Com o recesso escolar, muitos estudantes aproveitam para descansar, mas isso não significa interromper totalmente o aprendizado. É possível manter a imersão no inglês durante as férias com pequenas atitudes, como ler livros e revistas em inglês, assistir a filmes e séries no idioma original, ouvir músicas e podcasts ou praticar conversação com amigos. O objetivo, de acordo com a gerente da unidade da Casa Thomas Jefferson, em Uberlândia, é seguir em contato com a língua de forma leve e prazerosa, sem perder o ritmo.
“Assistir a filmes em inglês é uma forma divertida e eficaz de manter o contato com o idioma, especialmente nas férias. Além de ajudar na escuta e na pronúncia, os alunos têm a chance de aprender expressões do dia a dia, ampliar o vocabulário e compreender diferentes sotaques. É uma imersão natural, que conecta o estudo à rotina e ao entretenimento.”
Para aqueles que preferem o tempo livre nas férias para colocar a leitura em dia, optar por livros em inglês possibilita o contato direto com estruturas gramaticais e expressões linguísticas que impulsionam a memorização e aprendizado, contribuindo diretamente com a fluência. Segundo Leandro Camargo, professor de inglês da Casa Thomas Jefferson, a dica vale para qualquer nível de aprendizado: “O que muda é o tipo de material escolhido e os objetivos envolvidos na leitura. Para iniciantes, livros com vocabulário controlado são ideais — eles ajudam na familiarização com a estrutura da língua, fortalecem o vocabulário básico e desenvolvem confiança. À medida em que o estudante progride, pode-se introduzir outros textos, de acordo com o interesse e nível”, aconselha Camargo.
Especialmente para os iniciantes, a principal orientação é escolher uma história que realmente chame a atenção de acordo com a própria capacidade. “Se o seu vocabulário ainda está em construção e você não tem tanta familiaridade com o idioma, pegar um texto muito difícil pode acabar sendo desestimulante. Em vez de curtir a leitura, você pode se frustrar e desanimar. E a gente quer exatamente o contrário, certo?” lembra o professor.
E além dos livros tradicionais, apostar em outros formatos pode ajudar a tornar o inglês mais próximo, orienta o coordenador do Resource Center da Casa Thomas Jefferson, Wander Filho: “Eu sempre incentivo à leitura de revistas, histórias em quadrinhos, artigos curtos, receitas, sites de viagem, enfim, qualquer texto em inglês já é uma oportunidade de aprendizagem. Quanto mais variado o material, melhor. Nessas leituras você acaba entrando em contato com diferentes estilos de linguagem, vocabulários e contextos. E isso enriquece muito o aprendizado”.
