Ao todo, serão seis apresentações para toda a família entre os dias 25 e 29 de abril.

Atenção Tapuirama, Miraporanga, Martinésia, Cruzeiro dos Peixotos e Uberlândia! De 25 a 29 de abril, tem espetáculo gratuito para toda a família com Grupo EMCANTAR em diversos espaços abertos da comunidade. É só chegar e participar!

Confira a agenda de apresentações:
25/04 – 10h – E.M. Sebastião Rangel – Tapuirama
26/04 – 15h – Quadra da Comunidade – Cruzeiro dos Peixotos
27/04 – 10h – CEU Campo Alegre – Uberlândia
27/04 – 16h – CEU Shopping Park – Uberlândia
28/04 – 15h – E.M. Antonino Martins da Silva – Martinésia
29/04 – 15h – E.M. Domingas Camin – Miraporanga

A Nova Estória da Dona Baratinha

O espetáculo escolhido para esta circulação é um dos mais novos e interativos do grupo mineiro que encanta por onde passa. “A Nova Estória da Dona Baratinha” é uma versão adaptada pelo EMCANTAR da clássica fábula “Dona Baratinha”.

As fábulas tiveram seus primeiros registros no século V a.C. no Oriente, mas estudiosos acreditam que elas tenham origem árabe, indiana ou persa e que, por serem narrativas passadas oralmente de geração em geração, já eram conhecidas muito antes de seu registro. Essas tradicionais narrativas eram recontadas e adaptadas como forma de ensinar os costumes e morais de um povo. De linguagem fácil e direta, a fábula tende a representar, por meio de animais, as dualidades da natureza humana, tais como: coragem e medo, rapidez e lentidão, generosidade e egoísmo, além de hábitos e padrões considerados como certos em determinada sociedade.

A clássica fábula da Dona Baratinha aborda a saga afetiva de uma barata que deseja se casar, reproduzindo assim a vida real da maioria das mulheres que são, culturalmente, educadas afetivamente para encontrar sua cara metade e para servir, cuidando assim do marido, dos filhos e da casa.

Na estória a Dona Baratinha limpa a casa, se arruma e vai para a janela a procura de um bom pretendente, depois, é claro, de ter achado uma moedinha (um dote) e isso passar a ser um de seus predicados, o que desvela também uma das facetas que permeiam as relações sociais e afetivas, nas quais os bens materiais e a boa aparência tem sido pré-requisitos para efetivar um bom relacionamento.

Durante a narrativa vários pretendentes aparecem, mas eles não correspondem às expectativas e padrão desejado pela Dona Baratinha, até que surge o Senhor Ratão. Mas no dia do casamento, o querido noivo vai a óbito e Dona Baratinha fica viúva, o que a torna infeliz e fadada à espera de um novo casamento.

Mas, e se o Senhor Ratão tivesse sobrevivido à tragédia??? Será que Dona Baratinha teria sido feliz para sempre?

Na versão adaptada pelo EMCANTAR, a tradicional estória ganha uma nova roupagem que satiriza esse padrão de sonho feminino. Nela, a Barata passa a duelar com um Narrador – que insiste em contar a tradicional estória – e, sem medo da figura masculina, desabafa quais são suas verdadeiras vontades, que não são as de se casar e ter filhos.

Na nova estória, a excêntrica figura da Dona Baratinha é independente e pretende viajar o mundo para realizar o sonho de ser uma grande cantora. Ela não se importa com os pretendentes que aparecem, pois esse não é seu único foco, uma tragédia como a morte do Senhor Ratão não a impede de ser feliz.

“A Dona Baratinha dessa estória representa as mulheres contemporâneas que lutam pela liberdade moral, intelectual e social. E ela faz todas essas defesas e reivindicações de forma leve e divertida, por meio de canções do universo infantil e episódios melodramáticos e cômicos, capazes de envolver público de todas as idades”, explica a diretora do espetáculo, Ana Lopez.

