Depois de quase dois anos de isolamento, a Cia. mineira reencontra o público presencialmente com apresentações teatrais e atividades formativas.
Depois de quase dois anos sem contato presencial com o público devido à pandemia de Covid-19, o Grupontapé, Cia. teatral da cidade de Uberlândia, interior de Minas Gerais, colocou o pé na estrada e partiu para mais uma circulação, em dezembro. Por meio do projeto “Grupontapé na estrada II”, o grupo apresentou-se em Uberlândia-MG e Uberaba-MG, no mês de novembro, e no final do mesmo mês e início de dezembro, fez a circulação do seu trabalho com apresentações da peça Balaio Popular e atividades formativas em Leme-SP (21 e 22 /11), Sete Lagoas-MG (02 e 03/12) e Contagem-MG (04/12).
“Nós levamos um dos espetáculos mais tradicionais do Grupontapé, o Balaio Popular, que foi constituído com a linguagem de teatro de rua. Foi uma grande emoção para todos os integrantes do grupo reencontrar o público em cada uma destas cidades”, comenta a atriz e cofundadora da Cia., Kátia Bizinotto.
O “Grupontapé na estrada II” foi um dos projetos que o grupo não quis alterar para o universo online, durante a pandemia, e por isso ele ficou suspenso até a retomada das atividades do setor cultural. “Por acreditar que esse dia chegaria e que seria importante esse encontro com o público das cidades, levando arte e um pouco de alegria para as pessoas, mas não só isso, pois ainda pudemos ministrar as oficinas para professores e arte-educadores, compartilhar com alunos que assistiram às palestras”, justifica o diretor de produção do Grupontapé, Rubem dos Reis.
Balaio Popular
Concebido na linguagem do teatro de rua, o espetáculo Balaio Popular do Grupontapé une a pesquisa feita pelo grupo do universo da cultura popular e o trabalho do diretor Fernando Limoeiro, professor do Teatro Universitário de Belo Horizonte-MG, grande conhecedor do teatro de rua e da cultura popular.
“Balaio Popular” é um espetáculo que mostra as tradições populares e a religiosidade com enfoque principalmente no universo mineiro.
A peça, que tem duração de 30 minutos e conta com quatro atores em cena, acontece dentro do círculo de balaios, que é o espaço cênico e resgata a arte de contar histórias, valorizando a cultura popular por meio das lendas, parlendas, brincadeiras, provérbios, jogos e cantigas populares que perduram de geração em geração.
Apoio
O projeto “Grupontapé na estrada II” tem o incentivo da Lei Federal de Incentivo à Cultura e teve o patrocínio de diversas empresas.