Aumento de compras online também eleva chances de golpes de cibercriminosos na Black Friday

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Quarentena gera expectativa de alta nas transações online durante a data. Especialista alerta sobre os principais cuidados na hora de ir às compras

A pandemia de coronavírus está promovendo diversas mudanças nas relações de consumo dos consumidores e a Black Friday, tradicional data de compras, também não escapará dessa situação. O instituto GfK, referência mundial em pesquisas de mercado, estima que as compras online deverão ser responsáveis por 42% do total de vendas das empresas participantes. A pesquisa também aponta que 52% dos interessados em adquirir algum produto na data (27 de novembro) deverão optar pelo e-commerce para providenciar suas compras.

Para Fernando Amatte, especialista em segurança da informação e diretor Inteligência e Serviços Ofensivos da Cipher, empresa do Grupo Prosegur especializada em Cibersegurança, tamanho aumento de compras também deverá exigir mais cuidado tanto de consumidores quanto de empresas.

“Muita gente não irá para os shoppings e vai usar o computador ou celular. Elas precisarão tomar cuidado com a segurança nas transações para evitar dores de cabeça depois da data”, adverte. A seguir, o especialista aponta alguns cuidados que o consumidor dever na hora de fazer uma pesquisa na internet ou mesmo fazer a operação para a compra do produto.

A seguir, ele lista alguns cuidados que o consumidor deve22r na hora de fazer uma pesquisa ou mesmo fazer a operação para a compra do produto.

  1. Desconfie das promoções fantásticas: Muitas fraudes estão inseridas dentro de super ofertas incríveis que, na verdade, são links para sites maliciosos que servem para roubar os dados do consumidor, informações de cartão de crédito ou até mesmo geração de boletos falsos. Confira de onde vem estes links. Se são grandes empresas, procure a oferta no site oficial da loja. Para as empresas menos conhecidas, redobre o cuidado e pesquise pela idoneidade dela em site como Reclame Aqui e Procon.
  2. Não confie em mensagens em redes sociais: como o Telegram ou WhatsApp. São canais usados pelos cibercriminosos para coletar dados ou mesmo roubar senhas. Tente entrar no site da empresa que supostamente enviou a mensagem sem clicar no link que mandaram e verificar se aquela promoção ou produto realmente existe;
  3. Cartão de Crédito: Muito cuidado como você utiliza esta forma de pagamento. Muitas vezes há dúvidas sobre a infraestrutura do site da loja, gravação de dados para uma próxima ou se ela tem histórico de
  4. PIX, devo usar? Sendo mais uma possibilidade de pagamento, e uma novidade, esse método deve ser explorado pelos criminosos agora no final do ano. Antes de ir às compras no Black Friday ou Natal, o consumidor deve testar o sistema com valores baixos, até pegar confiança. Assim, vai se familiarizar com a mecânica de uso da nova ferramenta, sem se expor muito;
  5. Ataques e roubo de dados. Procure pela sua operadora de cartão ou banco e gere um cartão de crédito virtual para executar somente esta compra. Ao término da operação, cartão vai ser invalidado.
  6. Informações pessoais: Alguns sites e empresas que utilizam dados pessoais para criar uma base de roubo de informação. Desconfie do excesso de dados solicitados, tais como dados bancários e informações adicionais de cartão de crédito. Normalmente são solicitados: Nome, CPF e endereço de entrega.
  7. Dê preferência a lojas e magazines conhecidos para realizar suas compras. Mesmo assim, tenha em mente que essas empresas estão transformando seus sites de e-commerce em marketplaces, com diversas outras lojas oferecendo produtos e serviços. Faça uma pesquisa antes de efetuar a compra para saber se seu produto chegará na data prevista.
  8. Proteja-se. Mantenha sempre sistemas operacionais antivírus e firewall atualizados. Dessa forma, o consumidor minimiza as chances de a data se tornar uma dor de cabeça. Com esses cuidados básicos, boas compras!