Bancos avaliam Hapvida NotreDame Intermédica como a solução do setor de saúde suplementar

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Em análises do Itaú BBA e do BTG Pactual, a companhia é apontada como destaque e as ações HAPV3 foram mantidas como top pick. Bancos apontam o modelo verticalizado e integrado como uma das vantagens competitivas.

Os bons resultados financeiros da Hapvida NotreDame Intermédica no 4° trimestre e no acumulado do ano de 2023 continuam a trazer impactos positivos para a empresa que atende 15,9 milhões de brasileiros em seus planos de saúde e odontologia. Em relatório divulgado ao mercado, analistas do Itaú BBA dizem que o modelo da companhia segue como preferido na solução para o setor de saúde suplementar.

De acordo com o documento, o desempenho financeiro mostra que a Hapvida está mais estável e com uma geração de caixa mais forte do que outras companhias brasileiras que operam na mesma área. Por isso, avaliam que o preço de suas ações pode chegar a R$ 6 no fim de 2024, uma alta de 61% sobre o preço registrado na abertura da Bolsa de Valores desta terça-feira, 16, quando as ações estavam cotadas em R$ 3,73.

Outro banco que analisou positivamente a companhia foi o BTG Pactual. De acordo com a instituição, a empresa está obtendo margens melhores graças a três indicadores importantes. O primeiro é uma operação mais verticalizada. A empresa hoje tem 796 unidades próprias, sendo 87 hospitais. Mais quatro hospitais aumentarão esse número até meados de 2025 com a inauguração de unidades de alta complexidade com 200 leitos cada em São Paulo, Recife e Rio de Janeiro, além da reinauguração de outra unidade também em São Paulo.

Os outros dois índices dizem respeito a uma integração de fusões e aquisições e a uma carteira mais saudável. A fusão mais recente operada pela empresa foi com a NotreDame Intermédica, que levou a nova empresa à liderança do setor em número de beneficiados. Do total de 15,9 milhões de clientes da companhia pós-fusão, 8,9 milhões são de plano de saúde. O volume é superior à soma do Bradesco (3,95 milhões de vidas) e Amil (3,02 milhões de vidas), que hoje aparecem em segundo e terceiro lugar, respectivamente. Um volume relevante que consegue acessar o sistema de saúde privado com tíquete médio ao redor de R$ 250.