Com investimento de R$160 mil, parceria possibilita ampliação da capacidade de atendimento da UFU a animais silvestres e fortalece compromisso socioambiental da empresa
A LD Celulose, referência em práticas sustentáveis, firmou uma parceria com o Setor de Animais Silvestres do Hospital Veterinário da Universidade Federal de Uberlândia (UFU), ampliando as ações de resgate, atendimento e reabilitação de animais silvestres no Triângulo Mineiro, marcando um avanço importante na preservação da biodiversidade regional por meio da união entre ciência, responsabilidade social e compromisso ambiental.
A parceria prevê o investimento de R$160 mil para apoiar a construção e manutenção de um novo recinto de fauna silvestre no campus Glória da UFU. O espaço será ambientado para simular o habitat natural dos animais, favorecendo a recuperação e a reintrodução à natureza. Em 2025, já foram destinados R$80 mil, e os outros R$80 mil serão aplicados em 2026 e 2027.
O convênio com a UFU contempla o recebimento e o cuidado pela universidade de animais feridos, doentes ou debilitados, além de cadáveres e carcaças. Com os investimentos previstos, será possível intensificar esse trabalho e contribuir ainda mais para os cuidados prestados aos animais da região.
“Essa parceria é um marco para a nossa atuação ambiental. Ela fortalece nossa capacidade de resposta em campo e amplia nosso impacto positivo na conservação da fauna local. Trabalhar com uma instituição como a UFU nos dá segurança técnica e abre portas para projetos ainda mais robustos no futuro”, destaca Camyla Oliveira, analista de Meio Ambiente da LD Celulose e responsável pela negociação do acordo.
Expansão e compromisso com a fauna do Cerrado
Para possibilitar a reabilitação de animais silvestres na região, a UFU adaptou um antigo galpão abandonado, no campus Glória, que hoje funciona como uma extensão estruturada do Setor de Animais Silvestres. O espaço já abriga dezenas de espécies resgatadas, oferecendo condições ideais para que os animais passem por todas as etapas de atendimento, reabilitação e soltura, sem a necessidade de transporte para outras cidades, como acontecia anteriormente.
Para o professor Dr. Márcio Bandarra, coordenador do setor de Animais Silvestres da UFU, este espaço é um avanço significativo para a preservação da fauna do Cerrado. Além de reduzir o estresse causado por deslocamentos, o projeto amplia a capacidade de acolhimento e fortalece a integração entre universidade, órgãos públicos e empresas privadas comprometidas com a sustentabilidade.
“O projeto amplia de forma concreta a nossa capacidade de resgatar, tratar e devolver animais silvestres ao seu habitat, especialmente aqui no Cerrado, que é uma das regiões mais ricas em biodiversidade. Com o apoio total da LD, conseguimos tirar do papel uma estrutura que antes não existia, garantindo um cuidado muito mais eficiente. Essa parceria mostra que a iniciativa privada, pode ser uma grande aliada da universidade na preservação ambiental e na formação de profissionais comprometidos com a conservação da nossa fauna.”, afirma o professor.
Ciência a serviço da conservação
Com a nova estrutura, pesquisadores, estudantes e profissionais da área veterinária terão condições mais adequadas para estudar, tratar e reabilitar espécies da fauna silvestre nativa da região, muitas delas ameaçadas ou pouco conhecidas. Além disso, a parceria também permitirá a realização de projetos voltados à educação ambiental com foco na conscientização da população sobre a importância da fauna silvestre.
Para a LD Celulose, que atua em uma extensa área florestal no Triângulo Mineiro, ter um protocolo eficiente e técnico para lidar com ocorrências envolvendo animais é uma prioridade. A empresa mantém equipes treinadas e capacitadas para atuar nesses casos e orienta colaboradores a comunicar imediatamente a área de Meio Ambiente ao identificar qualquer animal ferido ou morto nas áreas operacionais.
“Essa é uma parceria que vai além do apoio financeiro, ela conecta a expertise técnica da universidade com o compromisso ambiental da LD. O impacto positivo é imediato para a fauna local, mas também é duradouro, pois fortalece ações educativas, projetos de pesquisa e capacitação técnica”, reforça Camyla.
