Ação da Amcham Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba e do Uberlândia Business Tower reverte doações em recursos para o Hospital do Câncer em Uberlândia
Pilhas, monitores, notebooks e televisores foram alguns dos materiais recebidos na Campanha Reciclação, da Amcham Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba e do Uberlândia Business Tower – UBT. A iniciativa aconteceu durante todo o mês de novembro e superou os números da primeira edição, arrecadando mais de 3,7 resíduos de eletroeletrônicos que foram revertidos em recursos para o Hospital do Câncer em Uberlândia.
Na última terça-feira, 6 de dezembro, os idealizadores e parceiros da campanha se uniram para fazer a entrega da doação ao Grupo Luta Pela Vida, que é a ONG que arrecada recursos com o apoio de empresas e da sociedade para auxiliar na manutenção do Hospital do Câncer.
A Campanha Reciclação é pautada principalmente em dois pilares: sustentabilidade e a solidariedade, e a gerente da Amcham Triângulo Mineiro e Alto Paranaíba, Larissa Cruvinel, destaca o engajamento de comunidade e empresas nesta edição. “Acredito que o primeiro ponto é agradecer! Às pessoas e empreendimentos que acreditaram em nossa ação e se uniram a nós em uma iniciativa que além de garantir a destinação correta de resíduos, também apoia o Hospital do Câncer em Uberlândia e seus mais de 8 mil pacientes. Além disso, neste ano contamos também com doações de cidades da região como Araguari, Uberaba e Patos de Minas, e é extremamente gratificante ver nossa campanha crescendo e atingindo outros municípios!”, comemora ela.
O que acontece com os resíduos arrecadados
Durante os 30 dias de campanha, mais de 15 tipos de resíduos foram arrecadados. Foram 471,380 kg em ferro, mais de 660,000 kg entre computadores e notebooks, 398,745 kg em itens de informática e muito mais. Entretanto, o que muitos não sabem é o que acontece com estes materiais após serem arrecadados.
Larissa explica que todos os resíduos são encaminhados para à Codel Reciclagem, empresa especializada no descarte correto de lixos eletrônicos. “A Codel realiza um processo de avaliação dos materiais arrecadados, avaliando o que pode ser utilizado novamente, e o que não poderá ser reutilizado e precisa ir para o descarte adequado”, detalha ela. Deste processo, novos produtos podem surgir, por exemplo, metais que podem ser derretidos e usados em novos equipamentos, e os plásticos utilizados em painéis de carros, solas de sapatos e mais.
Por fim, Larissa destaca que o recolhimento e descarte adequado destes materiais garantiu que eles não fossem despejados na natureza e permitiu a mineração urbana, que é o aproveitamento de metais ao invés da extração direta na natureza. Por isso, mais de 5 toneladas de CO2 (gás de efeito estufa) foram compensados da atmosfera