A quase 30 dias para o Natal, surge mais uma preocupação com relação ao contágio do novo coronavírus: as confraternizações de fim de ano. De acordo com pesquisadores e infectologistas, as festas de Natal e Réveillon exigem atenção. “Devemos ter bastante cuidado com as reuniões familiares ou com amigos, típicas dos finais de ano. A pandemia continua e a forma que temos de nos preservar ainda é o distanciamento social e os cuidados básicos e essenciais, como uso de máscara e reforço da higiene, com medidas como a limpeza das mãos com água e sabão ou álcool em gel”, pondera o médico e gestor do Sabin em Uberlândia, Fabrício Cazorla.
Segundo o gestor, é possível notar que, em alguns estados, o número de infectados pela covid-19 e de internações vêm crescendo de forma acelerada. Ao mesmo tempo, em que o isolamento social vem sofrendo um relaxamento em todo o país. “O cansaço da restrição juntamente com a cultura de confraternização para celebrar o fim do ano, pode gerar um aumento de casos significativo em janeiro”, explica.
Ainda de acordo com o especialista, é importante lembrar que as transmissões não acontecem apenas fora de casa ou em ambientes de trabalho. “É comum a transmissão nos lares e isso acontece muitas vezes pela sensação de segurança que temos em nossas casas, o que acarreta também numa redução das medidas de cuidado com a covid-19”, explica.
Assim sendo, é importante considerar algumas coisas na hora de planejar uma festa de final de ano ou até mesmo uma confraternização entre amigos ou colegas de trabalho. É importante manter certo distanciamento e o uso de máscara principalmente para pessoas que não frequentam o mesmo ambiente. De acordo com o médico, é sempre bom lembrar que pessoas com sinais de resfriado ou gripe devem se ausentar desses eventos e são preferíveis ambientes abertos que propiciem a renovação do ar ou até mesmo ao ar livre, além do uso do álcool gel.