Apadrinhamento ou Acolhimento Familiar: como ajudar crianças e adolescentes em situação vulnerável

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Ao longo do mês de junho, a Missão Sal da Terra realizará duas formações para divulgação do programa de Apadrinhamento e do serviço de Família Acolhedora

A Missão Sal da Terra, uma organização comprometida com a transformação social e o bem-estar de crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade, promoverá, no mês de junho, uma série de encontros destinados a interessados nos Programa de Apadrinhamento e Serviço Família Acolhedora. A instituição busca expandir os projetos que têm o objetivo de proteger as crianças e adolescentes do município, sempre focando em seu bem-estar e desenvolvimento social, para que não sofram mais nenhuma situação de violência ou desamparo. Afinal, garantir amparo e proteção da sociedade às crianças e adolescentes afastados de suas famílias é lei desde 1990.

Os projetos de Apadrinhamento e Acolhimento Familiar são coordenados pela Missão Sal da Terra com o subsídio da Prefeitura Municipal de Uberlândia, via Secretaria Municipal de Desenvolvimento Social (SMDES) e reforçam a importância da execução de políticas públicas fundamentais para o desenvolvimento de crianças e adolescentes. Entretanto, qual é a melhor forma de ajudar crianças e adolescentes em situação vulnerável?

Esta pergunta tem uma resposta simples: através do conhecimento. Saber como funcionam o programa e o serviço é muito importante, pois há diversas formas de participar e ajudar nesse processo de amparo e proteção. Para conhecer o Apadrinhamento ou o Acolhimento Familiar é possível participar de cursos gratuitos, como os que vão ocorrer em junho.

As pessoas que participam dos dois serviços relatam histórias muito bonitas de convivência. Segundo os participantes, a experiência com apadrinhados e acolhidos é sempre enriquecedora e mostra a importância de fazer com que eles se sintam valorizados como seres humanos e, mais ainda, de saberem que existem pessoas que se preocupam com o seu bem-estar.

Família Acolhedora
O serviço Família Acolhedora é focado no acolhimento temporário de crianças e adolescentes em situação vulnerável. Nele, as famílias que se cadastram participam de cursos e de um acompanhamento com assistentes sociais e psicólogos. Após essa avaliação, elas podem acolher uma criança ou adolescente em sua casa, pelo período de até um ano e meio.

Durante esse período, a família se torna guardiã legal dessa criança ou adolescente. Sendo assim, torna-se responsável por ajudar na socialização, educação e garantia de seus direitos básicos. Desta forma, após a decisão do juiz, fica mais fácil a reintegração familiar ou mesmo o encaminhamento para pais adotivos.

“Nosso objetivo é proporcionar um ambiente seguro e afetuoso, onde cada criança ou jovem possa se sentir amado, valorizado e protegido”, afirma a coordenadora do serviço, Karina de Melo Garcia.

O curso de formação para novas famílias acolhedoras acontecerá nos dias 11, 17, 18, 19 e 20 de junho, e aborda desde aspectos legais até questões práticas do acolhimento familiar.

Apadrinhamento
O Apadrinhamento Afetivo, diferente do Família Acolhedora, forma padrinhos que estabelecerão um vínculo de afeto com os seus apadrinhados, mas não se tornarão guardiões desses meninos e meninas, uma vez que o guardião continua sendo o serviço de acolhimento. Os padrinhos são referências de afeto e cuidado dos meninos e meninas que estão nos serviços de acolhimento, principalmente aqueles com poucas chances de retornarem para suas famílias ou serem adotados.

O programa cria momentos de socialização, que são consolidados a partir de visitas do padrinho ou madrinha ao serviço de residência do apadrinhado e da igual possibilidade de recebê-lo em seu domicílio, geralmente aos finais de semana e feriados. Esses momentos permitem o desenvolvimento da autoestima e do pertencimento comunitário, além do estabelecimento de vínculos seguros e duradouros aos acolhidos, ampliando a oferta de cuidado e proteção.

“Os vínculos entre padrinhos e apadrinhados são estabelecidos a partir de um processo de pareamento, realizado pela equipe psicossocial do programa. Ele se inicia a partir do cruzamento de perfil entre padrinhos habilitados e acolhidos indicados. A partir desse cruzamento de perfil, desse ‘match’, os possíveis candidatos a padrinho e a apadrinhado são convidados a se conhecerem e, caso concordem, os primeiros encontros são sempre monitorados pela equipe do programa e serviços de acolhimento”, explica a coordenadora do Programa, Ana Clara Cunha Sisterolli. O monitoramento da relação é constante, com reuniões bimestrais e acompanhamento mensal da equipe técnica.

A formação para o apadrinhamento afetivo será nos dias 4, 6, 8, 11, 13 e 15 de junho.

Serviço:
Curso de formação para Família Acolhedora
Data: 11, 17, 18, 19 e 20 de junho, das 19 às 22 horas.
Telefone: (34) 3226-9317
Local: Rua Euclides da Cunha, 920 – Bairro Custódio Pereira.
Inscrições: https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSeUmXB2d-TIMtqI2z2wNnxpi2NuNDJyuTpiw4-owmcwFFp2Ug/viewform

Curso de formação para Apadrinhamento Afetivo
Data: 4, 6, 8, 11, 13 e 15 de junho
Telefone: (34) 3232- 0223 e (34) 98402-0984 (Whats App)
Local: será enviado ao confirmar as inscrições
Inscrições: https://forms.gle/TyAxkQNMuB9p8shc7