Fundinho Festival volta em 2022

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Marcelo Mamede, Jack Will, Arismar do Espírito Santo, Nil Guimarães, Maurício Winckler e Marco Túlio Morais

Cinco horas de shows foram assistidos por mais de 4 mil  pessoas

Foram cinco horas de shows transmitidos de Uberlândia para o mundo. O Fundinho Festival 2021, no formato live, agradou o público e os artistas que transformaram a tarde de domingo e o início da noite em um desfile de grandes representantes do jazz e do blues nacional.

Para Ludmila França, do Sistema Martins, patrocinador do evento pelo terceiro ano consecutivo, o Fundinho Festival 2021, além de um grande marco cultural de Uberlândia, é um projeto que rompeu fronteiras com a oportunidade das lives, e com um papel inclusive educacional na formação de público em diversas esferas dado ao alcance ampliado e acervo digital produzido.

Segundo Gislaine Martins, diretora executiva da Fundação Rádio e TV Universitária de Uberlândia, é importante destacar que, mesmo em formato de live, o festival conseguiu democratizar o acesso ao público por meio da transmissão simultânea para Rádio e TV.  “Conteúdos desse tipo em canais abertos reforçam nosso compromisso com a qualidade da nossa programação e ainda o nosso compromisso com a cultura em Uberlândia”.

No domingo, Márcio Maresia (SP), Black Bone (MG), Nil Guimarães Quarteto (SP), Arismar do Espírito Santo (SP), Rosa Marya Colin com Jefferson Gonçalves (RJ), capricharam nos repertórios escolhidos. As performances podem ser revistas no canal Fundinho Festival no YouTube.

Marco Túlio Morais, diretor de programação, gestor financeiro e também idealizador do festival, afirma que o festival novamente cumpriu seu papel principal que é fomentar a cena do jazz e blues em Uberlândia, apresentando grandes nomes dos dois estilos, promovendo o intercâmbio com os músicos locais em encontros inusitados.

“O Festival novamente cumpriu seu papel principal que é fomentar a cena do jazz e blues em Uberlândia, apresentando grandes nomes dos dois estilos, promovendo o intercâmbio com os músicos locais em encontros inusitados”, comenta Marco Túlio Morais, diretor de programação.

Os curadores, Jack Will e Maurício Winckler mais uma vez honraram esta posição. para eles o festival está consolidado como tradição na cidade e contribui de maneira decisiva na formação e fomento, tanto de músicos quanto de público dos estilos propostos apresentados. “Considero o Fundinho Festival um patrimônio imaterial da cidade que faz a diferença e coloca nossa região no circuito dos grandes festivais que ocorrem por todo o país”, afirmou Winckler.

Para Marcelo Mamede, coordenador do Fundinho Festival, o desafio foi grande. “Investimos na melhoria da experiência para o público e ao mesmo tempo mantivemos a qualidade das atrações. Conseguimos chegar a aproximadamente 4.000 espectadores, somente no canal do evento no YouTube tivemos cerca de 2.200 visualizações e por meio da Rádio e TV Universitária a estimativa é termos chegado a esta mesma quantidade de pessoas“.

Mesmo no formato online, o evento fez a roda da economia girar e esse dinheiro chegou diretamente para diferentes trabalhadores da cultura, envolvendo diretamente mais de 40 pessoas na realização da live.

“O Fundinho Festival tem sido contemplado há alguns anos por meio do Programa Municipal de Incentivo à Cultura (PMIC). Quando era presencial, até 2019, representava dias de muita movimentação e de qualidade musical, com dois palcos montados na praça Clarimundo Carneiro e artistas de excelência. E é sempre um prazer para a Secretaria Municipal de Cultura e Turismo apoiar projetos que têm um apelo tão grande da sociedade como o Festival, um evento familiar que atrai tantas pessoas para apreciar o gênero musical proposto. Em breve, vamos voltar a ocupar as ruas e praças levando o som do jazz e blues para a população”, disse Mônica Debs, Secretária Municipal de Turismo e Cultura de Uberlândia.

Realizado pela Moinho Cultural e Aproxima Patrocínios e Incentivos, o Fundinho Festival segue como uma das maiores atrações no calendário de eventos da cidade. Com transmissão também pela TV Universitária e Rádio Universitária, o festival chegou a mais pessoas. Só faltou mesmo aquele calor humano que só um show compartilhado é capaz de proporcionar, o que desejamos realizar em agosto de 2022 no querido Bairro Fundinho, com a presença de todos.