A próstata é uma glândula do sistema genital masculino localizada abaixo da bexiga (na parte baixa do abdômen) e, muitas vezes, só é lembrada quando o câncer aparece. De acordo com o Instituto Nacional do Câncer (INCA) no Brasil, o câncer de próstata é o segundo mais comum entre os homens. Normalmente, ela tem o tamanho de uma noz, mas com o passar dos anos ela tende a aumentar, porém não significa que se tornará cancerígena.
De acordo com o urologista do Hospital Santa Clara, Dr. Rafael Soares Fogaça de Aguiar, a principal função da próstata e produzir um líquido que nutre e ajuda na movimentação dos espermatozoides. “Esse líquido protege os espermatozoides da acidez vaginal, mantendo seu DNA e prolongando a vida dele para dar tempo de chegar ao óvulo. O canal da uretra passa dentro da próstata, por isso, alguns problemas nessa glândula podem afetar a micção. Ela é uma glândula importante, mas não é vital. Então, um paciente com câncer pode se submeter a retirada da próstata e seguir uma vida normal”, explica o médico.
Fatores de risco
Os fatores de risco para o câncer de próstata são: excesso de gordura corporal, estilo de vida (hábitos alimentares), genética e, principalmente a idade avançada.
Quais os primeiros sinais?
No início, o câncer de próstata evolui de forma silenciosa. Por isso é importante manter os exames em dia para que o médico analise qualquer alteração que possa acontecer sem sintoma. “Já quando começam a aparecer os primeiros sinais costumam ser: dificuldade para urinar, vontade de urinar várias vezes ”, alerta o urologista.
Exames para o diagnóstico de problemas na próstata
“Para avaliar se a próstata está saudável, existem alguns exames de rotina para os homens: o toque retal é o mais importante deles. Onde o médico identifica o tamanho e forma da próstata. Outro exame é a dosagem sanguínea do PSA, que é uma enzima produzida pela próstata e tende a aumentar na presença de doenças. Também pode ser feita a ultrassonografia da próstata para visualizar nódulos suspeitos”, informa o especialista.
Tratamento
“Enquanto a doença está somente na próstata é possível fazer cirurgia e radioterapia. Nos casos mais avançados é preciso incluir tratamento hormonal, além da radio e cirurgia. Quando o tumor já se espalhou o mais indicado é o tratamento hormonal. Todas as dúvidas quanto aos riscos e tratamentos mais adequados para o seu caso devem ser discutidos com o seu médico”, finaliza o doutor.
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