Hospital UMC é pioneiro na realização de transplantes de fígado em Uberlândia, beneficiando pacientes de todo Triângulo Mineiro
Quando o fígado não consegue mais cumprir as suas funções, o transplante do órgão é indicado. Na maior parte dos casos, a razão que leva ao procedimento é a cirrose hepática, cuja principal causa, no Brasil e no mundo, é a Hepatite C. Porém, nos últimos anos, a Esteatose Hepática, também conhecida como “gordura no fígado”, tem sido muito prevalente, de maneira que se acredita que, nas próximas décadas, deva assumir o posto a principal causa de cirrose hepática no mundo. Para pacientes de Uberlândia (MG) e região que sofrem com este tipo de condição e precisam passar pelo transplante do órgão, o processo tem sido mais fácil e ágil, com o credenciamento do Hospital UMC para a realização deste tipo de procedimento.
A unidade hospitalar, que faz parte da Oncoclínicas, já realizou 10 transplantes de fígado em pacientes de 5 cidades da região. O cirurgião digestivo especialista em transplante hepático no UMC, Dr. Maxwel Capsy Boga Ribeiro, reforça a relevância de ter um centro de transplantes próximo, para a efetividade e agilidade do procedimento. “Somos o único hospital credenciado para transplante de fígado no Triângulo Mineiro e notamos esta importância na prática, uma vez que o paciente que reside em Uberlândia não precisa se deslocar para outra cidade, e, os que moram em cidades próximas, o deslocamento é menor. É um grande ganho para os pacientes da região”, destaca o Dr. Maxwel.
Quando o transplante de fígado é indicado?
O transplante hepático é o segundo tipo mais realizado do procedimento, sendo a única opção de cura nos casos de falência terminal do fígado, quando este deixa de cumprir suas funções (como eliminação de toxinas, produção de bile e coagulação sanguínea, por exemplo). Além disso, em certos casos de câncer de fígado, o transplante pode ser a melhor opção de tratamento.
Como é feito o transplante de fígado?
A técnica mais realizada é através de um órgão oriundo de doador falecido, com morte encefálica. O fígado doente é completamente retirado do paciente e, em seu lugar, é colocado um órgão saudável, do doador. Outra possibilidade, é a utilização de parte de um fígado de um doador vivo, o transplante intervivos.
“O fígado é o único órgão humano que se regenera e isso torna possível o transplante intervivos, em que o doador cede uma parte do seu fígado para o receptor. Para que isso aconteça, o doador é submetido a exames pré-operatórios que analisam a sua saúde e a compatibilidade com o paciente que receberá o órgão”, explica Dr. Maxwel.
Independente da técnica utilizada, trata-se de um procedimento de altíssima complexidade, que demanda equipe e estrutura hospitalar de ponta, para que haja chances consideráveis de sucesso.
Estrutura e processo para transplantes
Para atender pacientes que esperam por transplantes, o UMC conta com um ambulatório que, aliado a estrutura hospitalar já existente no complexo, é utilizado durante a triagem dos pacientes, que são atendidos mediante encaminhamento médico, e seguirão com a conclusão do diagnóstico e confirmação da necessidade de transplante na unidade, assim como inclusão do paciente na lista de espera, cirurgia e pós-operatório. Assim, moradores de Uberlândia e região, que precisariam ir para outras cidades e estados nesta luta pela vida, são atendidos com maior agilidade.
A estrutura preparada para o atendimento dos pacientes conta com um espaço físico em que são realizadas as consultas obrigatórias para o transplante, e o suporte para a parte organizacional e documental. Para a fase seguinte, quando há o encontro de um doador compatível e o próximo passo é a realização do procedimento cirúrgico, a unidade hospitalar do UMC é preparada para cirurgias de alta complexidade e de grande porte, em que se encaixa o transplante.
Incentivo à doação de órgãos é fundamental
Em muitos casos, o transplante de fígado é a única esperança para um paciente com falência do órgão. Com o procedimento é proporcionada qualidade de vida e a possibilidade do retorno à rotina, antes comprometida pela doença hepática. Entretanto, para possibilitar a realização do procedimento e salvar tais vidas, a doação de órgãos é fundamental.
Para contribuir nesse quesito e ser um doador, é imprescindível comunicar à família este desejo, para que após a morte, eles autorizem a retirada de órgãos e tecidos para a doação. Apenas algumas doenças, como alguns tipos de câncer e o HIV impedem a concretização da doação.
De acordo com dados do Ministério da Saúde, em dezembro de 2023, 41 mil pessoas aguardavam por um transplante no Brasil, dessas 2 mil precisavam de um fígado. “Temos avançado! O número de transplantes no Brasil é o maior em 10 anos, a lista de potenciais doadores de órgãos oficialmente registrados no estado de Minas Gerais cresceu 3,2% em 2023 e todo progresso nesses índices merecem ser celebrados. Porém, apesar destes crescimentos registrados, ainda temos uma grande lista de pacientes aguardando um órgão no país. Por isso, incentivar a doação é um caminho para abreviar essa espera e conseguir salvar ainda mais vidas”, finaliza Dr. Maxwel.
Sobre a Oncoclínicas&Co
A Oncoclínicas&Co – maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina – tem um modelo hiperespecializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, aliando eficiência operacional e atendimento humanizado, por meio de um corpo clínico composto por mais de 2.700 médicos especialistas com ênfase em oncologia. Com a missão de democratizar o tratamento oncológico, oferece um sistema completo de atuação composto por clínicas ambulatoriais integradas a cancer centers de alta complexidade. Atualmente possui 143 unidades em 38 cidades brasileiras, permitindo acesso ao tratamento oncológico em todas as regiões que atua, com padrão de qualidade dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer.
Com tecnologia, medicina de precisão e genômica, a Oncoclínicas traz resultados efetivos e acesso ao tratamento oncológico, realizando aproximadamente 635 mil tratamentos nos últimos 12 meses. É parceira exclusiva no Brasil do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, um dos mais reconhecidos centros de pesquisa e tratamento de câncer no mundo. Possui a Boston Lighthouse Innovation, empresa especializada em bioinformática, sediada em Cambridge, Estados Unidos, e participação societária na MedSir, empresa espanhola dedicada ao desenvolvimento e gestão de ensaios clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer. A companhia também desenvolve projetos em colaboração com o Weizmann Institute of Science, em Israel, uma das mais prestigiadas instituições multidisciplinares de ciência e de pesquisa do mundo, tendo Bruno Ferrari, fundador e CEO da Oncoclínicas, como membro de seu board internacional. Além disso, a Oncoclínicas passou a integrar a carteira do IDIVERSA, índice recém lançado pela B3, a bolsa de valores do Brasil, que destaca o desempenho de empresas comprometidas com a diversidade de gênero e raça.
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