Jaime Ernest Dias Instrumental estará no palco do CTJ Hall nesta sexta (25)

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O projeto traz um resumo do trabalho autoral do violonista e conta com a participação do pianista Farlley Derze, do contrabaixista Oswaldo Amorim, do baterista Erivélton Silva e do flautista Sérgio Morais

A edição desta semana do Sextas Musicais leva ao palco do CTJ Hall, na Casa Thomas Jefferson da SEP Sul 706/906, o projeto Jaime Ernest Dias Instrumental. Trata-se de um resumo do trabalho autoral deste violonista, arranjador e compositor versátil, com ritmos característicos da música popular brasileira como o frevo, choro, baião, valsa, dentre outros. O espetáculo, nesta sexta-feira (25), às 20h, também terá transmissão ao vivo pelo YouTube da Casa Thomas Jefferson, que conta com o apoio da Embaixada dos EUA na realização de seus eventos culturais. Dessa forma, esse patrimônio de belas apresentações musicais permanecerá disponível online.

O projeto Jaime Ernest Dias Instrumental teve início na década de 1980. A construção desse trabalho, em paralelo à construção de Brasília, resulta do estudo e aprofundamento de temas brasileiros como referência às composições da nossa música que buscam homenagear Brasília, além de momentos e pessoas importantes na carreira de Jaime Ernest Dias.

A formação desse grupo conta com a participação do pianista Farlley Derze, do contrabaixista Oswaldo Amorim e do baterista Erivélton Silva, além da participação especial do flautista Sérgio Morais, músicos renomados da cidade com carreiras nacionais e internacionais.

Sobre Jaime Ernest Dias
Violonista, arranjador e compositor versátil, Jaime Ernest Dias nasceu em família de músicos e encontrou desde cedo um ambiente privilegiado para desenvolver seus dons naturais. Aos 12 anos, elegeu o violão como seu instrumento. Seu aprendizado começou nos Seminários de Música Pro Arte, com Leo Soares, no Rio de Janeiro.

Ao se mudar para Brasília, encontrou um circuito musical no qual sua carreira se definiu. Em 1975, participou da fundação do Clube do Choro de Brasília, primeira porta para sua entrada na música popular. Premiado no Concurso Nacional de Música de Câmara da Universidade de Brasília, decidiu caminhar definitivamente para a esfera profissional.

Ingressou naquela universidade, onde se licenciou em Música e, em 1979 passou a compor o quadro docente da Escola de Música de Brasília, onde dá aulas de violão e música de câmara. Nos anos 1980, Jaime se concentrou em formações camerísticas: integrou os grupos Corda Solta, Instrumental e Tal, o Trio Artesanal. Com a flautista Odette Ernest Dias e a pianista Elza Kazuko Gushikem, fez concertos no Brasil, França e Espanha e gravou os álbuns Chorando Calado, Sarau Brasileiro, Sonatas de Bach e Modinhas Sem Palavras. Com Henrique Cazes e Afonso Machado, fundou a Orquestra de Cordas Brasileiras, que em 1989 conquistou o Prêmio Sharp de melhor grupo e melhor disco de música instrumental.

No início da década de 1990, excursionou, com o cavaquinista Henrique Cazes, pelo Brasil e pela Europa, onde se apresentou na Suíça, na França e na Suécia. Em 1991, criou a Orquestra de Violões de Brasília, da qual é diretor. Em 1994, com o grupo Henrique Cazes e Família Violão, realizou concertos e masterclass sobre música brasileira no Carrefour Mondial de la Guitare, na Martinica.

Contemplado com uma bolsa do Programa Virtuose de Aperfeiçoamento em Artes, do Ministério da Cultura, em 1997, fez curso de especialização em música brasileira para violão orientado por Mario Ulloa, na Universidade Federal da Bahia. No ano seguinte coordenou a oficina Orquestra de Violões no Festival de Inverno da Universidade Federal de Minas Gerais, em Ouro Preto.

Em 1999, lançou seu CD solo, Instrumental, em show na Sala Martins Penna, no Teatro Nacional de Brasília, e no Teatro do Planetário, no Rio de Janeiro, e em abril de 2000 participou da tradicional e prestigiada programação do SESC Instrumental Brasil no SESC da Avenida Paulista em São Paulo.

