Psicóloga fala sobre os riscos do uso excessivo das telas eletrônicas pelas crianças

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O uso dos aparelhos eletrônicos pelas crianças é uma distração muito comum que já faz parte da rotina de muitos lares. No Dia Mundial da Infância, celebrado em 21 de agosto, a psicóloga Ivana Teles, da Hapvida NotreDame Intermédica, enfatiza que o uso excessivo e inadequado dessas tecnologias pode acarretar riscos significativos para o bem-estar emocional e desenvolvimento saudável das crianças e adolescentes. A data foi instituída pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e tem o objetivo de promover uma reflexão sobre a defesa dos direitos das crianças. Apesar de os cuidados com crianças e adolescentes serem importantes em qualquer idade, os primeiros mil dias de vida do ser humano são decisivos para o desenvolvimento integral. O período começa no primeiro dia da gestação e dura até os dois anos de idade. Ivana Teles afirma que, ao utilizar os eletrônicos excessivamente, as crianças podem sofrer algumas perdas, entre elas o atraso do desenvolvimento da fala devido a pouca verbalização frente às telas, e o prejuízo na socialização, em virtude do pouco contato com outras crianças. Para impedir que isso ocorra, é preciso que seja limitado o uso desses dispositivos que são usados para entreter os pequenos. “Para diminuir os impactos dos eletrônicos na vida dos filhos, os pais podem destinar tempo para brincar com o filho visando identificar os brinquedos que ele gosta, bem como organizar uma agenda diária com os horários dos pequenos, destinando um tempo para passar com a família interagindo de forma direta”, orienta a Ivana. A psicóloga reforça que estabelecer uma rotina, que delimite um período para cada atividade, é muito importante nesse controle. “Assim temos a hora da escola, dos estudos em casa, de brincar, de estar em um tempo de qualidade com a família e, dentro dessa construção, pode haver um horário para o celular, mas obedecendo a um tempo compatível com o que a OMS indica para os pequenos”. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tempo de exposição a telas indicado para crianças de 2 a 5 anos é de uma hora por dia. Já para as de 6 a 10 anos, são duas horas diárias e para as maiores até três horas. Investir em rotina sadia e saudável, além de atividades de socialização são formas de melhorar a qualidade de vida e a saúde mental das crianças. Retomar as brincadeiras “antigas” é uma das formas de incentivar os pequenos a usarem cada vez menos as telas eletrônicas.

O uso dos aparelhos eletrônicos pelas crianças é uma distração muito comum que já faz parte da rotina de muitos lares. No Dia Mundial da Infância, celebrado em 21 de agosto, a psicóloga Ivana Teles, da Hapvida NotreDame Intermédica, enfatiza que o uso excessivo e inadequado dessas tecnologias pode acarretar riscos significativos para o bem-estar emocional e desenvolvimento saudável das crianças e adolescentes.

A data foi instituída pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e tem o objetivo de promover uma reflexão sobre a defesa dos direitos das crianças. Apesar de os cuidados com crianças e adolescentes serem importantes em qualquer idade, os primeiros mil dias de vida do ser humano são decisivos para o desenvolvimento integral. O período começa no primeiro dia da gestação e dura até os dois anos de idade.

Ivana Teles afirma que, ao utilizar os eletrônicos excessivamente, as crianças podem sofrer algumas perdas, entre elas o atraso do desenvolvimento da fala devido a pouca verbalização frente às telas, e o prejuízo na socialização, em virtude do pouco contato com outras crianças. Para impedir que isso ocorra, é preciso que seja limitado o uso desses dispositivos que são usados para entreter os pequenos.

“Para diminuir os impactos dos eletrônicos na vida dos filhos, os pais podem destinar tempo para brincar com o filho visando identificar os brinquedos que ele gosta, bem como organizar uma agenda diária com os horários dos pequenos, destinando um tempo para passar com a família interagindo de forma direta”, orienta a Ivana.

A psicóloga reforça que estabelecer uma rotina, que delimite um período para cada atividade, é muito importante nesse controle. “Assim temos a hora da escola, dos estudos em casa, de brincar, de estar em um tempo de qualidade com a família e, dentro dessa construção, pode haver um horário para o celular, mas obedecendo a um tempo compatível com o que a OMS indica para os pequenos”.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o tempo de exposição a telas indicado para crianças de 2 a 5 anos é de uma hora por dia. Já para as de 6 a 10 anos, são duas horas diárias e para as maiores até três horas.

Investir em rotina sadia e saudável, além de atividades de socialização são formas de melhorar a qualidade de vida e a saúde mental das crianças. Retomar as brincadeiras “antigas” é uma das formas de incentivar os pequenos a usarem cada vez menos as telas eletrônicas.