Mercado de semaglutida no país movimenta cerca de R$ 3 bilhões de acordo com dados do IQVIA MAT Q4 2023.
Pioneira em biomedicamentos no Brasil, a Biomm acaba de fechar acordo exclusivo com a biofarmacêutica indiana Biocon para licenciamento, comercialização e distribuição do medicamento biológico semaglutida no país.
Trata-se de uma substância da classe chamada análogos de GLP-1, indicada como adjuvante da dieta e do exercício para melhorar o controle glicêmico em adultos com diabetes mellitus tipo 2 e também para reduzir o risco de eventos cardiovasculares adversos importantes (morte cardiovascular, infarto do miocárdio não fatal ou acidente vascular cerebral não fatal) em adultos com diabetes mellitus tipo 2 e doença cardiovascular.
“O Brasil é o quinto país no mundo com maior incidência de diabetes, com 15,7 milhões de adultos (20 a 79 anos) com a doença e com estimativa de 21,5 milhões casos em 2030, segundo o Atlas do Diabetes da Federação Internacional de Diabetes (IDF). Temos priorizado, portanto, parcerias estratégicas para ampliar o acesso da população a tratamentos avançados para essa doença e aumentar a qualidade de vida das pessoas”, comenta Heraldo Marchezini, CEO da Biomm.
Para Siddharth Mittal, CEO e diretor geral da Biocon, “a parceria é um avanço primordial para ambas as empresas. “Nossa parceria com a Biomm representa mais um passo importante para expandir nossa presença global e levar produtos farmacêuticos de alta qualidade e complexos aos pacientes que deles precisam. Estamos confiantes de que nossa colaboração com a Biomm proporcionará aos pacientes no Brasil que vivem com diabetes acesso muito necessário à semaglutida para ajudá-los a lidar com essa doença”.
A importação, distribuição e comercialização da semaglutida no país ainda estão sujeitas à aprovação do registro na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), à publicação do preço pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos – CMED e o término da patente.
“Seguimos na ampliação do portfólio da área de metabolismo para contribuir, cada vez mais, para a eficiência, sustentabilidade e qualidade do sistema de saúde do Brasil”, finaliza Marchezini. De acordo com levantamento do IQVIA MAT Q4 2023, o mercado de semaglutida no Brasil movimentou cerca de R$ 3 bilhões no ano passado.