Nos anos seguintes, apresentou-se com a flautista Odette Ernest Dias na Europa e nos Estados Unidos, e gravou os seguintes CDs: Paisagens Noturnas com Odette Ernest Dias, Papo de Cordas com o cavaquinista Evandro Barcellos, À Moda Brasileira com a Orquestra de Violões de Brasília, sendo este último patrocinado pelo Fundo Nacional de Cultura do Ministério da Cultura.

A partir de 2002, com o violonista Matheus Caetano, formou o Corda Solta, que desenvolveu seu trabalho com ênfase na interpretação de obras de violonistas/compositores como João Pernambuco, Marco Pereira, Paulo Belinatti, além de composições próprias.

O Corda Solta apresentou-se em diversas cidades brasileiras, e lançou o seu primeiro CD, no Clube do Choro de Brasília e no Espaço Cena, em novembro e dezembro de 2005. Em 2007, realizou concertos em diversas cidades francesas, como Paris e Nancy, patrocinados pela Embaixada da França no Brasil.

Entre 2001 e 2005, integrou o corpo docente do Curso Internacional de Verão de Brasília do Centro de Ensino Profissional/Escola de Música de Brasília. No ano de 2009, participou do Projeto Cuerdas de La Integración em Assunção, no Paraguai, em concerto solo. Desde 2008 é diretor musical do Projeto Outras Bossas patrocinado pelo Conjunto Cultural da Caixa Econômica em Brasília.

Entre 2001 e 2005 Jaime integrou o corpo docente do Curso Internacional de Verão de Brasília do Centro de Ensino Profissional/Escola de Música de Brasília. Em 2009, realizou um concerto solo, em Assunção, Paraguai, no âmbito do projeto Cuerdas de la Integración. De 2007 a 2012 foi diretor musical do Projeto Outras Bossas patrocinado pelo Conjunto Cultural da Caixa Econômica em Brasília. Em 2012, com o trabalho autoral Instrumental, participou da Feira Internacional de Artes no Centro de Convenções de Brasília, tocando na abertura do show de Milton Nascimento para um público de 3.500 pessoas.

Atualmente, está preparando um CD solo com músicas de violonistas compositores de Brasília e tocando com cantores e instrumentistas, como Marcelo Lima, Francisca Aquino, Vinícius Magalhães, Sidnei Maia, José Cabrera, Márcia Tauil, Rogério Midlej, Bosco Oliveira e Nélson Latif, e trabalhando como revisor de partituras, participa do projeto Sábado à Tarde, coordenado pela flautista e pesquisadora Beth Ernest Dias, destinado à recuperação e difusão da obra do compositor e citarista Avena de Castro.

A Casa Thomas Jefferson e as Sextas Musicais
O centro binacional, entidade sem fins lucrativos, foi criado na capital federal para contribuir para o desenvolvimento dos habitantes por meio de experiências singulares em cultura e educação. Idealizada desde a inauguração da cidade por um grupo formado por brasileiros e norte-americanos, iniciou as suas atividades em 1963, modestamente, em salas comerciais na Quadra 510 da W3 Sul e segue fiel ao seu estatuto e compromisso com a sociedade.

As Sextas Musicais são um tradicional evento de Brasília. Desde 1987, a Casa Thomas Jefferson realiza esses concertos gratuitos e com classificação indicativa livre, mantendo-se fiel à missão de conectar e transformar vidas através de gerações por meio de experiências singulares. O projeto destaca-se no cenário de Brasília e do Brasil e pode ser considerado um patrimônio imaterial da capital por sua contribuição à sociedade, às instituições e à comunidade artística. A excelência em todas as áreas em que a Casa Thomas Jefferson adquiriu ao longo de seis décadas e que agora é expandida para outras cidades no Brasil deve ser considerada, com legitimidade, típica e oriunda de Brasília para o Brasil.

Prestigie!
Jaime Ernest Dias Instrumental
*Quando: 25  de novembro de 2022
*Horário: 20h
*Local:   CTJ HALL Casa Thomas Jefferson (Em Brasília, na SEP Sul 706/906) e transmissão ao vivo no canal da Casa Thomas Jefferson no YouTube https://www.youtube.com/user/ctjonline/videos
*Classificação indicativa: Livre