Ainda segundo a diretora, o momento é de comemoração pela volta aos palcos. “Estamos muito felizes de voltar ao palco com a presença do público. Apesar de termos feito muitos espetáculos no formato on-line, inclusive A nova estória da Dona Baratinha três vezes durante a pandemia, sabemos que a ´presença´ faz toda diferença para o artista e para o fruir do espectador. O teatro é uma linguagem que tem como premissa esse encontro entre artista e público. E acredito que a escolha desse espetáculo foi muito assertiva, pois é o que temos de mais interativo, então estamos com muita expectativa dessa conexão com o público. Além de ser uma peça muito divertida, que proporciona momentos de muita leveza e riso, e é o que estamos todos precisando nesse momento”, comenta.

*O Projeto de circulação do espetáculo A Nova Estória da Dona Baratinha é realizado pela Cia. Cultural EMCANTAR, com patrocínio do SISTEMA MARTINS e viabilizado pelo Programa Municipal de Incentivo à Cultura – PMIC 2217.

E tem mais: bate-papo sobre gestão cultural com Querubim

Como contrapartida social, o projeto de circulação do espetáculo A Nova Estória da Dona Baratinha realizou um bate papo com o fundador e diretor da Cia Cultural EMCANTAR, Marco Aurélio Querubim, e o arte-educador, Kainã Bragiola, na Escola Municipal Cidade da Música, em Uberlândia, com o tema “Conjugando trabalho artístico e gestão cultural – a experiência da Cia Cultural EMCANTAR”.  Aconteceu na terça, 19/04, das 8h às 11h, e teve, além de um bate papo super produtivo, a participação de pais e alunos em uma atividade integrativa com canções e brincadeiras populares.

O projeto de circulação do espetáculo A Nova Estória da Dona Baratinha é realizado pela Cia. Cultural EMCANTAR, viabilizado pelo Programa Municipal de Incentivo à Cultura de Uberlândia, com patrocínio do SISTEMA MARTINS.

FICHA TÉCNICA DO ESPETÁCULO
Concepção, dramaturgia e direção: Ana Lopez
Direção Musical: Carlos Júnior
Elenco: Ana Lopez, Carlim Ribeiro e Viviane Rodrigues
Instrumentista: Carlim Ribeiro (Teclado e Violão)
Figurino e Visualidades: Pablo Mendonça
Cenário: Carlim Ribeiro e Pablo Mendonça
Sonorização: Ricardo Campos
Concepção de luz: Carlim Ribeiro

Mais sobre EMCANTAR

Fazer arte e encantar pessoas! É assim que há 25 anos, a Cia. Cultural EMCANTAR combina Cultura e Educação, porque acredita que a arte tem o poder de encantar e inspirar as pessoas a vivenciar seus potenciais.  Com duas frentes de atuação – o Grupo EMCANTAR e o EMCANTAR SOCIAL – a companhia realiza produções artístico-culturais e projetos sociais de formação para infância e juventude. Em mais de duas décadas, já reuniu mais de 400 mil pessoas em espetáculos, 20 mil crianças e adolescentes e pessoas da comunidade beneficiados em projetos sociais, mais de 100 projetos desenvolvidos, além de 10 títulos e premiações.

Mais sobre SISTEMA MARTINS

O SISTEMA MARTINS é formado por várias empresas: Martins Atacado, Tricard, Tribanco Seguros, Smart Supermercados, Universidade Martins do Varejo, Unica, eFácil, e Instituto Alair Martins, e tem como propósito o desenvolvimento do varejo brasileiro. Presente em 100% dos municípios brasileiros, a Logística de Armazenagem e Distribuição do Martins conta com uma frota de caminhões de última geração. O processo de distribuição inclui todas as etapas, que vão do recebimento do produto à entrega. Em todos os setores da logística, a aplicação maciça de tecnologia viabiliza a movimentação de grandes volumes e estratégias de distribuição complexas. O Grupo nasceu de um pequeno mercado de bairro em Uberlândia, em 1953, que com trabalho e dedicação do Sr. Alair Martins transformou um armazém de secos e molhados em um grande grupo referência no segmento do atacado distribuidor brasileiro.

Com canções do novo álbum do pianista Diogo Monzo, apresentação com entrada gratuita neste é nesta  sexta (22) em celebração aos 62 anos de Brasília.

