Vermelhidão, pele mais seca ou sensível são alguns dos sintomas da rosácea, uma doença vascular que atinge até 10% dos brasileiros, segundo a Sociedade Brasileira de Dermatologia (SBD). Durante estações como o verão e o inverno, devido a fatores como temperatura e umidade, esse problema pode se agravar e incomodar aqueles que convivem com ele. Além disso, a alimentação é uma questão importante no tratamento da dermatose e na intensidade dos sintomas. Para ajudar aqueles que lidam com a rosácea e também sobre o que fazer para não desenvolver sintomas fortes, a professora de cosmética e estética, Maria Raquel Borges, e o professor de nutrição, Heitor Bernardes, ambos do Centro Universitário Una Uberlândia, que faz parte do ecossistema Ânima Educação, explicam como os alimentos e o clima afetam esta doença, e dão dicas de como aliviar os sintomas.
O inverno no Brasil apresenta um clima seco, com baixa umidade e temperaturas mais amenas, já o verão conta com uma alta incidência solar e temperaturas elevadas, e ambas as estações podem afetar os quadros de rosácea. “A rosácea é uma doença que conta com períodos em que os sinais e sintomas podem aumentar consideravelmente. O inverno seco de nossa região pode piorar a sua manifestação, assim como o verão, em que a pele fica mais seca devido à exposição solar sem a devida proteção, podendo até descamar”, explica Maria Raquel.
Apesar de ser uma doença genética, a professora explica que outros fatores externos, além do clima, podem prejudicar a rosácea, como as questões psicológicas tipo ansiedade e estresse. Além disso, o uso de certos produtos faciais como sabões, adstringentes e até certas maquiagens podem agravar quadros de rosácea.
A alimentação também pode influenciar nos sintomas e, por isso, o professor Heitor Bernardes, destaca alimentos que podem prejudicar ou ajudar nos quadros clínicos. “Por ser uma doença inflamatória, alimentos ricos em gorduras saturadas, como carnes gordas, pizzas e queijos gordurosos exacerbam os sinais e sintomas. Além disso, alimentos ricos em cafeína, como o café e chá verde, e alimentos ‘quentes’, como a pimenta, também contribuem para a piora dos sintomas. Por outro lado, uma alimentação balanceada com frutas, vegetais e cereais, que contém fibras e prebióticos, associados a iogurtes naturais e coalhada, por exemplo, contribuem para uma melhora e remissão dos sinais e sintomas”, pontua ele, reforçando que alimentos fontes de ômega 3, como sardinha, atum, salmão, linhaça e chia, também são benéficos, por ser uma gordura com efeitos anti-inflamatórios.
Especialista dá dicas de prevenção e tratamento
Apesar de ser uma doença sem cura, é possível evitar que sintomas mais leves, como a vermelhidão na pele, se intensifique e torne-se permanente com a aparição de vasos finos, pápulas e pústulas que lembram a Acne, o que pode levar inclusive ao aparecimento de edemas e nódulos. Para Maria Raquel, os protocolos de hidratação são essenciais para melhorar a qualidade da pele e evitar crises muito fortes. “Além disso, a drenagem linfática manual, por exemplo, auxilia na remoção das toxinas, melhora o fluxo circulatório e linfático, alivia a vermelhidão e o inchaço. Quando se tem pápulas, pústulas e nódulos é necessário usar corticoides tópicos e até mesmo antibióticos, devendo consultar um dermatologista para uso seguro dos medicamentos”, pontua ela.
A especialista ressalta que a prevenção e cuidado também devem vir de mudanças simples nos hábitos do dia a dia. “É interessante que durante o tratamento sejam evitados agravantes como bebidas alcoólicas, exposição ao sol, vento ou frio intenso, ingestão de alimentos quentes, e uso de ácidos tópicos ou sabonetes agressivos, além do uso de filtro solar diariamente”, destaca ela. Para enfrentar climas como o verão e inverno, que tendem a agravar os quadros clínicos, a orientação é procurar um especialista. “Busque um profissional para que ele crie um protocolo específico para o caso, mas de forma geral, temos vários produtos cosméticos que podem ser usados nas diferentes fases da rosácea, como vitamina E, extrato de arnica, camomila, tília, alantoína, PCANa, aquaporine, calmskin, calêndula, extratos de rosas brancas, alfa bisabolol, aquasese, extrato de aloe vera, entre outros. Além dos recursos manuais e eletrofototerapeuticos que podemos citar, como o laser ou luz pulsada associada”, finaliza ela.
Sobre a Ânima Educação
Com o propósito de ‘Transformar o Brasil pela Educação’, a Ânima Educação é o maior ecossistema de educação de qualidade do país, com um portfólio de marcas valiosas e um dos principais players de educação continuada na área médica. A companhia é formada por uma comunidade de aprendizagem com cerca de 350 mil pessoas, composta por mais de 330 mil estudantes e 18 mil educadores, distribuídos em 18 instituições de ensino superior. Está presente em 12 estados, nas regiões Sudeste, Sul, Nordeste e Centro-Oeste, e em quase 550 polos de ensino digital por todo o Brasil. Integradas também ao Ecossistema Ânima estão oito marcas especialistas em suas áreas de atuação, como HSM, HSM University, EBRADI (Escola Brasileira de Direito), Le Cordon Bleu (SP), SingularityU Brazil, Inspirali e Learning Village, primeiro hub de inovação e educação da América Latina, além do Instituto Ânima.
Em 2021, a Ânima foi destaque no Guia ESG da revista Exame como uma das vencedoras na categoria Educação. Em 2020, foi reconhecida como uma das cinco Empresas mais Inovadoras do País, na categoria Serviço, de acordo com o Anuário de Inovação do Valor Econômico; e conquistou, em 2019, o prêmio Mulheres na Liderança, na categoria Educação, iniciativa da ONG Women in Leadership in Latin America (WILL). Desde 2013, a companhia está na Bolsa de Valores, no segmento de Novo Mercado, considerado o de mais elevado grau de governança corporativa.
Sobre a Una
Com 60 anos de tradição em ensino superior, a Una atua em Minas Gerais e Goiás, oferecendo mais de 60 opções de cursos de graduação além da pós-graduação. Posicionada entre os melhores centros universitários do país, pelo MEC, é destaque na edição 2019 do Guia da Faculdade, iniciativa da Quero Educação com o jornal O Estado de São Paulo. Pelo ranking, a maioria dos seus cursos foi classificada positivamente com 3 e 4 estrelas. A instituição preza pela qualidade acadêmica e oferece projetos de extensão universitária que reforçam seus pilares de inclusão, acessibilidade e empregabilidade.