O inverno está cada vez mais próximo, e as baixas temperaturas causadas pela chegada de frentes frias podem ser sentidas inclusive pelos pets. Mesmo aqueles que passam a maior parte do tempo dentro de casa, sob o cuidado de tutores atenciosos, estão sujeitos a desenvolverem algumas doenças que são mais comuns no inverno. A professora do Centro Universitário Una Uberlândia, que integra o ecossistema Ânima Educação, Ana Luiza Teixeira Amado Jorge, explica quais são as enfermidades mais comuns nesta época do ano, e os sintomas que os peludos podem apresentar, e os tutores precisam ficar atentos.
A especialista explica que existem três principais doenças que podem acometer os pets quando as temperaturas estão mais baixas: a Gripe Canina, a Rinotraqueíte viral felina, e a Cinomose. Ana Luiza detalha o que são as enfermidades, as formas de transmissão e prevenção, e os principais sintomas que os peludos podem apresentar, confira:
– Gripe Canina:
“Essa gripe é uma doença respiratória contagiosa, que acomete apenas os cães, e é popularmente conhecida como tosse dos canis, o vírus da Parainfluenza canina a bactéria Bordetella bronchiseptica são os agentes mais envolvidos na transmissão da doença. Sobre os principais sintomas que os tutores podem perceber, estão espirros, tosse seca e febre. É importante reforçar que a Gripe Canina acontece também em outras épocas do ano”, explica Ana Luiza. A especialista alerta que por ser uma doença altamente transmissível, principalmente em cães que possuem hábitos como passear em praças, ficar em hotéis para animais, e ter muito contato com outros pets, a melhor forma de prevenção é o protocolo vacinal atualizado.
– Cinomose:
“O vírus da Cinomose, sobrevive e se dissemina com maior facilidade no inverno, por isso percebemos um aumento nos casos desta doença, que afeta os cães. Assim como na Gripe Canina, a melhor forma de prevenção, é cumprir o protocolo vacinal com os reforços anuais, e evitar que a doença se desenvolva, podendo inclusive causar a morte do animal”, alerta ela. De acordo com Ana Luiza, devido à gravidade da enfermidade, é preciso que os tutores fiquem de olho nos sinais clínicos, que segundo a professora normalmente são inespecíficos. “Entretanto, é uma doença que tende a acometer o trato respiratório, gastrointestinal, e o sistema nervoso, sendo uma enfermidade que pode agravar bastante, principalmente, se o sistema nervoso for acometido”, pontua Ana Luiza.
– Rinotraqueíte viral felina:
Ana Luiza compartilha que essa enfermidade acomete os felinos em geral. “É uma doença transmitida pelo herpes-vírus felino 1, e os principais sintomas que percebemos nos pets são secreções nasais e oculares, febre, depressão e queda de apetite”, pontuou a especialista. Em relação à transmissão, a professora explica que ela acontece por meio do contato com animais infectados, e uma vez contraída a doença, o gato será portador do vírus durante toda sua vida, podendo apresentar sinais clínicos quando a imunidade está baixa. Ana Luiza também reforça que no caso da Rinotraqueíte viral felina, a prevenção também é feita com a vacinação correta.
Por fim, a especialista faz um último alerta para aqueles tutores que possuem animais que têm doenças articulares, como a displasia coxofemoral e a artrite: é preciso ficar atento a sinais como dificuldade de andar, de encontrar uma posição para dormir, e o aumento do volume das articulações, pois a tendência com as baixas temperaturas é que os pets sintam mais dores e incômodos. “O frio favorece a sensibilidade das articulações, causando dor, principalmente em animais idosos ou naqueles que já possuem um diagnóstico de afecção articular”, explica ela, complementando com alguns cuidados que os tutores podem adotar: “Para esses peludos que possuem acometimentos ortopédicos, é importante evitar que o animal fique subindo e descendo escadas, pulando em móveis como camas e sofás, evitar superfícies lisas e pisos gelados. Além disso, especialmente no inverno, é necessário manter os pets sempre aquecidos”, finaliza ela.
Sobre a Una
Com 60 anos de tradição em ensino superior, o Centro Universitário Una, que integra o Ecossistema Ânima, oferece mais de 60 opções de cursos de graduação. Está entre os melhores centros universitários do país, pelo MEC, e é destaque na edição 2021 do Guia da Faculdade, iniciativa da Quero Educação com o jornal O Estado de São Paulo. Pelo ranking, a maioria dos seus cursos foi classificada positivamente. A instituição preza pela qualidade acadêmica e oferece projetos de extensão universitária que reforçam seus pilares de inclusão, diversidade, acessibilidade e empregabilidade.
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Sobre a Ânima Educação
Com o propósito de transformar o Brasil pela educação, a Ânima é o maior e o mais inovador ecossistema de ensino de qualidade do país com um portfólio de marcas valiosas e um dos principais players de educação continuada na área médica. A companhia é formada por uma comunidade de aprendizagem com aproximadamente 350 mil pessoas, composta por mais de 332 mil estudantes e cerca de 18 mil educadores, distribuídos em 18 instituições de ensino superior e em mais de 570 polos educacionais por todo o Brasil. Integradas também ao Ecossistema Ânima estão marcas especialistas em suas áreas de atuação, como HSM, HSM University, EBRADI (Escola Brasileira de Direito), Le Cordon Bleu (SP), SingularityU Brazil, Inspirali e Learning Village, primeiro hub de inovação e educação da América Latina, além do Instituto Ânima.
Em 2021, a Ânima conquistou o 1º lugar no setor serviços e ficou na 45ª posição no ranking das 150 empresas mais inovadoras do Brasil pelo Prêmio Valor Inovação – parceria do jornal Valor Econômico e a Strategy&, consultoria estratégica da PwC. Além disso, foi destaque no Guia ESG da revista Exame como uma das vencedoras na categoria Educação e conquistou, em 2019, o prêmio Mulheres na Liderança, na categoria Educação, iniciativa da ONG Women in Leadership in Latin America (WILL). Desde 2013, a companhia está na Bolsa de Valores, no segmento de Novo Mercado, considerado o de mais elevado grau de governança corporativa.