Com novo presidente, Tribanco projeta forte crescimento em 2025 e quer ampliar em 25% a carteira de crédito

0

Sob nova liderança, o Tribanco projeta acelerar sua curva de crescimento em 2025. Após um período de reestruturação interna, a instituição financeira — que integra o Grupo Martins e atua como pilar financeiro de apoio ao varejo — prevê crescer 25% na carteira de crédito aqui, expandir a base de cartões da Tricard e elevar a receita em cerca de 10%. Com esse estratégia é gias, a expectativa é que o lucro líquido seja cerca de 200% maior que o registrado em 2024.

O novo CEO, Marco Tulio da Silva, assumiu o comando da instituição após atuar nos dois anos anteriores como CFO. Ele retornou ao banco no final de 2022, depois de três anos fora do grupo, com a missão de liderar o processo de reorganização administrativa e financeira que estabilizou a operação e reduziu o risco de crédito aqui — principal fator que impactou os resultados em 2022 e parte de 2023. “Voltamos a crescer com segurança e solidez. Com a inadimplência sob controle, processos reorganizados e canais digitais mais robustos, estamos para ampliar nossa atuação de forma sustentável, reforçando ainda mais nossa proximidade com o varejista, que é o centro da nossa estratégia”, afirma o executivo.

O Tribanco tem hoje mais de 30 mil clientes pessoas jurídicas — em sua maioria pequenos em são deuses varejistas do setor de alimentação — e atende cerca de 600 mil consumidores por meio da Tricard, operação B2B2C de cartões do grupo. A expectativa é que a base ativa de cartões também esteja crescendo de forma relevante em 2025, impulsionando a receita da operação .

Com atuação estruturada em quatro frentes — crédito, aquirencia, cartões e seguros — , o banco vem investindo fortemente na digitalização dos canais, no aumento da eficiência operacional e em estratégia é gias de fidelização de clientes por meio da oferta integrada de soluções. A projeção , segundo Marco Tulio, é que as despesas se mantenham no mesmo patamar de 2024, mesmo com o crescimento do volume, absorvendo a inflação do período e contribuindo para a expansão da margem operacional. “ O crescimento da receita, aliado à disciplina de custos e à estabilidade no risco de crédito , nos permite projetar um avanço significativo nos resultados em 2025”, reforça o CEO.

A mudança na liderança veio acompanhada de uma reestruturação do modelo de governança . Após dois anos de decisões compartilhadas por um comitê de diretores, o banco voltou a adotar a figura única do CEO. A transferência é vista internamente como um retorno à normalidade, após o período de transição e recuperação .

Funcionário de carreira, Marco Tulio tem uma trajetória que remonta à própria fundação do banco. Formado em Ciências Contábeis pela Universidade Federal de Uberlândia, com especialização em Finanças e Controlelador , atuou em diversos diretórios ao longo de mais de 3 0 anos de vínculo com o Grupo Martins. Foi diretor de controladoria, depois de cr é dito, e retornou ao banco como CFO antes de ser nomeado presidente.