Bruno Sampaio, médico da família da Hapvida NotreDame Intermédica, orienta sobre a importância da dedicação e da atenção para garantir o bem-estar destes entes tão amados.
Avós são, entre muitas coisas, sinônimo de carinho, boas histórias, alegria e muito amor. Para homenagear aqueles que transmitem afeto e cuidado de geração em geração, o dia 26 de julho é marcado como ‘Dia dos Avós’. Nesta data tão especial, o médico da família, Bruno Sampaio, da Hapvida NotreDame Intermédica, ressalta que cuidar bem da saúde dos idosos é o diferencial para tornar a vida de quem tanto gosta de “mimar os netos” ainda melhor.
O profissional destaca que, em diversas circunstâncias, é necessário dedicar um tempo de atenção e escuta a eles. “Uma equipe especializada de clínicos, geriatras ou médicos da família também é essencial para identificar quais ajudas especiais devem ser oferecidas a esse avô ou avó. De forma paralela, a família deve atuar como uma rede de apoio no dia a dia”, destaca Bruno Sampaio.
Um exemplo disso é o estímulo a cuidados com a alimentação e a hidratação dos avós. Todos os membros da família podem e devem ajudar quando o assunto é se atentar a excessos alimentares indevidos, como o de açúcar e sódio, além de incentivar o consumo de água. “No caso de doenças agudas, como um resfriado, a hidratação vigorosa torna-se ainda mais fundamental e a atenção faz toda a diferença. É natural, com o envelhecer, a gente ter perdas de líquido. Então, há uma necessidade cada vez maior de estímulo à ingestão adequada de água e líquidos saudáveis”, ressalta.
Idosos autônomos e mais felizes
Além dos lembretes de cuidados básicos, qual foi a última vez que você incentivou seus avós a fazerem algo divertido? Segundo o médico da família da Hapvida NotreDame Intermédica, atividades cognitivas e funcionais ajudam a preservar tanto as habilidades sociais daquele idoso como a sua autonomia.
“Um bom presente para este ‘Dia dos avós’ pode ser uma palavra-cruzada ou aquele livro que você sabe que seu avô ou avó gostaria de ganhar. Esses são exemplos de atividades que ajudam a manter a independência funcional dos idosos, assim como cuidar da memória deles. Contudo, sem dúvidas, o melhor presente a se dar é o tempo de qualidade”, afirma o médico. Conversas e discussões em grupo também são essenciais na vida social na terceira idade. “Não há maneira melhor de celebrar este dia se não ouvindo uma boa história de avó”, enfatiza.
O especialista também destaca a importância de incentivar os avós a manterem o corpo em movimento. “Aulas de dança, caminhadas ou mesmo exercícios simples de equilíbrio são ótimas práticas na hora de conservar a independência física do idoso, ajudando ainda com o fortalecimento dos ossos”, pontua. Mas é claro que o acompanhamento das condições de saúde não pode ficar de lado na hora de escolher uma boa atividade para os vovôs e vovós.
Tornando a casa dos avós mais segura
E se não há nada melhor do que casa de avó e avô, é crucial lembrar os cuidados para que esses espaços sejam bons, tanto para os netos, como para eles. Um dos aspectos indispensáveis para garantir a segurança e o bem-estar dos idosos em casa envolve a adaptação do ambiente para evitar riscos de quedas e acidentes. Recomenda-se a eliminação de tapetes que possam escorregar, o uso de corrimãos para sustentação e a escolha de calçados adequados. A acessibilidade dentro de casa é fundamental para facilitar o movimento dos idosos e reduzir obstáculos que possam limitar sua independência.
Mesmo quando há o auxílio de cuidadores, Bruno Sampaio enfatiza a escuta do idoso como chave para entender qualquer dificuldade que possa existir dentro de casa. “Esse avô e essa avó precisam ser ouvidos para que a autonomia e a independência funcional sejam preservadas”, afirma o médico.
Diante desse olhar atento, no ‘Dia dos Avós’ e durante todo o ano, é desejável que os idosos tenham suas narrativas visibilizadas e mais valorizadas. E que, com sua rica contribuição na vida de todas as famílias, eles recebam cuidados especializados, não apenas fortalecendo laços de afeto como também contribuindo para uma sociedade mais inclusiva e compassiva. “É fundamental termos essa ciência de que respeitar e conviver, harmoniosamente, com os nossos avôs contribui para que nos tornemos pessoas melhores”, completa Bruno Sampaio.