasil, e mundo afora, tiveram que mudar seus hábitos e adotar formas de compras online, ou por telefone, diante dos desafios da pandemia. Neste cenário, o televendas se tornou uma opção essencial, mas diferente do que muitos pensam, não basta apenas ter uma linha telefônica e alguém que goste de vender, é necessário pensar em processos, estrutura, expertise e planejamento para encantar os clientes e transformar um contato em uma venda. Neste cenário, as centrais de televendas nos call center são canais apropriados e preparados para gerar oportunidades, prestar serviços e, claro, manter uma boa imagem da empresa. Mas o que de fato faz uma organização se destacar quando se trata da venda de produtos por telefone? Como o televendas pode ser decisivo na experiência do cliente?

Dizer que um bom atendimento é fundamental, é algo óbvio e que faz a diferença em qualquer formato de vendas, mas no caso de vendas remotas ele tem suas especificidades, principalmente pela falta do olhar, do observar e entender o cliente até pelas reações na sua frente, como é no presencial. No televendas, desde o primeiro ‘alô’ até a conclusão do processo, você precisa encantar o cliente sem a possibilidade de enxergar sua reação, e ainda precisa oferecer a ele uma experiência de compra excepcional, envolvendo-o e permitindo que ele se sinta único, não apenas com o atendimento mas também com  ofertas e promoções direcionadas ao perfil de compra de cada cliente, sem esquecer da comodidade e praticidade que eles buscam.

Um outro desafio das centrais de televendas é encontrar o momento certo para entrar em contato com o cliente, como explica o Head de Customer Success da Callink, André Abadio. “O Best Time to Call (BTC) indica qual o melhor momento para ter sucesso ao falar com o cliente. Este indicador é importante para acertar com precisão os horários mais propícios para os clientes atenderem as chamadas, aumentando as chances de bons resultados. Ao saber qual o melhor horário para entrar em contato, evita-se o desperdício de tempo de ligações não atendidas. Quando uma empresa contrata os serviços da Callink, utilizamos nossa inteligência e expertise para encontrar, além do melhor horário, a abordagem inicial correta, aquela que vai ser determinante para a vendas e para a fidelização do cliente”, explica.

A preparação da abordagem consultiva, focada no perfil de cada cliente, também é essencial e este diferencial é oferecido por televendas de call center organizado e com fluxos estruturados. Estas empresas preparam os atendentes e fomentam dados sobre as ligações, por meio de data mining, o que reforçará a relação de confiança entre as partes e encurtará a decisão de compra, gerando bons resultados. Assim como outros setores do atendimento de telemarketing, as soluções tecnológicas são excelentes ferramentas para a gestão das vendas, mas o papel do atendente ainda é relevante na hora de negociar. “Diferentemente de outras frentes de atendimento, o cliente do televendas prefere ser atendido por uma pessoal real. O contato com um atendente permite que ele tire todas as dúvidas e se sinta mais seguro e confiante, justamente pelo fato de estar contratando algo, firmando um compromisso. E é neste momento que entra o item fundamental do televendas: a transparência. Todas as informações sobre um produto ou serviço precisam ser passadas para o cliente final. E este é o maior diferencial da Callink quando falamos em vendas, tanto que temos pouquíssimos problemas no pós-venda, pois o cliente tem todas as informações no momento da contratação. Tudo isso resulta na melhor experiência para o usuário”, conta André.

A abordagem em uma venda por telefone, exige preparo e capacitação dos atendentes, seja para saber lidar com as ferramentas disponíveis para melhorar o atendimento, assim como para conseguir a conversão da ligação em uma venda. Por isso, as empresas têm suas estratégias, por sinal sempre atualizadas aos momentos, como destaca o Diretor de Operações da Callink, Marcelo Dutra. “A forma como será a relação com o cliente, desde o primeiro momento, é determinante para que tudo flua de forma satisfatória, alcançando o resultado esperado nas duas pontas, ou seja, o cliente feliz com o que foi oferecido e o atendente realizado por ter convertido a ligação em uma venda. Para garantir este preparo a  Callink tem a responsabilidade de treinar bem as equipes e passar os valores do nosso cliente para cada colaborador, pois precisam estar inteirados da cultura de quem representam. Além disso, temos um cuidado especial em preparar nossa equipe para saber ouvir e entender o usuário, oferecendo o serviço/produto que atenda às suas necessidades, sem imposição, mas em um diálogo que possa encantar. Esse é um diferencial de um televendas estruturado, indo muito além do que uma simples venda por telefone”, conclui o diretor.