A  edição do dia 22 de abril do Projeto Sextas Musicais traz um espetáculo especial. Em comemoração ao aniversário de Brasília, o pianista Diogo Monzo apresentará as canções de seu novo álbum, Sebastiana, acompanhado pelo contrabaixista Bruno Rejan e o baterista Di Stéffano. O trio terá a companhia da poetisa Fernanda Quinderé, que declamará poemas em homenagem à cidade. O espetáculo  Brasília entre poesia e música é nesta sexta (22), às 20h, com  público presencial no CTJ Hall, na Casa Thomas Jefferson da SEP-SUL 706/906, e transmissão ao vivo pelo canal do Youtube do centro binacional.

Diogo Monzo apresenta Sebastiana como um presente de aniversário para Brasília e para sua comunidade. “A vida sempre nos dá uma forma de expressar, nos dá o afeto como finalidade da própria vida. Em janeiro de 2021, às vésperas da gravação deste álbum, perdi minha avó. O nome Sebastiana, titulo escolhido, é um gesto de carinho, gratidão e reconhecimento das influências que dela recebi”, revela o artista.

“No álbum, apesar de ter uma música inédita do Luiz Eça, músico que estudo há anos e pelo qual sou muito influenciado, eu busco explorar o meu lado de compositor e dar voz às minhas composições. Minha intenção foi desenvolver pequenos temas a partir de ritmos brasileiros, tais como baião, frevo, maracatu, samba, choro etc, que se entrelaçam e ganham corpo através dos momentos de improvisação”, explica Monzo.

O projeto é composto por performances musicais em trio (piano, contrabaixo e bateria), duos (piano e contrabaixo, piano e violão) e piano solo. “É um trabalho sobre liberdade, sobre respeito ao próximo, sobre ter o direito de ser. Eu carrego isso muito forte dentro de mim, fruto da influência da história de vida da minha avó.”

Sobre as Sextas Musicais

As Sextas Musicais são um tradicional evento de Brasília. Desde 1987, a Casa Thomas Jefferson, entidade sem fins lucrativos, realiza esses concertos gratuitos e com classificação indicativa livre, mantendo-se fiel à missão de conectar e transformar vidas através de gerações por meio de experiências singulares.

Desde 2020, com a pandemia do novo coronavírus, a Casa Thomas Jefferson adaptou as apresentações para o formato on live streaming. Com produção requintada, qualidade de captação e transmissão de som e imagem, as Sextas Musicais demonstram o compromisso e o respeito do centro binacional com os artistas profissionais da música que dedicam suas vidas ao estudo e à performance musical e ao público.

Sobre o artista

Diogo Monzo é doutorando em Música pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro, sob a orientação do professor Dr. Clifford Hill Korman. Ele foi selecionado entre os top 5 no “Made in New York Jazz Competition”, escolhido um dos melhores instrumentistas do ano de 2015 pelo site Melhores da Música Brasileira – pelo disco Meu Samba Parece Com Quê? e, em 2018, pelo disco Diogo Monzo Filho do Brasil, lançado pela gravadora Biscoito Fino. Monzo é, também, o autor do CD Luiz Eça por Diogo Monzo, lançado pela gravadora Fina Flor, do CD Hinos Tradicionais sob Uma Nova Concepção e do livro Hinos Tradicionais Sob Uma Nova Concepção.

Em 2015, Diogo Monzo fez a sua estreia na Europa, onde apresentou concertos de piano solo na Hungria, na Itália e em Portugal. Em 2016, se apresentou pela primeira vez nos Estados Unidos, em Nova York, no Tribeca Performing Arts Center, com grandes nomes do jazz, como Rufus Reid, Tommy Campbell, Philip Harper e Bobby Sanabria.

Desde então, Diogo cumpre intensa agenda de apresentações e colaborações com o trio, orquestras sinfônicas, bandas sinfônicas, big bands, grupos, cantores, piano solo, entre outros, em importantes salas de concerto, festivais de música, universidades, programas de TV no Brasil e no exterior.