Romeu Barillari é um compositor e produtor eclético vindo de uma geração dos anos 80, e uma cultura familiar de repertório sobre gêneros e estética da MPB, em especial do Rock dos anos 60 e 70, assim como os posteriores até as mais recentes e atuais. Adquiriu um gosto musical das várias décadas atrás até hoje; gêneros e tendências musicais dos mais antigos, decorrentes, às mais atuais; dos mais rurais regionalistas às mais urbanas elitistas. Música Regionalista, Bossa Nova, Tropicalismo, Pop rock, Pós Punk, Progressivo, Jazz, Fusion, Clássico e Erudito, Manguebeat, Techno-Pop, Axé Music fazem parte do leque do músico. Entre os vários músicos e grupos musicais de seu gosto e influência, por suas composições, arranjos e produções, pode-se destacar alguns dos clássicos da MPB como Caetano Veloso, Gilberto Gil (faixa SAUDAÇÕES), Rita Lee, 14 bis, Beto Guedes, Clube da esquina, Djavan, João Bosco 9 (faixa MOLEQUES DE RUA) e outros; dos posteriores como Os Tribalistas, Lenine e outros, Chico Science e agregados; e dos mais recentes como Victor Kley, Melim e outros afins. Dos internacionais, repertório este que mais tomou gosto e o influenciou lista os grupos do Rock dos anos 60 como The Beatles, The Rolling Stones, e outros; dos anos 70 desperta o gosto pelo Rock Progressivo onde recebe mais influências de Yes, King Crimson; aos anos 80 destacam na o seu gosto e influência Supertramp, The Police, Sting, Duran Duran, Depeche Mode, entre outros. Sobretudo, RB é bastante flexível e aberto aos gostos e influências, senso crítico, evitando quaisquer restrições de gêneros, estilos e produções.
DISCOGRAFIA DE RB E SUAS DESCRIÇÕES
CD “RELÍQUIAS E RELATOS DE UMA IDADE”
Um trabalho derivado das primeiras canções esboçadas numa fita cassete, cujas relíquias são de quando RB começou a compor com 12 anos, em 1985.
No encarte do CD apresenta-se relatos de quando ele começou a se interagir com a música, a compor, suas influências da época, etc. Nota-se influências de The Police, Sting, The Beatles, The Rolling Stones,
Obedecendo a sequência da fita, essas canções foram refeitas e reelaboradas nas letras e na música.
Os arranjos tiveram influências dos Tribalistas e MTV acústico; a instrumentação restringe-se de vozes, violão acústico, inserindo sobre eles alguns efeitos; percussões étnicas regionais e populares, e numa e outra música, bateria e baixo sintético. Assim, dando um aspecto estético alternativo e próprio em relação à música pop mpb.
CD “ANOS DEPOIS COM OUTRAS MAIS”
Este CD segue a ideia do CD “Relíquias e relatos de uma idade” nos arranjos.
Agora são inseridas nas instrumentações violão de cordas de aço, teclado em BRASÍLIA, guitarra em SAUDADE SOBRE AQUELA CANÇÃO.
O CD tem participação da cantora Alessandra Ramos em DALILA / LUZ PRA ME ILUMINAR, CHUVA PRA ME MOLHAR, SAUDADES SOBRE AQUELA CANÇÃO.
Em ALÉM DOS OLHOS e ROTINA RB compôs sobre as letras de Marcelo Algarve, ex-parceiro, fundador das bandas locais de Ribeirão Preto, de repertório cover do pop rock nacional e alguns internacionais, Atividade Extra e Basf 80.
CD “EM BOSTON”
As letras das canções aqui são de momentos e histórias vividas e refletidas de RB em Boston entre 1.998 e 2.000. As músicas deste CD são mais complexas quanto acordes, melodias, ritmos e arranjos; a instrumentação tem vários instrumentos de percussão popular, étnica e violões de cordas de nylon e de aço, guitarra, teclado, bateria e mais efeitos e vozes; é uma produção variada que envolve influência do gênero musical progressivo e de músicos e bandas nacionais e internacionais como Caetano Veloso, Beto Guedes, Flávio Venturini, The Police (faixa META-PALAVRA), Sting (faixa SINTO SAUDADES), King Crimson 80/90 (faixa O QUE É QUE EU FUI FAZER ALI! , Yes, e outros. Arranjos que mesclam o pop, progressivo, elementos e gêneros árabes, como acontece entre algumas faixas com a faixa PREJUÍZO ACIDENTAL por exemplo.
CD “NEO-RITUAL”
Os arranjos e instrumentação envolve a sofisticação das vozes, percussões e violões de nylon e aço, além da guitarra, teclado, bateria.
O CD está com o nome do músico como Romeu Barillari e Pangéia, relacionando com a sua proposta de envolver nos arranjos, aqui de modo mais mesclado com elementos e gêneros além brasileiros. Melodias, ritmos e instrumentos árabes com ritmo do maracatu do baque, por exemplo. E outras ideias do tipo, gêneros rítmicos se sucedem, se mesclando. Faixas como NEO-RITUAL, IDENTIDADE, e por aí vão as outras também..
Muitas influências dos músicos mencionados como “VIRA-MAR, BEIRA-LAR” que apresenta boa influência de Djavan e Ivan Lins; enfim. Variedade de influências e mesclagem de elementos e gêneros musicais.
Eu diria além de um novo tropicalismo, um “NEO-TROPICALISMO”. Que tal?