Procedimento usa energia do laser fazendo com que os vasos encolham, diminuindo a visibilidade na pele
O laser transdérmico para tratamento de vasinhos nas pernas é uma técnica minimamente invasiva, utilizada para melhorar a aparência de vasos sanguíneos – os populares vasinhos – que em geral aparecem nas pernas. O procedimento usa a energia do laser para atingir as paredes dos vasos, fazendo com que eles encolham e eventualmente sejam reabsorvidos pelo corpo, diminuindo sua visibilidade na pele.
Segundo o cirurgião vascular Rodrigo Gribosi, da equipe da Clinica Chociai, com sede em Curitiba, o tratamento com o laser transdérmico emite uma luz altamente concentrada, que é absorvida pelo pigmento vermelho (hemoglobina) dentro dos vasinhos. “Essa absorção de energia causa aquecimento seletivo dos vasos afetados, sem danificar os tecidos circundantes. O tratamento é realizado sem a necessidade de incisões na pele, o que o torna “transdérmico” (através da derme)”, explica o médico.
As vantagens desse tipo de procedimento são muitas. A começar pelo fato do tratamento ser minimamente Invasivo, já que não requer cortes, o que reduz o risco de infecções e outras complicações. O tempo de recuperação é bem aceitável: os pacientes podem retomar logo suas atividades diárias após o procedimento.
“O laser transdérmico oferece resultados estéticos satisfatórios para muitos pacientes, com diminuição significativa da visibilidade dos vasinhos. E mais: embora possa haver um leve desconforto, são utilizados mecanismos de resfriamento para proteger a pele e minimizar a dor eventual”, acrescenta o cirurgião Rodrigo Gribosi.
Outras considerações importantes: em relação ao número de sessões, dependendo da extensão e do calibre dos vasinhos, podem ser necessárias algumas sessões para alcançar os resultados desejados. A Clínica Chociai recomenda cuidados pós-tratamento, como evitar exposição solar direta, além de utilizar protetor solar na área tratada para proteger a pele e otimizar os resultados.
“A indicação do tratamento é individualizada, portanto não é padrão para todos os tipos de pele e vasinhos”, comenta o cirurgião vascular. Assim, uma avaliação médica é essencial para determinar se o laser transdérmico é a opção mais adequada. “A depender do caso, esse tipo de laser pode ser associado com a escleroterapia com espuma, o que possibilita tratar vasinhos de diferentes calibres e profundidades”, conclui Rodrigo Gribosi.