No mês dedicado à campanha pelo diagnóstico precoce, mulheres contam suas trajetórias de luta, esperança e vitória contra a doença
A auxiliar administrativo Maria Auxiliadora, de 64 anos, enfrentou e venceu a luta contra o câncer de mama junto à sua filha, que teve o mesmo diagnóstico, apenas um mês após o dela. A descoberta do câncer foi por meio de uma mamografia de rotina durante a pandemia; autocuidado que possibilitou o diagnóstico rápido e preciso. Durante o tratamento, que durou pouco mais de um ano, Auxiliadora passou por cirurgia, sessões de quimioterapia e radioterapia.
“O maior desafio é não saber o que poderá acontecer durante o tratamento, quais as reações dos medicamentos e se tudo realmente te levará à cura. Eu, particularmente, tive a grande preocupação com minha filha, também diagnosticada com câncer de mama. Esse foi meu maior desafio”, conta Auxiliadora, que destaca ainda o papel fundamental que a equipe médica do Centro de Oncologia e Infusões da NotreDame Intermédica teve para o sucesso do seu tratamento. “Recebi um grande carinho das enfermeiras, recepcionistas, farmacêuticas e do médico da oncologia. Acho que se não tivesse recebido tanta atenção, não teria suportado tão bem todo o processo”.
Atualmente, Auxiliadora se sente curada e faz uso apenas de medicamento inibidor, que auxilia a reduzir a reincidência da doença. Ao fazer um balanço da Maria Auxiliadora antes da descoberta da doença e hoje, o maior aprendizado é dar valor às mínimas coisas e ter cada vez mais próximos familiares e amigos. Para as mulheres que ainda estão na luta contra o câncer, o recado é este: “Tenham fé, acho muito importante. Que não desanimem e, que de tudo que escutarem, fiquem somente com as coisas boas. A gente pensar em coisas positivas, mesmo em meio as adversidades, cresce um poder dentro da gente de que tudo vai dar certo. E estamos aí, eu e minha filha vencemos o câncer”.
“Acreditei ser leite empedrado e que depois eu resolveria isso”
Adânia Pereira de Souza descobriu o câncer de mama, em novembro de 2020, com 21 semanas de sua segunda gestação, aos 27 anos de idade. Mas o caminho até o diagnóstico foi longo, já que por estar amamentando o primeiro filho, nascido em agosto de 2019, Adânia ignorou os primeiros sintomas, por acreditar que as dores e aquele carocinho eram consequência do processo de amamentação. “Quando Samuel, meu primogênito, tinha uns 4/5 meses, acordei de madrugada, com uma dor insuportável no seio. Queimava, doía, dava fisgadas. Uma noite, tomando banho, senti um nódulo pequeno. Meu companheiro me disse para procurar um médico. Como estava amamentando ainda, não me preocupei. Acreditei ser leite empedrado e que depois eu resolveria isso”.
Apenas quando parou de amamentar Samuel, aos 10/11 meses, e já grávida do segundo filho, Adânia resolveu investigar aquele incômodo no seio que persistia. Em uma consulta pré-natal, comentou com a médica sobre as dores e o nódulo e foi recomendado que fizesse um ultrassom das mamas com urgência. O resultado da biópsia indicou câncer de mama grau 2. “Fiquei abalada, claro. Mas sempre com fé que tudo ia dar certo. Seguindo a orientação dos médicos do Centro de Oncologia e Infusões da NotreDame Intermédica, em janeiro de 2021 fiz a cirurgia Quadrantectomia, com preservação da mama, e logo depois, no mesmo mês, uma nova cirurgia para ampliação da margem, porque pelo que foi me explicado, ainda tinha ficado tecido infectado. Em fevereiro, fiz minha cesária”, explica.
Em março de 2021 começou a quimioterapia, composta de quatro ciclos de quimio vermelha, mais agressiva, que causou enjoos e queda do cabelo, e 12 ciclos de quimio branca. Ao final da quimioterapia, que completou um ano em agosto de 2022, Adânia passou por mais 15 sessões de radioterapia, que tiveram fim em novembro de 2021. Atualmente, está na fase de quimioterapia oral e acompanhamento de oncologista e mastologista. “Durante todo o processo, senti dores, me senti feia, cansada. Tinha horas que eu pensava que já estava bom, não queria mais passar mal, nem sentir dor. Mas, persisti. Hoje, me sinto privilegiada por ter descoberto cedo e por já ter feito o tratamento mais pesado. Por estar bem e poder continuar minha vida”.
Para quem está em tratamento, Adânia também deixa uma mensagem: “não é fácil descobrir um câncer de mama. Mas não é o fim do mundo. Fazendo os tratamentos corretamente, a chance de cura é enorme. Não é fácil perder os cabelos, não é fácil os enjoos e todos os outros sintomas que vêm junto. Mas, cabelo cresce, enjoo passa e os outros sintomas também. Então, se você está passando por isso, estou aqui como um exemplo que deu certo. Meu segundo filho tem 1 ano e 7 meses, super saudável. Estou vivendo minha vida normalmente. Tomo o medicamento, e creio que dentro do prazo certinho, poderei me considerar curada e o câncer não vai voltar. Se você tem a chance de fazer o tratamento, então tem a chance da cura. Não é o fim. Vai ser difícil, mas não impossível. Tenha fé e perseverança”.
Centro de Oncologia e Infusões – NDI Minas
Em pleno funcionamento desde novembro de 2021, o Centro de Oncologia e Infusões da NotreDame Intermédica funciona 12 horas por dia e, desde o início dos atendimentos, já foram realizados, aproximadamente, 4 mil consultas e mais de 2.500 mil tratamentos. Atualmente, 52% dos pacientes são mulheres com algum tipo de câncer de mama.
Com espaço amplo e tecnologia de ponta, a unidade tem uma estrutura projetada para oferecer o máximo conforto aos pacientes com guichês de recepção exclusiva para atendimento oncológico, salas para triagem e para infusão individualizadas, salas de espera, consultórios médicos, espaço de remissão (voltado para a comemoração de término de tratamento), além de farmácia oncológica própria. A equipe especializada de cuidado é multidisciplinar e conta com oncologistas assistenciais, hematologistas, nutricionista oncológica, enfermeiros, técnicos de enfermagem, recepcionistas, entre outros profissionais.
“Além de estrutura moderna e de qualidade, que proporciona mais conforto ao paciente, os beneficiários também contam com vantagens exclusivas, como acompanhamento familiar em todos os momentos, grupos de apoio com palestras e oficinas virtuais e suporte telefônico ao paciente e familiares, a fim de esclarecer dúvidas e auxiliar em qualquer necessidade”, enfatiza o diretor médico de operações da NDI Minas, Nielsen Christian Gonçalves Ribeiro.
Sobre o Grupo Hapvida NotreDame Intermédica
Resultante da fusão entre Hapvida e a NotreDame Intermédica, em 2022, formou-se o maior grupo de saúde e odontologia do Brasil. Os números superlativos do Grupo Hapvida NDI mostram o sucesso da operação que reúne cerca de 15 milhões de clientes, 60 mil colaboradores, 7 mil leitos de atendimento hospitalar e 18% de participação de mercado em planos de saúde.
Presente nas cinco regiões do País, a rede própria de atendimento conta com 85 hospitais, 77 Prontos Atendimentos, 318 clínicas médicas e 269 centros de diagnóstico por imagem e coleta laboratorial. Dessa fusão, apoiada em inovação, resulta uma empresa com os melhores recursos humanos e tecnológicos para os seus clientes.