Saiba a importância da doação de sangue para pets

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No Dia Nacional do Doador de Sangue, 25 de novembro, a data ganha um novo olhar. Ela destaca a importância universal da doação, que se estende também para o mundo animal. Essa é a única forma de garantir o suprimento de sangue. Ele é essencial para salvar vidas todos os dias, sejam elas de humanos ou de pets.

O diretor clínico do Hospital Veterinário Municipal de Curitiba, Rafael Binder, usa o exemplo animal para reforçar a causa. “Muitas pessoas não sabem, mas cães e gatos também podem ser doadores e ajudar a salvar vidas. Em casos de doenças imunes ou cirurgias complexas a transfusão é crucial. É um ato de amor que salva não só humanos, mas também aqueles que nos dão tanta alegria”, explicou.

A doação de sangue animal é um recurso que auxilia no suporte à vida. Em casos de traumas graves, acidentes, intoxicações ou cirurgias de alto risco, a transfusão muitas vezes, é decisiva para estabilizar o quadro. Assim como nos humanos, o sangue é um recurso vital e escasso no mundo animal. A falta de doadores testados e qualificados pode ser a diferença entre a vida e a morte para um pet.

Para cães serem doadores: é necessário ser jovem, com idade entre um e cinco anos, peso mínimo de 25 kg. Devem ter vacinação e vermifugação rigorosamente em dia, temperamento dócil e tranquilo. O pet não pode ter recebido nenhuma transfusão de sangue e deve estar livre de doenças crônicas ou infecciosas. O intervalo entre doações é de 6 meses.

Já para gatos: a idade também é entre um e cinco anos. O peso mínimo é de 4,5 kg. Precisam ter vacinação e vermifugação atualizadas, comportamento calmo, apto para contenção suave. Devem estar livres de doenças e testado negativo para FIV / FeLV e também não ter histórico de transfusão anteriores.

Binder lembra que o responsável que levar seu animal de estimação para uma consulta de rotina ou check-up no Hospital Veterinário Municipal de Curitiba, poderá, se assim desejar, informar que gostaria de cadastrar o paciente para ser um herói. Desta forma, o veterinário irá adicionar a observação na ficha do paciente que ele é um potencial doador. Em casos de necessidade, entraremos em contato para agendar a doação”, explicou Rafael Binder, Diretor Clínico do Hospital Veterinário Municipal de Curitiba.