Período pede uma bebida de médio corpo e aromática por apresentar noites mais frescas
Considerado um período de transição entre as duas estações mais extremas, o outono é também uma das melhores épocas para se apreciar um vinho de qualidade. Especialmente os tintos. A temperatura amena e noites mais frescas criam um ambiente favorável para degustar um vinho tinto por ser mais encorpado e proporcionar uma experiência agradável.
Um bom vinho é capaz de influenciar diretamente os nossos sentidos e sensações. Dias mais frios, por exemplo, pedem uma bebida encorpada e mais alcoólica porque ajuda a aquecer o corpo. Já no verão, um espumante traz frescor ao paladar. A mesma dica vale para os aromas. As fragrâncias mais frescas, de frutas e flores, combinam melhor com dias quentes, enquanto cheiros rústicos, como madeira, tabaco, chocolate, café, remetem ao clima frio.
Para que a experiência sensorial seja ainda mais agradável, a escolha das refeições que irão acompanhar os rótulos também precisa ser feita com cautela e de acordo com a estação.
O outono pede pratos mais encorpados o que, consequentemente, também vai demandar vinhos com as mesmas características. “No caso dos tintos, os aromáticos e de médio corpo são ideais para apreciar no outono. Se a preferência por for vinhos brancos, a dica é que sejam rótulos que tragam uma intensidade mais marcante, seja pelas características das uvas ou pela passagem em barricas de madeira”, avalia o sommelier e um dos organizadores do Brasil na Taça Emerson Rodrigo Greggio.
O outono é a estação ideal para explorar novas opções e harmonizações. Pensando nisso, o Brasil na Taça aponta algumas dicas (veja abaixo) de harmonização com vinhos para aquecer e acolher esse período de dias mais curtos e noites com clima ameno.
Durante o Brasil na Taça, que acontece dia 17 de maio em Uberlândia, no Hotel Gran Executive, os participantes terão a oportunidade de degustar e adquirir diversos rótulos fazendo a harmonização com queijos e outros produtos artesanais produzidos na região do Triângulo Mineiro.
Sopas e Cremes
Prato: Creme de abóbora
Vinho: Chardonnay com passagem em barrica (estrutura e notas amanteigadas combinam com a cremosidade do prato)
Prato: Sopa de cebola gratinada
Vinho: Viognier (branco macio com untuosidade e muito aromático, que combina com a estrutura marcante do prato)
Massas e Risotos
Prato: Risoto de cogumelos
Vinho: Pinot Noir (taninos suaves e notas terrosas do vinho, é uma combinação clássica com os cogumelos)
Prato: Talharim ao ragu de cordeiro
Vinho: Syrah ou Tannat (vinhos encorpados que combinam com a intensidade do ragu)
Carnes Assadas e Ensopados
Prato: Costela assada com batatas rústicas
Vinho: Cabernet Sauvignon (estrutura e taninos equilibram a suculência da carne)
Prato: Coq au Vin (frango ao molho de vinho)
Vinho: Merlot (macio e frutado, realça o sabor do prato)
Sobremesas
Prato: Torta de maçã com canela
Vinho: Vinho Colheita Tardia (doçura e frescor equilibram a sobremesa)
Prato: Brownie de chocolate meio amargo
Vinho: Vinho Fortificado (notas de frutas negras e especiarias combinam com o chocolate)
