Diego Mendonça é o artista por trás da obra compartilhada por Bruno Gagliasso em suas redes sociais, e que será levada para o rancho do ator. Criada pelo artista são-joanense, reconhecido por suas inúmeras obras exibidas em grandes eventos, a peça, adquirida em 24 de maio, é feita em “uma madeira muito antiga”, destacando a imagem de uma árvore completamente verde sobre o material, confirmando a preocupação de Diego Mendonça com a sustentabilidade, sempre presente em suas exposições.
O olhar do mineiro Diego Mendonça, Top of Mind na categoria artista internacional em 2023, vê o mundo em uma perspectiva que expressa retratos da vida. Sua arte fala por si e leva o espectador a reflexões sobre quem somos, o que fazemos e com que emoção fazemos. Este ano, muitas foram as ações voltadas à conscientização da necessidade de preservação da natureza e da nossa história.
Para a exposição “Um itinerário de Ressignificação”, por exemplo, as obras eram feitas a partir de materiais coletados em três marcenarias e uma oficina de molduras da cidade, trazendo uma ressignificação para esses materiais, por uma perspectiva afetiva e ativista. A intenção era fazer o público refletir sobre a utilização dos materiais extraídos da natureza e sua preservação.
A parceria com a Casa das Latas, única empresa neste modelo no mundo, presente nas principais cidades do Brasil, estampou a “Coleção Amazônia”, em latas exclusivas, com o objetivo de provocar uma reflexão sobre preservação, sobre pertencimento, diversidade e inclusão, um retorno ao início e uma contemplação à origem do Brasil. As imagens traduzem o conceito dos povos originários, a valorização e o contato com a natureza, sua estrutura sócio-cultural, característica comum das várias etnias indígenas brasileiras.
A coleção das crianças com roupas de realeza e estampas africanas para homenagear o mês da Consciência Negra, deu origem, em junho deste ano, à Boneca de Estanho, produzida no ateliê Estanhos Faemam, fundado em 1984, pelas mãos do artista Luciano Roberto do Nascimento, que trabalha com estanho desde 1987.
Em uma das principais cidades históricas do Brasil, as peças artesanais em estanho trazem consigo uma natureza simbólica que mantém viva sua identidade cultural, através da religiosidade, das procissões, dos sinos típicos do local, ao lado da arquitetura colonial e outras manifestações históricas.
Diego Mendonça não é apenas uma promessa, mas uma realidade artística que já conquistou reconhecimento internacional. Sua capacidade de expressar emoções e questionar conceitos por meio de sua arte é uma prova do profundo legado criativo de Minas Gerais. Como um artista em ascensão, ele contribui para a construção artística do estado, agregando uma visão empreendedora e sustentável.
Nascido em 1982, em São João Del Rei/MG, Diego Mendonça é um exemplo notável de alguém que trocou a carreira de advogado para dedicar-se às artes, sua grande paixão. É mestre em Artes, Urbanidades e Sustentabilidade pela Universidade Federal de São João del Rei – MG e foi discípulo de grandes nomes como o pintor Quaglia e Yara Tupynambá. Graduando do curso de Artes Aplicadas da Universidade Federal de São João del Rei – MG. Formado em Direito pelo Instituto de Ensino Superior Presidente Tancredo de Almeida Neves, 2009.
Com um currículo que abrange mais de 70 exposições, tanto individuais como coletivas, incluindo participações em locais renomados como a Sede da ONU em New York, o Louvre em Paris, o Consulado do Brasil em New York e em Versalhes, na França. As obras de Diego Mendonça são inspiradas em cenas do cotidiano, na natureza, na música e na literatura. Suas criações convidam o espectador a refletir sobre a vida e a necessidade humana, proporcionando uma experiência profunda dentro de seu mundo pictórico.
Todas as peças podem ser encontradas em seu ateliê, em São João del-Rei, MG.