Entre os assuntos a serem abordados estão a hemorragia pós-parto e a pré-eclâmpsia, principais causas da mortalidade materna no País; dados do Ministério da Saúde revelaram 107 óbitos maternos a cada 100 mil nascimentos no ano passado no território nacional.
O processo de saúde e adoecimento das mulheres é multifatorial, levando em consideração as condições ambientais a que estão expostas e os fatores genéticos pré-existentes. Diante deste cenário, é preciso observar e discutir os aspectos que envolvem e impactam na saúde da mulher, de uma forma ampla, para direcionar as ações que propiciem o acesso à saúde.
Nos próximos dias 14 e 15, em Fortaleza, o Grupo Hapvida NotreDame Intermédica promoverá a I Jornada Nacionalde Ginecologia e Obstetrícia, com o objetivo de disseminar conhecimento e trazer inovação para promoção da saúde da mulher. Estarão reunidos diversos especialistas da área para discussão das melhores estratégias para redução dos agravos que comprometem o bem-estar feminino.
A Jornada ressalta o compromisso da Companhia com a temática e com o aperfeiçoamento profissional para garantir o melhor atendimento aos beneficiários. “Nossa responsabilidade com a saúde feminina é demonstrada pelo número de mais de 4.500.000 de usuárias que fazem parte do Grupo Hapvida NotreDame Intermédica”, destaca Denise Cordeiro, diretora médica corporativa de ginecologia e obstetrícia.
Dentre as temáticas de destaque a serem abordadas estão as duas principais causas de morte materna, a hemorragia pós-parto e a pré-eclâmpsia. Os temas têm ainda mais relevância, no contexto dos últimos boletins da mortalidade materna no Brasil. Dados do Painel de Monitoramento da Mortalidade Materna, do Ministério da Saúde revelam 107 óbitos maternos a cada 100 mil nascimentos no ano passado no Brasil — 8,2 vezes superior ao índice de óbitos na Europa, de apenas 13, de acordo com o Relatório da Saúde Europeia.
“Estamos diante de um desafio seríssimo para a saúde pública brasileira porque são mortes evitáveis. Tão evitáveis que a ONU estipulou a redução da taxa de mortalidade materna como meta a ser perseguida na Agenda 2030. E a Organização Mundial de Saúde trabalha para inverter essa situação com mais pesquisas, fornecendo orientação clínica e programática baseada em evidências científicas para os seus países-membros, por isso, a disseminação das melhores evidências científicas deve ganhar a maior proporção possível, o que também reafirma o compromisso do Grupo com a sociedade”, completa Daniela Leanza, também diretora de ginecologia e obstetrícia do grupo.
Ademais serão discutidos outros importantes temas que comprometem a qualidade de vida da mulher, como endometriose, incontinência urinária e doenças do colo uterino. O foco das discussões será em como reestabelecer a saúde das mulheres, a partir do uso de conhecimentos mais atualizados e da troca de experiências com especialistas renomados da área. O evento também será aberto para os profissionais que não atuam na rede.
Debates em Fortaleza
A Jornada Nacional de Ginecologia e Obstetrícia terá doze mesas de debate com especialistas e três cursos práticos no Gran Mareiro Hotel, na Praia do Futuro, em Fortaleza. As inscrições, o acesso a grade científica completa e à lista de palestrantes está no link www.jornadashapvidandi.com.br
Sobre os principais palestrantes
- O presidente da Federação Brasileira de Ginecologia e Obstetrícia, Dr. Agnaldo Lopes Filho, nas mesas de anticoncepção e sangramento uterino anormal.
- O gerente de atenção à saúde da Maternidade Escola e doutor em tocoginecologia, Dr. Edson Lucena, abordando o tema pré-eclâmpsia.
- O presidente da Sociedade Brasileira de Doenças Sexualmente Transmissíveis, Dr. Eleutério Júnior, participando da mesa de infecções genitais.
- Dr. Felipe Favorette Campanharo, Instrutor Urgências SOGESP e OPAS na estratégia Zero Morte Materna por Hemorragia, para discutir o tema de hemorragia pós-parto.
Informações também no Instagram: ginecologia.jornadahapvida.ndi e https://www.jornadashapvidandi.com.br/