O cantor, que estava em tratamento desde 2022, passou por um longo período de internação; Oncologista tira principais dúvidas sobre o tumor, que afeta a região da virilha
Nesta sexta-feira, 26 de abril, morreu Anderson Leonardo, do Molejo, aos 51 anos. O cantor estava em tratamento contra um câncer inguinal, desde 2022, e passou por um longo intervalo de internação. Em janeiro de 2023 o tumor havia entrado em remissão, porém, em maio, foi necessário retomar o tratamento.
O tumor, considerado raro, atinge com maior frequência homens com 50 anos ou mais, contudo não é exclusivo à faixa etária. Segundo o Instituto Nacional do Câncer (Inca), a doença corresponde a 5% do total de casos de câncer no público masculino.
“O câncer inguinal é, na verdade, a definição para uma série de tumores que afetam a região inguinal (da virilha), localizada entre o ânus e o pênis. É importante reforçar ainda que a doença pode ocorrer devido uma metástase (quando há o espalhamento do câncer para outras regiões) de tumores de próstata, testículo, colo de útero, anal ou colorretal, por exemplo”, comenta o Dr. Denis Jardim, oncologista clínico e líder nacional de tumores urológicos da Oncoclínicas.
O que pode causar o câncer inguinal?
Justamente por estar relacionado à disseminação de células malignas originárias de outros tumores, uma das principais causas é o surgimento de nódulos decorrentes de uma metástase de outro tumor na região pélvica. Contudo, existem outros fatores de risco que podem levar à incidência do câncer inguinal. “O consumo excessivo de álcool, tabagismo, diagnóstico de doenças autoimunes e infecções podem sim colaborar para o desenvolvimento da doença”, afirma o especialista.
Sintomas para ficar de olho
De acordo com o oncologista da Oncoclínicas, os sintomas podem ser notados através de: um caroço na virilha que não desaparece, perda de peso sem motivo aparente, dor e inchaço na virilha, sensação de desconforto ou peso na região e sangramento do nódulo. “A manifestação desses sinais irá depender de diversos fatores, como se existe um tumor primário que causa esses sintomas, ou ainda se são localizados por conta do crescimento do tumor na região”, explica.
Diagnóstico e tratamento
Para o diagnóstico adequado, é realizada uma biópsia – feita por uma incisão cirúrgica ou agulha. Com isso, leva-se a amostra para o laboratório, que irá analisar a lesão e confirmar o tipo de câncer. “Pode-se pedir ainda exames complementares, como ultrassonografia, tomografia ou ressonância magnética”, comenta Denis Jardim.
Quanto ao tratamento do câncer inguinal, é necessário analisar o tipo de neoplasia diagnosticada. Isso poderá envolver terapias combinadas, como cirurgia, radioterapia e quimioterapia. “É necessário ainda analisar o estágio do câncer e sua origem. Contudo, quanto antes o tumor for descoberto e tratado, maiores serão as chances de cura”, finaliza.
Sobre a Oncoclínicas&Co
A Oncoclínicas&Co. – maior grupo dedicado ao tratamento do câncer na América Latina – tem um modelo especializado e inovador focado em toda a jornada do tratamento oncológico, aliando eficiência operacional, atendimento humanizado e especialização, por meio de um corpo clínico composto por mais de 2.700 médicos especialistas com ênfase em oncologia. Com a missão de democratizar o tratamento oncológico no país, oferece um sistema completo de atuação composto por clínicas ambulatoriais integradas a cancer centers de alta complexidade. Atualmente possui 143 unidades em 38 cidades brasileiras, permitindo acesso ao tratamento oncológico em todas as regiões que atua, com padrão de qualidade dos melhores centros de referência mundiais no tratamento do câncer.
Com tecnologia, medicina de precisão e genômica, a Oncoclínicas traz resultados efetivos e acesso ao tratamento oncológico, realizando aproximadamente 635 mil tratamentos nos últimos 12 meses. É parceira exclusiva no Brasil do Dana-Farber Cancer Institute, afiliado à Faculdade de Medicina de Harvard, um dos mais reconhecidos centros de pesquisa e tratamento de câncer no mundo. Possui a Boston Lighthouse Innovation, empresa especializada em bioinformática, sediada em Cambridge, Estados Unidos, e participação societária na MedSir, empresa espanhola dedicada ao desenvolvimento e gestão de ensaios clínicos para pesquisas independentes sobre o câncer. A companhia também desenvolve projetos em colaboração com o Weizmann Institute of Science, em Israel, uma das mais prestigiadas instituições multidisciplinares de ciência e de pesquisa do mundo, tendo Bruno Ferrari, fundador e CEO da Oncoclínicas, como membro de seu board internacional. Além disso, a Oncoclínicas passou a integrar a carteira do IDIVERSA, índice recém lançado pela B3, a bolsa de valores do Brasil, que destaca o desempenho de empresas comprometidas com a diversidade de gênero e raça.