Exame anual deve ser realizado por pessoas de todas as idades

Todo o cuidado é pouco quando o assunto é a prevenção da cegueira. Especialistas alertam que a visão tem sido negligenciada por milhões de brasileiros. Para conscientizar a população sobre a prevenção, o tratamento e a reabilitação de doenças que podem causar a perda irreversível da visão, foi criada a campanha “Abril Marrom”.

De acordo com o último censo do IBGE (de 2020), mais de 6,5 milhões de pessoas possuem algum tipo de deficiência visual – 6 milhões têm baixa visão e 582 mil são cegas. Os dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) são ainda mais preocupantes: cerca de 2,2 bilhões de pessoas no mundo possuem algum grau de cegueira ou deficiência visual. Deste total, mais de 1 bilhão dos casos poderiam ter sido evitados com o tratamento adequado.

Para o Dr. Gustavo Capanema, coordenador do Serviço de Oftalmologia da Rede Mater Dei de Saúde da RMBH, a realização anual de exames é o primeiro passo para a saúde ocular: “algumas doenças são silenciosas e, se não diagnosticadas no momento correto, podem ser irreversíveis. É imprescindível cuidar da visão em todas as fases da vida, principalmente pessoas com fatores de risco como diabetes, idade avançada e histórico familiar de doenças oculares”.

Uma das principais causas de cegueira irreversível é o glaucoma. Geralmente assintomática no estágio inicial, essa doença é motivada pelo aumento da pressão intraocular, que danifica o nervo óptico e leva à perda gradual da visão periférica. A retinopatia diabética – advinda das complicações do diabetes – podem afetar os vasos sanguíneos da retina, causando hemorragias, edema e, em algumas situações, perda da visão. Ambas condições podem ser prevenidas e detectadas precocemente.

Já a catarata é caracterizada pela opacificação do cristalino – a lente natural do olho – tornando a visão embaçada e sensível à luz. Embora seja mais prevalente em idosos, pode afetar pessoas de todas as idades. “A catarata é uma condição incapacitante, mas pode ser tratada por meio de uma cirurgia que substitui o cristalino opaco por uma lente intraocular artificial, restaurando a visão e proporcionando uma significativa melhora na qualidade de vida”, esclarece o Dr. Gustavo Capanema.

Muitos se esquecem, mas o cuidado com a saúde ocular deve começar ainda na Maternidade, onde os recém-nascidos devem fazer o teste do olhinho nos primeiros dias de vida. Dr. Gustavo Capanema alerta: “esse exame identifica doenças graves como retinoblastoma, glaucoma e catarata congênita. Além disso, é imprescindível que as crianças retornem ao oftalmologista aos 2 anos e assim que iniciem as atividades escolares”.

Para informações sobre o serviço de Oftalmologia da Rede Mater Dei de Saúde, clique aqui. O atendimento de urgência presencial funciona no Mater Dei Santo Agostinho e no Ambulatório do Mater Dei Betim-Contagem, além do sobreaviso para interconsultas no Mater Dei Contorno.

Referência em cirurgias eletivas e de alta complexidade, hospital reforça protagonismo ao realizar uma das técnicas mais modernas no controle dos sintomas do Parkinson

Imagine acordar todos os dias com o desejo de vestir uma camisa, dar um abraço ou simplesmente caminhar até a cozinha e perceber que o próprio corpo não responde mais como antes. Para quem vive com Parkinson, os gestos mais simples podem se tornar desafios diários. Mas a medicina tem avançado e, com ela, a esperança de retomar o controle sobre os próprios movimentos.

Entre as soluções mais modernas está a Estimulação Cerebral Profunda (DBS, do inglês Deep Brain Stimulation), conhecida como a cirurgia do “chip do Parkinson”. Trata-se de um procedimento seguro e eficaz, capaz de aliviar os sintomas motores mais intensos da doença, como tremores, rigidez e lentidão. Embora não represente uma cura, a técnica transforma o prognóstico funcional do paciente, devolve autonomia, reduz a dependência de medicamentos e permite o resgate da qualidade de vida.

Na última quinta-feira (17/4), o São Lucas Hospital Particular e Convênios — referência em cirurgias eletivas e alta complexidade – reafirmou sua excelência ao realizar mais uma cirurgia de DBS. O procedimento foi conduzido com sucesso em um paciente de 59 anos, diagnosticado com Parkinson há 14 anos. A intervenção foi realizada por uma equipe de ponta, liderada pelo neurocirurgião Dr. Marcello Penholate, com apoio do também neurocirurgião Dr. Júlio César de Almeida. A atuação conjunta de especialistas com sólida formação internacional reforça o compromisso do hospital com a adoção das melhores práticas da medicina moderna.

A cirurgia transcorreu sem intercorrências, e o paciente apresentou excelente evolução pós-operatória, com sinais precoces de alívio dos sintomas e perspectivas otimistas de recuperação funcional.

“A cirurgia é indicada para pacientes com diagnóstico confirmado, que apresentam complicações motoras ou efeitos colaterais dos medicamentos. Para o sucesso do tratamento, é essencial que o paciente esteja em boas condições clínicas, com cognição preservada e apoio familiar”, explica Dr. Marcello Penholate.

Formado em neurocirurgia pela Santa Casa BH, Penholate possui especialização na Universidade de Sorbonne, na França, onde teve contato direto com os protocolos mais avançados de DBS. Já o Dr. Júlio César de Almeida é formado pela Cleveland Clinic, nos Estados Unidos, uma das mais respeitadas instituições do mundo em neurocirurgia funcional.

O avanço da doença e a importância da cirurgia
A Doença de Parkinson afeta cerca de 1% da população acima de 60 anos e já atinge mais de 250 mil brasileiros. A progressão da doença supera o crescimento da própria população, tornando cada vez mais urgente o acesso a tratamentos eficazes.

A Estimulação Cerebral Profunda é considerada a principal alternativa cirúrgica para casos avançados e refratários ao tratamento medicamentoso. A técnica reduz a necessidade de remédios, melhora a mobilidade, a autonomia e permite que pacientes retomem atividades que antes pareciam inviáveis.

Um estudo inédito da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG) avaliou 140 pacientes com Parkinson e revelou que 47,1% são refratários à medicação e 13% seriam candidatos ideais à cirurgia. A projeção é que mais de 38 mil brasileiros preencham os critérios clínicos para a DBS — o que reforça a importância de centros capacitados para oferecer esse tipo de tratamento com segurança e excelência.

Excelência em estrutura e equipe
O São Lucas Hospital Particular e Convênios se consolida como referência em Minas Gerais em tratamentos neurológicos de alta complexidade, com uma equipe altamente qualificada e estrutura hospitalar moderna. Com 130 leitos e um centro cirúrgico com oito salas equipadas, o hospital realiza procedimentos com agilidade, conforto e segurança, priorizando a experiência e o bem-estar do paciente.

Além da neurocirurgia, o hospital atua em mais de 15 especialidades médicas, como neurologia, pneumologia, coloproctologia e cirurgia plástica, e se destaca pela excelência no atendimento particular e de convênios.

Por meio da clínica “São Lucas para Todos”, o hospital amplia o acesso à saúde de qualidade para toda a população, oferecendo cirurgias particulares com preços acessíveis e pagamento facilitado em até 36 vezes — uma alternativa ideal para quem não possui plano de saúde.

Sugestão de fonte: Dr. Marcello Penholate – Neurocirurgião do Hospital São Lucas
Sugestão de personagem: Carlos César – paciente