A falta de atividade física pode acelerar o envelhecimento e aumentar o risco de doenças crônicas.
O sedentarismo está entre os principais fatores de risco para a saúde de pessoas com mais de 50 anos. A inatividade nessa fase da vida pode agravar problemas como perda muscular acelerada, osteoporose, hipertensão e diabetes tipo 2. No entanto, conforme afirma o médico gestor e responsável técnico do conselho médico da rede de academias Allp Fit, Alexandre Pimenta, a prática de exercícios físicos, mesmo iniciada tardiamente, pode trazer muitos benefícios.
Com o avanço da idade, o corpo humano passa por mudanças naturais que podem ser intensificadas pela falta de atividade física. De acordo com a Sociedade Brasileira de Geriatria e Gerontologia (SBGG), a ausência de exercícios pode levar a complicações como sarcopenia, osteoporose, alterações metabólicas, hipertensão e comprometimento do equilíbrio.
Para Alexandre Pimenta, a prática de exercícios físicos é essencial para minimizar esses impactos. “A atividade física regular melhora a qualidade de vida, preserva a autonomia e reduz o risco de diversas doenças crônicas”, explica.
Exercícios recomendados para quem tem mais de 50 anos
A escolha do tipo de exercício deve levar em conta as condições físicas individuais. Conforme aponta o especialista, atividades de baixo impacto são as mais indicadas. “A musculação adaptada ajuda a preservar a massa muscular, enquanto modalidades como pilates e hidroginástica melhoram a flexibilidade e o equilíbrio sem sobrecarga articular”, afirma.
Entre os exercícios mais recomendados estão: musculação adaptada, pilates, hidroginástica e alongamento.
É possível reverter o sedentarismo?
De acordo com o médico Alexandre Pimenta, iniciar uma rotina ativa traz benefícios em qualquer idade. Para começar com segurança, recomenda-se que a pessoa tenha uma avaliação médica antes de iniciar as atividades físicas, comece os exercícios com intensidade moderada e aumente aos poucos, e mantenha constância.
Adotar hábitos ativos após os 50 anos pode garantir mais independência, disposição e qualidade de vida, reduzir o impacto do envelhecimento e prevenir doenças associadas ao sedentarismo.