A paciente, que está internada no Hospital Madrecor para cuidados paliativos, alegrou-se com a visita dos seus bichinhos de estimação.
No dia 30 de janeiro deste ano, a paciente Leilimar Alves Rosa Castro, 50, que desde o dia 24 do mesmo mês, está internada no Hospital Madrecor, em Uberlândia – MG, recebeu uma visita pra lá de especial. Loope e Zyg, cães da raça Shih-Tzu, foram excepcionalmente ao complexo hospitalar, para ganhar o carinho da dona, que está em tratamento paliativo de câncer.
O encontro foi no Jardim da Cura, espaço reservado para os pacientes no hospital, que tem como objetivo oportunizar aos enfermos um contato maior com a natureza, fora dos ambientes dos quartos. A equipe médica e de enfermagem acompanharam o momento.
Levada ao espaço, no próprio leito, Leilimar Alves encontrou os “filhos” de quatro patas, como ela os trata. “Foi um momento emocionante”, conta Carlos Alves de Sá, marido da paciente que, com a ajuda e a companhia do filho de Leilimar, Raphael Castro Filho, levou os peludinhos ao encontro da esposa. “Ao longo da internação, todas as vezes que nós citávamos o nome dos cachorrinhos, ela se animava. Eles têm um significado enorme para ela, que os trata como filhos. Percebemos que ela queria muito vê-los. Então, o Madrecor oportunizou esse encontro e isso fez muito bem a ela e a todos nós da família. Quando chegamos perto dela com os cães, ela sussurrou: “meus filhos! Foi emocionante!”, afirma.
Leilimar Alves Rosa Castro teve o diagnóstico de neoplastia de útero metastático em 2021 e, atualmente, está internada no Madrecor para os cuidados paliativos, recebendo uma assistência por uma equipe multidisciplinar, que objetiva a melhoria da qualidade de vida da paciente e familiares.
Segundo o diretor técnico do hospital, Fernando Augusto Almeida, a visita dos cães ocorreu dentro do projeto “Realize um Sonho”, que faz parte das ações desenvolvidas pelo Hapvida NotreDame Intermédica, cujo objetivo é proporcionar momentos especiais para os pacientes, contribuindo para uma saúde de qualidade. “Como temos o Jardim da Cura, podemos tranquilamente trazer animais para alguns pacientes de longa permanência, quando não há contraindicação”, explica Fernando Almeida.
O executivo do hospital comentou o quanto foi importante realizar a ação. “Como diretor e apaixonado pelas minhas duas cachorrinhas, Chanel e Tiffany, digo que de nada adianta sentir compaixão por alguém se a pessoa não provocar uma ação que ajude efetivamente quem precisa. No momento, a dona Leilimar não precisava de um médico e de medicamentos, mas sim do amor dos seus familiares e dos seus cachorrinhos. Nossa missão também é essa: dar conforto quando não há cura”, finaliza.