A bailarina do Projeto Pé de Moleque/Ballet Vórtice, Ana Luiza Moraes Sartini, de 14 anos, ficou em primeiro lugar na seletiva Sul Americana para o Prix de Lausanne, marcada para os meses de janeiro e fevereiro de 2021, na Suíça. A competição é uma das mais importantes do mundo e é voltada para jovens bailarinos que buscam seguir uma carreira profissional. Ao final da competição muitos deles recebem bolsas de estudo nas melhores escolas e contratos nas melhores companhias de dança ao redor do mundo.
Sartini faz aulas de ballet no Projeto Pé de Moleque/ Ballet Vórtice desde os 9 anos de idade e já se destacou em diversos festivais no Brasil e exterior. Participou das finais do Youth America Grand Prix de Nova York em 2016, 2017 – quando ficou em terceiro lugar na categoria pré-competitiva, a única premiação feminina dada a uma representante brasileira na competição – e nas edições de 2018 e 2019.
Também em 2019, a bailarina participou da seletiva brasileira do YAGP, em São Paulo, ficando em 3º lugar com a variação clássica Aurora e 3º lugar com o solo contemporâneo Melodia, uma coreografia de Carol Segurado. Sartini também participou da última edição do Festival de Danças de Joinville e alcançou o 2º lugar dançando o pax de deux de La Fille Mal Gardée com o bailarino João Vitor Percilio, o 3º lugar com a variação clássica Aurora e 3º lugar com o solo contemporâneo Melodia.
Assim como a Sartini, outros bailarinos do Projeto Pé de Moleque já participaram do Prix de Lausanne. Em 2019, João Victor Percilio recebeu a sexta beka oferecida pela competição que permitiu que ele escolhesse em qual escola de ballet do mundo gostaria de estudar. Hoje é aluno da San Francisco Ballet, nos Estados Unidos. Antes dele, Victor Caixeta recebeu 18 bolsas de estudo e hoje é uma das estrelas do Ballet do Teatro Mariinsky, em São Petersburgo, na Rússia. Outro bailarino do Projeto Pé de Moleque que já passou pelo Prix de Lausanne foi Daniel Robert, que hoje é contratado pelo Ballet Nacional da Holanda.
Para a idealizadora e diretora artística do Projeto, Guiomar Boaventura, a oportunidade de participar do Prix de Lausanne faz toda a diferença na carreira de um jovem talento, abre muitas possibilidades de um futuro e de uma carreira promissora.