A obra está disponível em audiobook, no Youtube e também em PDF no Instagram.
Outubro se comemora o dia do livro e o dia da poesia. Nada melhor do que a literatura para contar a história de uma menina sapeca e aventureira, não é mesmo? Por isso, antes do mês acabar, quero mostrar para vocês o poder da imaginação, a força de um ou vários sonhos, a beleza do trabalho manual e a profundidade de um desenho. Em tempos em que a tecnologia tomou conta de tudo ou, melhor, quase tudo, nasci Ana, uma menina que parece normal, não gosta da escola, não se identifica com nenhuma matéria e que não vê a hora de chegar o recreio, pena que passa rápido, né?
Contudo, ansiosa para descobrir o mundo e encontrar o que nem imagina, com um pé na realidade e outro em um mundo de fantasias, mistérios e medos, a menina aprende a questionar e a debater com os seus sonhos, mas aí a dúvida: será que os sonhos foram em um noite só ou em muitas? Uma questão interessante para se imaginar.
Entre uma cochilada ou apagão durante a noite, a nossa protagonista faz amigos, enfrenta os perigos, debate o senso comum e questiona quase tudo. Aqui não tem coelho, mas tem coruja, não há sapo, mas existe um cavalo, não falamos com o querido saci, mas temos o anão, cuidado com o trocadilho, ele pode te pegar.
Todos esses personagens têm importantes lições para ensinar a pequena Ana que questiona a escola e implica com o que aprende, mas com a sua imaginação pulsante,ela descobre um mundo de possibilidades em que se permite aprender imaginando e se aventurando com os seus amigos que sua imaginação criou.
Não vou aqui contar o final dessa história, mas lembrem-se ela tem três pontos…
A obra já está disponível no Youtube, em audiobook, e PDF no no link na bio do Instagram
Vamos conhecer um pouco sobre o autor Mário Ferreira e a sua criação
Nosso escritor tem um pouco da protagonista. Ele também não gostava de ir para escola, demorou para descobrir o seu talento para as artes, também gosta de criar e ficar no seu mundo, utiliza a imaginação para escrever e pintar os belos e muitos quadros, quase sem espaço em seu ateliê.
Embora saiba da importância da tecnologia, ele não faz muita questão dela. Com um jeito simples, bem escondidinho e quieto, Mário prefere dedicar o seu tempo à arte e às crianças que ensina. Sensível e introspectivo, o escritor prefere deixar os leitores e os visitantes descreverem a sua arte.
Esse jeito calmo e observador, fez com que ele demorasse para finalizar a história de Ana, afinal, Mário sente a necessidade da volta de um mundo analógico, por isso apresenta toda a beleza e a força da imaginação de uma criança.
O desejo do autor é que as crianças voltem a sentir prazer em ir para escola, voltem a ter tempo para observar os detalhes de um trabalho artesanal, voltem a valorizar o tempo e não a correr dele. Que elas criem e não copiem, que saiam da tela e se dediquem a ouvir e a imaginar o que ouvem ou lêem.
Essa preocupação em parar e observar o todo, faz todo sentido, pois Mário define a ansiedade como “uma criação da nossa imaginação, porém com consequências reais”.
Ana já chegou nas escolas
Em contrapartida do projeto, a imaginação de Ana inspirou uma oficina ministrada por Mário Ferreira. A mesma foi realizada, em agosto, na Escola Municipal Cidade da Música e contou com a participação de 14 pessoas com idades que variam de 06 a 58 anos. Na atividade, as pessoas conheciam os gêneros literários, eram estimuladas a ler e compreender o valor da leitura e incentivada a criar a própria crônica a partir da sua imaginação.
A produção desse livro foi viabilizada pela Lei Paulo Gustavo do estado de Minas. Uma produção de Cláudia Lima e a viabilização de um projeto idealizado por Mário Ferreira;
A história que está no Youtube é narrada pela jovem atriz e musicista Jeh Panucci e conta com a Tradução em Libras, tornando-o um projeto completamente acessível.
Serviço
Livro Ana Três pontos
Quando: 29 de outubro
Formato lançamento: Digital (audio book e PDF)
Onde ler e ouvir instagram e Youtube