Submissões vão até 15 de agosto; trabalhos selecionados serão apresentados em sessão de pôsteres e publicados em anais

Estão abertas, até o dia 15 de agosto de 2025, as submissões de trabalhos para o I Simpósio Multiprofissional na Atenção Primária (SIMAP), que será realizado nos dias 15, 16 e 17 de outubro, no Auditório 8C da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), em Uberlândia (MG). Os interessados devem enviar os resumos exclusivamente para o e-mail do Centro de Educação Permanente: cep@missaosaldaterra.org.br.

A iniciativa é voltada a profissionais e estudantes da área da saúde vinculados a instituições de ensino, pesquisa ou serviços assistenciais. Os trabalhos podem ser inscritos nas modalidades “relato de experiência” ou “relato de pesquisa” e devem abordar práticas, estudos e projetos voltados à Atenção Primária à Saúde (APS). Os 30 melhores trabalhos serão apresentados no dia 16 de outubro, em formato de pôster, com premiação para os três mais bem avaliados.

Eixos temáticos abrangem desafios da APS

Os trabalhos devem estar alinhados a um dos 13 eixos temáticos definidos pela comissão organizadora, que refletem as principais demandas e inovações no campo da Atenção Primária à Saúde. São eles:

Atenção domiciliar e cuidados paliativos

Práticas Integrativas e Complementares (PICS)

Doenças Crônicas Não Transmissíveis (DCNT)

Atenção à dor crônica

Educação e Promoção em Saúde

Atenção à saúde do idoso

Atenção à saúde do homem

Atenção à saúde da mulher

Atenção à saúde da criança e do adolescente

Atenção à saúde mental

Populações vulnerabilizadas

Gestão e organização da APS

Tecnologia e inovação na APS

Esses eixos abrangem desde ações práticas de cuidado e prevenção até reflexões sobre gestão, equidade e uso de tecnologias no âmbito da saúde coletiva.

Publicação, certificação e critérios de avaliação

Os resumos devem seguir o modelo oficial disponível no site do evento, respeitar o limite de 500 palavras e, quando aplicável, apresentar aprovação do Comitê de Ética em Pesquisa. A avaliação será realizada por uma comissão técnica em sistema duplo-cego, com base em critérios como coerência temática, rigor metodológico, clareza e relevância prática.

Os resumos aprovados serão publicados nos Anais da Revista Multidisciplinar em Saúde (ISSN: 2675-8008). Os autores receberão certificados de apresentação e participação, sendo obrigatória a presença nos dois dias do evento para sua emissão.

Cada participante pode submeter até dois trabalhos como autor principal e incluir até oito coautores por trabalho. O pôster deve seguir as especificações de formato (90 cm x 120 cm) e será exposto em sessão específica no dia 16 de outubro, das 16h às 17h, com a presença obrigatória do autor para esclarecimentos ao público e aos avaliadores.

Mais informações, modelo de resumo e o edital completo estão disponíveis por meio de contato com a organização pelo e-mail cep@missaosaldaterra.org.br.

Em meio à polarização digital, especialistas apontam que o Terceiro Setor tem papel legítimo e crucial na promoção da educação midiática e na defesa da democracia

Em um cenário global de intensos debates sobre os limites da liberdade de expressão e os efeitos nocivos da desinformação para a democracia, as fundações e organizações da sociedade civil (OSCs) brasileiras estão se consolidando como agentes centrais na construção de um ambiente digital mais saudável. Com sua capilaridade social e credibilidade, essas entidades promovem ativamente a cidadania digital, a educação midiática e a defesa dos direitos humanos, oferecendo uma resposta estruturada ao avanço das fake news e do discurso de ódio.

Longe de atuar como censores, o papel dessas organizações é educativo e propositivo. Elas desenvolvem projetos de checagem de fatos, criam materiais pedagógicos para escolas e comunidades e promovem o debate público qualificado, fortalecendo a capacidade da sociedade de identificar e rechaçar conteúdos falsos ou odiosos. Essa atuação é vista por especialistas como fundamental para a manutenção de um ecossistema informativo plural e para a proteção de grupos vulnerabilizados, alvos frequentes de ataques online.

Para o advogado Tomáz de Aquino Resende, a legitimidade do Terceiro Setor nessa frente é inquestionável. “O papel das OSCs não é silenciar vozes, mas fortalecer a cidadania para que as pessoas possam fazer escolhas informadas e participar do debate público de forma construtiva. Elas atuam na raiz do problema: a falta de letramento midiático. Ao fazer isso, não apenas combatem a desinformação, mas fortalecem os próprios alicerces da democracia, sem ferir a liberdade de expressão”, afirma o especialista.

A atuação se dá em várias frentes, desde o monitoramento de narrativas que violam direitos humanos até a proposição de políticas públicas que incentivem a transparência das plataformas digitais. Essa responsabilidade, no entanto, também traz desafios, como a necessidade de financiamento sustentável para esses projetos e a própria segurança de seus ativistas.

