Quadrilhas, bandeirolas, correio elegante e fogueiras, são itens fundamentais nas populares festas juninas, mas para muitos o destaque principal fica por conta das comidas e bebidas típicas da época. Apesar de encantarem o público, essas delícias muitas vezes possuem nutrientes que não podem ser consumidos por pessoas com diabetes ou intolerância à lactose. Para garantir que todos curtam uma das datas comemorativas mais celebradas do Brasil, confira algumas dicas que podem ser adotadas na hora de elaborar os tradicionais pratos.
Aline Silva dos Reis, professora do Centro Universitário Una Uberlândia, que integra o ecossistema Ânima Educação, conta que a principal dificuldade de pessoas com alguma restrição alimentar é desconhecer a composição nutricional das preparações, causando dúvidas na hora de consumi-las. “Algo que ajudaria muito seria a divulgação de informações nutricionais como a descrição ‘contém lactose’ ou ‘contém açúcar de adição’ próximo à área de distribuição das comidas juninas. Essa divulgação auxilia quem tem restrições dietéticas na hora de fazerem suas escolhas. Como muitas das preparações típicas contém em seus ingredientes o leite integral e a sacarose, pessoas que possuem intolerância à lactose ou diabetes podem ficar confusos na hora de aproveitar as festanças do mês de junho”, pontua ela.
Como adaptar as típicas receitas juninas
A especialista explica que na composição dos tradicionais pratos existem diversos nutrientes que não são aconselhados para diabéticos e intolerantes à lactose. A canjica junina, por exemplo, normalmente é acrescida de outros ingredientes ricos em energia como açúcar, paçoca, amendoim e leite integral. “Já o quentão, em um copo de cerca de 200 ml, existem 30 gramas de açúcar de adição, valor que já ultrapassa a recomendação de consumo diário deste monossacarídeo que é recomendado pela Organização Mundial de Saúde (OMS)”, destaca ela. Aline também fala que o famoso mingau de milho, que por conter leite bovino em sua receita, pode apresentar quantidades significativas de lactose em sua composição.
Apesar disso, a nutricionista reforça que uma das festas mais aguardadas pelos brasileiros pode e deve ser aproveitada por pessoas com restrições alimentares. Para as pessoas que possuem diabetes (mais de 13 milhões de brasileiros segundo a Sociedade Brasileira de Diabetes), ou são intolerantes a lactose (53 milhões de pessoas de acordo com o Instituto Datafolha), a especialista compartilha algumas receitas adaptadas, confira:
Mingau de milho verde sem açúcar e sem lactose
Ingredientes:
– 4 espigas de milho (1 kg)
– 1/2 xícara (360 ml) de leite de coco
– 1/2 xícara (120 ml) de água
– 1/2 de xícara (100 g) de xilitol
– 1/4 de colher (chá) (1 g) de canela em pó
Modo de Preparo:
– Debulhe as espigas com uma faca.
– Coloque os grãos no liquidificador, junte o leite de coco e a água e bata bem.
– Coe a mistura numa peneira forrada com um pano de prato e coloque numa panela.
– Junte o xilitol e leve ao fogo brando, mexendo sem parar, por uns 20 minutos, até o creme ficar espesso.
-Despeje numa tigela, polvilhe a canela, deixe esfriar um pouco e leve à geladeira.
– Sirva gelado.
Bolo de milho sem açúcar e sem lactose:
Ingredientes:
– 3 ovos
– 1 lata de milho verde
– 1 lata de leite sem lactose ou leite vegetal
– 3 colheres (sopa) de leite em pó desnatado zero lactose
– 100 g de coco ralado
– 3 colheres (sopa) de óleo
– 3 colheres (sopa) de adoçante culinário]
– 1 colher (sopa) de fermento em pó
Modo de preparo:
– Bata todos os ingredientes no liquidificador, exceto o fermento.
– Após a massa batida, inclua o fermento e mexa com uma colher.
– Unte uma forma de furo no meio com margarina e farinha de trigo, despeje a mistura e leve ao forno por 40 minutos.
– Espete um palito e se ele sair limpo, pode desligar e servir quentinho ou deixar esfriar e se deliciar assim também.
Sobre a Una
Com 60 anos de tradição em ensino superior, o Centro Universitário Una, que integra o Ecossistema Ânima, oferece mais de 60 opções de cursos de graduação. Está entre os melhores centros universitários do país, pelo MEC, e é destaque na edição 2021 do Guia da Faculdade, iniciativa da Quero Educação com o jornal O Estado de São Paulo. Pelo ranking, a maioria dos seus cursos foi classificada positivamente. A instituição preza pela qualidade acadêmica e oferece projetos de extensão universitária que reforçam seus pilares de inclusão, diversidade, acessibilidade e empregabilidade.
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Sobre a Ânima Educação
Com o propósito de ‘Transformar o Brasil pela Educação’, a Ânima é o maior e o mais inovador ecossistema de ensino de qualidade do país com um portfólio de marcas valiosas e um dos principais players de educação continuada na área médica. A companhia é formada por uma comunidade de aprendizagem com cerca de 350 mil pessoas, composta por 321 mil estudantes e 18 mil educadores, distribuídos em 18 instituições de ensino superior e em mais de 400 polos educacionais por todo o Brasil. Integradas também ao Ecossistema Ânima estão oito marcas especialistas em suas áreas de atuação, como HSM, HSM University, EBRADI (Escola Brasileira de Direito), Le Cordon Bleu (SP), SingularityU Brazil, Inspirali e Learning Village, primeiro hub de inovação e educação da América Latina, além do Instituto Ânima.
Em 2021, a Ânima conquistou o 1º lugar no setor de serviços e ficou na 45ª posição no ranking das 150 empresas mais inovadoras do Brasil pelo Prêmio Valor Inovação –parceria do jornal Valor Econômico e a Strategy&, consultoria estratégica da PwC. Além disso, foi destaque no Guia ESG da revista Exame como uma das vencedoras na categoria Educação e conquistou, em 2019, o prêmio Mulheres na Liderança, na categoria Educação, iniciativa da ONG Women in Leadership in Latin America (WILL). Desde 2013, a companhia está na Bolsa de Valores, no segmento de Novo Mercado, considerado o de mais elevado grau de governança corporativa.