Você já ouviu falar em Medicina Nuclear?

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Maior complexo hospitalar privado de Uberlândia é referência nesse assunto em Minas Gerais.

A Medicina Nuclear está entre os métodos mais inovadores para o diagnóstico e tratamento de várias enfermidades, entre elas o câncer e algumas doenças cardiovasculares e neurológicas. Com o objetivo de sempre oferecer tratamentos e diagnósticos de qualidade, o Santa Genoveva Complexo Hospitalar ampliou e renovou completamente o serviço de Medicina Nuclear.

 

Mas o que é a Medicina Nuclear?

Segundo a  Sociedade Brasileira de Medicina Nuclear (SBMN), a medicina nuclear é uma especialidade médica que utiliza métodos seguros, praticamente indolores e não invasivos. Emprega quantidade mínima de substância radioativa (radiofármaco) como ferramenta para realizar exames de imagem do funcionamento dos órgãos e tecidos vivos, e para administrar tratamentos.

 

Quando ela é indicada?

“Ela está indicada sempre que se deseja identificar uma doença que afeta precocemente o funcionamento de algum órgão passível de estudo, como o coração, ou tratar um processo patológico, como o câncer da tireoide. Conseguimos oferecer à população a mais completa relação de exames cintilográficos e tratamentos radioisotópicos, com atual e segura tecnologia”, explica o coordenador e responsável técnico do serviço de Medicina Nuclear do Santa Genoveva Complexo Hospitalar, Giovany Silva Pereira.

 

O diferencial

De acordo com o médico, em alguns pontos, a Medicina Nuclear pode lembrar a radiologia e a radioterapia. “A grande diferença com a radiologia, que, via de regra, estuda a forma dos órgãos, é que, por meio das cintilografias, conseguimos estudar a função de determinado órgão, gerando informações complementares para o diagnóstico. Em relação à radioterapia, que utiliza uma fonte radioativa selada fora do corpo, a diferença está no fato de, na medicina nuclear, utilizarmos fontes radioativas abertas, transportadas por carregadores que levam a radiação para dentro das células que desejamos eliminar”, esclarece o especialista.

“É importante ressaltar que o Santa Genoveva Complexo Hospitalar é o primeiro e único hospital da cidade a preparar dois novos e confortáveis quartos terapêuticos, dedicados especialmente ao tratamento do câncer da tireoide. O serviço de medicina nuclear do complexo, o ISA Cintilografia, é autorizado pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) como instalação radioativa apta a realizar altas doses para Radioiodoterapia com internação”, complementa o coordenador do serviço de Medicina Nuclear.

Ainda, segundo o médico, o Santa Genoveva é um dos poucos hospitais autorizados e equipados para tratar o câncer de fígado com Radioembolização por microesferas. “Esse é um procedimento inovador, realizado na Sala Híbrida. Microesferas radioativas capazes de destruir o tumor por interromper sua irrigação sanguínea, são empregadas de modo direto e preciso, o que evita o comprometimento de estruturas vizinhas. É um procedimento minimamente invasivo e altamente efetivo”, explica Giovany Silva Pereira.

Entretanto, a Medicina Nuclear vai muito além. Por meio dela é possível, inclusive, identificar problemas antes mesmo que estes causem sintomas. “Fazemos isso, por exemplo, através da cintilografia de perfusão miocárdica. Este exame, também conhecido como MIBI, é capaz de identificar a doença nas artérias que nutrem o coração muito antes de o paciente sentir algo, permitindo assim que o cardiologista trate precocemente a doença e evite que ela evolua para um infarto. Visto que a Medicina Nuclear estuda a função dos órgãos, e não sua aparência, ela consegue frequentemente, com muita precocidade, identificar doenças em tempo hábil de permitir aos médicos iniciar tratamentos que mudam sua história natural, muitas vezes evitando um desfecho fatal”, finaliza Dr Giovany.

 

O Complexo Hospitalar

Com mais de quatro décadas de história, o Santa Genoveva Complexo Hospitalar segue investindo em inovação para responder às demandas das novas gerações, promover a saúde, em amplo sentido, e manter a tradição de pioneirismo preservada desde a fundação, em 1975.

O hospital, que sempre se destacou como pioneiro, conta com um corpo clínico que trabalha com excelência em todas as áreas da medicina e com uma preocupação ímpar com o bem-estar do paciente.