Novas técnicas tornam procedimentos odontológicos menos dolorosos e rápidos  

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Créditos: divulgação

Responsável por alimentar o tradicional medo de dentista, sensação de dor tende a diminuir com tratamentos menos invasivos, velozes e de alta qualidade

Se depender das novas técnicas disponíveis para muitos procedimentos odontológicos, os incômodos que provocam o medo de dentista tendem a pelo menos reduzir consideravelmente nos próximos anos. Isso porque a adoção de tratamentos conservadores, que geram menor desconforto, estão em alta, seja para procedimentos convencionais ou com vistas a buscar resultados estéticos.

Um estudo da Sociedade Americana de Odontologia indica que três em cada dez adultos nos Estados Unidos têm medo de ir ao dentista. A Associação Brasileira de Odontologia (ABO) não dispõe de dados como lá, mas estima que a realidade entre os brasileiros seja algo próximo. Entretanto isso tende a diminuir. É no que aposta o mestre e especialista em implantodontia, Dr. Paulo Coelho Andrade, cuja clínica de implantodontia e odontologia estética funciona na Zona Sul de Belo Horizonte.

“Durante muito tempo a dor do paciente foi um componente quase que indissociável da atividade odontológica, mas isso mudou muito nos últimos anos. Hoje há muitos cuidados clínicos que priorizam o que chamamos de odontologia minimamente invasiva. São tratamentos mais conservadores, mas que, ainda assim, oferecem uma evolução significativa para a saúde bucal”, afirma.

A partir da odontologia minimamente invasiva, o profissional atua buscando preservar o máximo possível a estrutura natural dos dentes. “Antes, havia uma retirada maior de tecidos dentários, inclusive os sadios. Mas já existem técnicas à disposição de consultórios odontológicos que atuam com equipamentos de ponta, que miram na produção do menor trauma possível para o paciente. E o que é melhor: com resultados ainda mais positivos do que antes”, afirma Dr. Paulo Coelho Andrade.

Para isso, o avanço já começa no diagnóstico. A tomografia computadorizada consegue oferecer um diagnóstico mais preciso, tornando também mais fácil para o dentista avaliar o método mais adequado para cada tipo de tratamento. “Esta é a primeira etapa. Aliada aos tratamentos conservadores e ao uso de materiais restauradores de alta qualidade, o profissional consegue atingir a parte afetada do dente, sem mexer excessivamente em sua estrutura, conforme aponta o dentista”, explica.

“Hoje nós dispomos de tecnologias avançadas, como laser, que reduzem consideravelmente as chances de dores. Mas é necessário ficar claro que o diagnóstico ainda deve ser precoce. Uma boca tomada por cáries, gengivite ou doenças periodontais, por exemplo, pode exigir uma intervenção maior sobre o tecido dentário, gengival e ósseo. Então o passo decisivo para o paciente sentir menos dores é a conscientização, a autolimpeza diária dos dentes e visita regulares ao dentista”, afirma Dr. Paulo Coelho Andrade.

Procedimentos menos invasivos

De acordo com o mestre e especialista em implantodontia, existem hoje equipamentos que transformam sorrisos em poucas horas, como o Cerec Sirona, equipamento Alemão, que entrega facetas e coroas de porcelana em poucos minutos.

“Hoje já é possível fazer trabalhos maravilhosos com coroas “blitz” extra claras em todos os dentes com o mínimo desgaste dental, utilizando materiais de ponta alemães. Em nossa clínica utilizamos sempre materiais de última geração, como por exemplo, compósitos híbridos alemães de nanopartículas e porcelanas E-Max CAD-CAM, feitas pelo sistema alemão, Cerec Sirona. Esses trabalhos são entregues em curtíssimo espaço de tempo. Fazemos reabilitações orais em apenas 2 a 3 dias”, menciona o profissional.