Saiba como evitar a intoxicação de pets pela ingestão de chocolate

Com o período de Páscoa, tutores devem redobrar os cuidados

O chocolate é um item que faz parte das comemorações de Páscoa de muitas famílias brasileiras. Por isso, tutores de cães e gatos precisam ter atenção para não deixar a guloseima ao alcance dos pets. O consumo pode causar desde diarreia e vômitos até a morte do animal, dependendo do porte e da quantidade ingerida.

O médico-veterinário Marcio Thomazo Mota, presidente da Comissão Técnica de Clínicos de Pequenos Animais do Conselho Regional de Medicina Veterinária do Estado de São Paulo (CRMV-SP), explica que o chocolate contém uma substância chamada teobromina, que é tóxica para os pets.

“Cães e gatos não são capazes de quebrar ou metabolizar a teobromina como os humanos e, por isso, ela acaba afetando as vísceras, o coração, o sistema nervoso central e os rins dos animais”, esclarece.

De acordo com o médico-veterinário Yves Miceli de Carvalho, presidente da Comissão Técnica de Nutrição Animal do CRMV-SP, a teobromina está relacionada com o percentual de cacau incluído na composição do chocolate. Isso significa que, quanto mais cacau, maior é o teor de teobromina e maior será a toxicidade do produto para o animal.

“Apesar dos chocolates ao leite e branco terem um nível menor de substâncias tóxicas para os pets, também fazem mal e não devem ser oferecidos”, alerta Carvalho.

Sintomas de intoxicação por chocolate

Marcio Thomazo Mota reforça que, não importa o quanto pet implore por um pedaço de chocolate, não se deve dar esse tipo de alimento ao animal. Caso haja uma ingestão acidental, alguns sintomas devem ser observados.

De acordo com Yves Miceli de Carvalho, como a teobromina age intensamente no organismo, pode ocorrer aumento de contrações musculares, excitação nervosa, micção em excesso, elevação da temperatura corporal, respiração acelerada, taquicardia, vômitos e diarréias.

Mota diz que os tutores também devem ficar atentos a mudanças de comportamento do pet, como inquietação, hiperatividade e falta de coordenação.

Apesar dos casos letais serem raros, existe alta incidência de distúrbios gastrointestinais, especialmente em animais de pequeno porte e mais jovens, devido a proporção entre a quantidade de toxina ingerida em relação ao peso do cão ou gato.

“Além dos riscos associados à intoxicação, o chocolate pode acarretar outros males ao organismo do animal, como obesidade e diabetes”, complementa Carvalho.

Dicas de prevenção 

Evitar oferecer chocolate ao animal doméstico é primordial. Nesse contexto, é preciso ter cuidado com crianças e idosos que, por desconhecimento ou descuido, podem facilitar o acesso do pet ao doce.

Mota recomenda orientar os familiares que convivem com o animal. “É importante explicar que alguns alimentos podem fazer mal e, portanto, não devem ser oferecidos e nem deixados ao alcance. Assim, o pet não corre o risco de comer algo que não deveria.”

Deixar as guloseimas embaladas e devidamente guardadas também é indicado pelos médicos-veterinários. “Os pets podem ser atraídos pelo odor ou pela própria embalagem do chocolate e pegar o alimento às escondidas”, alerta Carvalho.

Primeiros socorros

A principal recomendação dos membros do CRMV-SP é que, em caso de ingestão acidental, o tutor contate imediatamente um profissional médico-veterinário para que receba os primeiros socorros e passe por uma avaliação clínica.

“Fases posteriores ao envenenamento por teobromina incluem ataques epiléticos e morte, mas a gravidade do quadro clínico varia de acordo com a quantidade ingerida, idade, espécie e o estado de saúde do animal. Por isso, é essencial consultar o médico-veterinário o mais rápido possível”, orienta Carvalho.