“A desinformação e o discurso de ódio não são fenômenos abstratos; eles têm impacto direto na vida das pessoas, incitando a violência e minando a coesão social”, explica Tomáz. “Nossa missão é defender a dignidade humana e hoje essa defesa passa, necessariamente, pelo ambiente digital. Estamos ocupando um espaço que é nosso por direito e por dever, o de promover uma sociedade mais justa e bem-informada”, conclui.

A Fractal Consultoria conquistou destaque nacional, nesta quinta-feira (24/7), ao ser reconhecida como a 6ª melhor consultoria de investimentos do Brasil na premiação anual da Expert XP 2025, evento que reúne os principais nomes do mercado para debater inovação, economia, cenário global e o futuro dos investimentos.

Com o resultado, a empresa se consolida como a segunda colocada em Minas Gerais no ranking da XP, uma conquista que reforça a excelência do escritório na entrega de soluções personalizadas de planejamento financeiro e gestão patrimonial.

“Esse reconhecimento é fruto do trabalho diário de um time comprometido com a alta performance e com o sucesso dos nossos clientes. Ser destaque em um evento do porte da Expert XP e figurar entre as seis melhores consultorias do Brasil é motivo de orgulho para todos nós”, destaca Bernardo Martins, diretor comercial do Grupo Fractal.

A premiação leva em conta critérios como governança, crescimento, qualidade no atendimento e aderência às melhores práticas do mercado financeiro, refletindo o posicionamento estratégico da consultoria no cenário nacional.

O Grupo Fractal tem 15 anos de operação, atende cerca de 4 mil clientes e administra um patrimônio de R$ 3,5 bilhões.

Premiação ganha nova categoria para destacar os cafés mais doces da safra

A partir de 1º de agosto, produtores da Região do Cerrado Mineiro poderão inscrever seus cafés no 13º Prêmio promovido pela Federação dos Cafeicultores do Cerrado, com apoio do Sebrae Minas. A premiação, já consolidada como uma das mais respeitadas do setor, reconhece a excelência dos grãos cultivados com origem controlada, sustentabilidade e rastreabilidade.

A edição 2025 chega com novidades. Entre elas, a criação da categoria Doce Cerrado Mineiro, voltada exclusivamente a produtores cooperados que trabalham com cafés naturais e que expressam, na xícara, o perfil sensorial típico da região: notas doces de chocolate, caramelo, amêndoas e acidez cítrica equilibrada. A avaliação será conduzida por um júri especializado, com base no protocolo Coffee Value Assessment (CVA) da Specialty Coffee Association (SCA), tendo como critério principal o nível de doçura e a fidelidade ao perfil sensorial do Cerrado Mineiro.

Além da nova categoria, o prêmio passa a adotar oficialmente o nome Fermentado para a antiga Fermentação Induzida. As categorias Café Natural e Cereja Descascado também estão mantidas.

Inscrições e regulamento
As inscrições devem ser feitas diretamente nas cooperativas e associações que integram a Federação, localizadas nas cidades-polo da região. Cada produtor pode inscrever uma amostra por categoria. Mulheres cafeicultoras também podem participar, mesmo que a propriedade esteja em nome de outro produtor, desde que comprovem laço parental.

“O prêmio evolui junto com a produção regional. Ao criarmos a categoria Doce Cerrado Mineiro, damos visibilidade ao que nos diferencia no mundo: um perfil de doçura reconhecido internacionalmente. Esse reconhecimento conecta produtores, cooperativas e mercado num movimento de valorização conjunta”, afirma Juliano Tarabal, diretor executivo da Federação dos Cafeicultores do Cerrado.

A realização conta com a parceria das cooperativas Carmocer, Carpec, Coocacer Araguari, Coopadap, Expocacer e monteCCer e apoio das associações ACA, Acarpa, Amoca, Appcer, Assocafé, Assogotardo e GRE Café – Região de Araxá. Juntas, essas instituições representam produtores dos 55 municípios da Região do Cerrado Mineiro.

Mais do que troféus, oportunidades de mercado
Além da visibilidade e reconhecimento, os cafés premiados terão acesso a oportunidades exclusivas de comercialização. Os nove melhores lotes — três de cada categoria tradicional — participarão de um leilão presencial com fins sociais, o Leilão Solidário, e também estarão disponíveis para compradores do mundo inteiro no Leilão On-line, marcado para 5 de dezembro. Os cafés mais doces da nova categoria também terão espaço diferenciado, podendo ser comercializados em lotes especiais de 20 sacas.

Também estão abertas as inscrições para o Troféu Escola de Atitude, que reconhece projetos educacionais transformadores em municípios da região, e para o Troféu Atitude Sustentável, que valoriza práticas agrícolas e socioambientais entre os finalistas.

O regulamento completo está disponível no site:cerradomineiro.org/premio/2025-2