É inegável que, cada vez mais, aprender um segundo ou até um terceiro idioma se tornou um requisito essencial para a ascensão profissional e pessoal. Em função da velocidade atual das mudanças no mundo, esse processo precisa ser realizado em cada vez menos tempo. Então, fica a dúvida: como melhorar a performance dos estudos de uma nova língua?
Para ter resultado no aprendizado existem fatores que vão além do cronograma de estudos. Práticas como a repetição e um ensino baseado em contexto, agrupamento de vocabulário, integração sensorial, ensino explícito da fonética e experiências reais da língua são alguns dos métodos que também facilitam o aprendizado de uma nova língua.
Pós-graduada em Neuropsicologia e Psicóloga escolar, a professora Patrícia Villa, da Casa Thomas Jefferson, destaca que para a concretização do aprendizado é fundamental que a fluência e fonética dos professores sejam excelentes. “Os benefícios neurais ocorrem durante o contato do aluno com os professores”, explica.
A Neuropsicologia auxilia na compreensão do ensino e nos explica como o cérebro processa os conteúdos por meio da compreensão do processamento da linguagem, das estratégias de memorização, da atenção, concentração, motivação e emoções, segundo a professora.
A aprendizagem personalizada é uma aliada ao ensino, pois todos os indivíduos têm estilos de aprendizagem únicos e é possível, assim, priorizar um estilo que favoreça a maioria ou a um determinado grupo. “Muitos alunos são cinestésicos e aprendem melhor se movimentando. A orientação é para que os professores elaborem atividades que façam a inclusão de movimentos em suas atividades. Nas unidades da Casa Thomas Jefferson, oferecemos o maker space ou “espaço para fazer” onde os alunos aprendem por meio da experimentação”, conta Patrícia Villa.
Outro fator que deve ser observado, segundo ela, é a identificação da dificuldade de aprendizagem de cada aluno para que dessa forma possamos desenvolver alternativas para melhorar o ensino. “A Tecnologia pode ser um grande aliado para melhorar os resultados, seja pelos métodos já existentes ou aqueles desenvolvidos especialmente para auxiliar os alunos de acordo com a necessidade”, finaliza Patrícia Villa.
