O endividamento das famílias brasileiras é uma realidade desencadeada por um panorama econômico de lenta recuperação e elevadas taxas de inflação e desemprego.
Diante de tantas incertezas, as micro e pequenas empresas, sobretudo, dos setores de comércio e serviços, foram as mais impactadas pelas dívidas do consumidor final, principalmente por não possuírem o capital necessário para se manterem diante das imprevisibilidades do mercado.
No entanto, embora o isolamento social tenha gerado efeitos históricos sobre a economia brasileira, 67% dos empresários locais conseguiram controlar a taxa inadimplência durante todo o período da pandemia. É o que aponta a última pesquisa realizada pela CDL Uberlândia.
Entre os dados apurados, o estudo revela que, das 33% empresas afetadas pelo aumento do endividamento na pandemia, 35% sinalizaram uma alta acima de 10%, enquanto as demais entrevistadas confirmaram um crescimento abaixo dessa média. 26% citaram uma margem de 3% a 5%; 21% tiveram um aumento de 5% a 10% e 18% cresceram até 3%.
As principais justificativas apontadas pelo atraso dos clientes são: descontrole financeiro (38%), desemprego (29%), redução de renda (19%) e até esquecimento (14%).
Sobre o processo de cobrança, o levantamento revela que 48% dos proprietários assumem o papel de contatar o devedor, 32% possuem um departamento próprio de cobrança; 16% têm um profissional específico para a função, 2% terceirizam a demanda para escritórios especializados e outros 2% encaminham a questão para seus departamentos jurídicos.
Com relação aos canais de contatos utilizados para falar com o inadimplente, 39% das empresas ainda optam pela ligação telefônica, 32% preferem o WhatsApp, 15% trabalham com e-mails, 11% fazem a abordagem presencial e 3% utilizam serviços de caixa postal.
A respeito do índice médio de recuperação mensal da dívida, a sondagem indica que 33% dos entrevistados conseguem recuperar até 10% dos débitos, 31% resgatam acima de 50%, 26% conseguem reaver de 11% a 30% e 10% chegam na faixa de recuperação de 31% a 50%
Questionados sobre as consequências mais significativas desse déficit sobre o negócio, as empresas citaram: a necessidade de aumentar o preço de produtos/serviços (39%), empréstimos para compensar o rombo no caixa (28%), a dificuldade de pagar fornecedores (23%) e o gasto com ações judiciais (10%).
Outro dado interessante é que 82% dos empresários consultam o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) durante a venda para avaliar o histórico de seus clientes e os riscos da negociação.
Soluções voltadas para a recuperação de crédito
Hoje a CDL Uberlândia oferece soluções diversificadas para combater a inadimplência, que vão desde a prevenção até a efetividade do recebimento da dívida. O objetivo é recuperar o crédito sem perder o foco no relacionamento com o cliente e de forma otimizada, para que o empresário ganhe tempo para se dedicar a outras questões do negócio.
“Buscamos melhorar o fluxo de caixa dos nossos associados, implementando recursos capazes de recuperar crédito através de atendimento mais dinâmico e direto, já que o comportamento do consumidor pós-pandemia está cada vez mais voltado para a praticidade digital”, ressaltou a gerente soluções e negócios, Renata Barbosa.
Por meio do serviço SPC CONSULTA, a empresa consegue acessar informações detalhadas sobre o CPF/CNPJ de seus clientes e até ativar insumos, como o SCORE DE RECUPERAÇÃO, que avalia a probabilidade do consumidor quitar o seu débito, caso possua restrição..
Outra novidade é o chatbot de cobranças ANA, que consegue negociar dívidas, emitir segunda via de boleto, consultar formas de pagamento e informar débitos em atraso pelo WhatsApp. Economia para a empresa, praticidade para o cliente.