A Huniq lança o primeiro produto de cannabis medicinal para emagrecimento chamado SlimCrave. Segundo Márcio Xavier, CEO da empresa, o nome foi escolhido para refletir os poderosos benefícios que ele pode proporcionar ao consumidor. O empresário explica que Slim remete a uma forma mais magra e saudável, representando o objetivo de emagrecimento e tranquilidade que as pessoas possam ter em mente. Crave expressa a intensa vontade e desejo de conquistar uma saúde melhor, combatendo a diabetes e auxiliando no processo de emagrecimento. Xavier comenta que a expectativa no mercado é muito positiva.
Para ele, à medida que a consciência sobre os benefícios da cannabis medicinal cresce, as pessoas estão cada vez mais buscando alternativas naturais e eficazes para cuidar da saúde. “Com SlimCrave, queremos que você se sinta empolgado e motivado a usar nosso produto, sabendo que está investindo no seu bem-estar e alcançando o equilíbrio necessário para uma vida saudável”, pontua.
Cannabis medicinal pode ajudar no tratamento contra a diabetes e no emagrecimento
De acordo com o médico e prescritor da cannabis medicinal José Wilson, os efeitos dos princípios ativos da cannabis no metabolismo lipídico e da glicose tem gerado grande interesse para o tratamento de diabetes tipo 2 e obesidade. Dois fitocanabinoides, a tetrahidrocanabivarina (THCV) e o canabidiol (CBD) são os principais responsáveis pelos resultados positivos em dezenas de estudos apresentados pela comunidade científica. “Impacto sobre a glicemia, função pancreática, apetite, inflamação e metabolismo lipídico demonstram que estes fitocanabinoides podem ser um grande aliado no controle dessas condições”, pondera. Conforme a Pesquisa Nacional de Saúde de 2020, cerca de 60% da população do país (96 milhões de pessoas) apresenta sobrepeso. A diabetes tipo 2 está diagnosticada em torno de 9% dos brasileiros. O custo da diabetes para o Brasil é de R$ 10 bilhões ao ano.
José Wilson comenta que o canabidiol (CDB) estimula a lipólise, a atividade mitocondrial no fígado e tecido adiposo, além de diminuir a presença de citocinas inflamatórias no pâncreas. O THCV tem o potencial de inibir o apetite, baixar os níveis de glicemia de jejum, estimular a produção de HDL – o colesterol “bom” (via estimulo de Apolipoproteína A1) – e melhorar a função pancreática e sensibilidade à insulina. “Esses efeitos fisiológicos, em conjunto, justificam o uso do THCV e CBD no controle da obesidade e diabetes tipo 2, com uma margem de segurança e tolerabilidade, semelhantes ou superiores aos medicamentos clássicos”, diz o médico.
Como ressalta José Wilson, a comprovação da eficácia dos fitocanabinoides no controle da diabetes tipo 2 são opções medicamentosas com mínimos efeitos colaterais do THCV. Mas doses elevadas podem provocar alterações de humor, problemas de cognição e lapsos de memória. Já o CBD, nas doses recomendadas, é isento. No entanto, a literatura relata efeitos colaterais indesejados em doses mais altas como sonolência, tontura, boca seca e diarreia. “Ambas as substâncias são muito bem toleradas e as únicas contraindicações, mesmo que relativas, são insuficiência hepática e alergia a algum componente da fórmula. Não existem estudos de segurança e eficácia para crianças, gestantes e lactantes”, alerta o médico.
Quando é especulado se a cannabis proporciona melhora na qualidade de vida do paciente, o médico salienta que os fitocanabinoides têm potencial ansiolítico, antidepressivo, melhora a qualidade do sono, modulação do sistema imunológico, inflamatório, entre outros. “Não vamos esquecer que quando falamos de obesidade e diabetes, o cuidado com a alimentação e atividade física constante são pilares fundamentais para o controle e tratamento”, destaca José Wilson.